Este ano tenho grupos mais pequenos de alunos o que me permite conhecê-los melhor e, nos pequenos intervalos entre aprendizagens, eles querem sempre saber mais alguma coisa sobre mim e eu sobre eles.
Nestes momentos vem sempre a pergunta certa: Quantos anos tem?
Quando eu respondo vem sempre invariavelmente a mesma resposta: Ah! É da idade da minha avó! Muitas vezes, a avó é mais nova do que eu!
Que havemos de fazer? Aceitar e valorizar quando eles dizem: Não parece nada!
Mas um amargo de boca fica cá sempre. Ainda não me habituei ao envelhecimento porque no meu coração continuo a menina de sempre.
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