terça-feira, 15 de julho de 2025

Houve um tempo em que me arreliava

 


Um tempo em que qualquer maneira de ser que fosse muito diferente da minha e me destruísse as minhas expectativas, os meus prazeres ou momentos da minha felicidade, me irritavam sobremaneira. Desgastei-me com ditos, alguns mentirosos, com procedimentos, com actos que achava que não merecia.

Depois, sem fazer muito por isso, veio o tempo da aceitação. Sei que nunca irei mudar nada, que tudo continuará igual, ou por personalidade, ou por intencionalidade, e deixei de me importar. Tanto me dá que o rio corra para a direita como corra para a esquerda ou até resolva voltar a montante. Para mim, está tudo bem!

Cuidar do meu bem estar, porque sou uma pessoa com necessidades e gostos que a cada dia que passa se tornam mais urgentes. Fiz tudo o que pude. Sofri durante anos um desgaste enorme somatizado, muitas das vezes. 

Chegaram os dias de paz. Uma paz conseguida à custa de muita "guerra" interior.

Pensam assim? Pois muito bem! Podem continuar que a mim não me influenciará nunca mais. 

Mesmo que os pensamentos passem a acção, adapto-me porque o mundo não é perfeito. Eu não faria! Mas quem sou eu? Daqui a 30 anos ninguém saberá! Relativizar dá uma perspectiva muito sábia à minha maturidade.

Agora vou ali investigar uns assuntos que me interessam e da parte da tarde vou sair com amigas de longa data. 

É só mudar o chip! A qualquer momento da nossa vida. Tivera eu a sabedoria para o ter mudado muito antes!


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