quinta-feira, 31 de julho de 2014

Coisas estranhas


Tenho o cabelo em desalinho. Ando sempre de havaianas. Não tenho maquilhagem. Uso o primeiro trapo que apanho logo pela manhã. A maior parte do dia ando de fato de banho. Tomo banho no jardim e não trato dos pés. Ando ao sabor das horas sem tempo marcado. Nenhum dia é igual.
Apesar de parecer estranho...estou feliz! 
As coisas realmente importantes sentem-se! Não se vêem!

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Coisas simples e pequenas


A beleza dos pormenores. O encanto da simplicidade!

Tempo sem história


Levantar cedo, tomar o pequeno almoço no jardim e começar a caminhada. Passagem por um bar de praia para um café. O único em todo o dia que também é necessário desabituar da cafeína. Chegar a casa e almoçar coisas leves porque o Verão assim manda. Entrar para dentro de casa por um par de horas porque o sol queima. Depois, sair para a praia pelo caminho das dunas que me diz tanto. 
A noite chega e o corpo pede descanso!
Ficava neste modo a vida toda!
 Talvez tenha tanta graça porque é só por uma semana, sei lá!

terça-feira, 29 de julho de 2014

Passeios no paraíso


Só se ouve o marulhar e as gaivotas. Tudo o resto ficou para trás.  Deixar os pés marcados na areia molhada. Conversar sobre o ontem e o amanhã que o hoje é para sorver.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Das coisas simples


que constroem umas grandes férias. Dormir até não apetecer. Manhãs de névoa para passeios pela beira mar. Barcos que passam carregados de gente. Pescadores solitários. Gaivotas que descansam sobre a água. Um café em bares bonitos e que faziam falta. Almoço no jardim com a melhor fruta do mundo. Tardes de praia deserta e já com sol. Deitar cedo porque o corpo pede descanso. 
Dias que vão deixar saudades.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Já preparei tudo


E hoje ao final da tarde, começa uma semana sem pensar em nada! Sem programações e trabalho eternamente inacabado. 
Amanhã há sardinhada no jardim do costume e isso deixa-me feliz. Uma passagem pelo mercado local cheio de coisas boas e está feito. A mesa posta, o carvão aceso, sangria feita e muita animação.
Como disse uma grande amiga: Acaba o trabalho depressa e vai fazer as malas. Precisas de férias, sol, mar...
 Bom fim de semana.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Coisas impossíveis


Estou há três horas a tentar lembrar-me do que fiz pelo bem da humanidade neste último ano para escrever um relatório de auto avaliação! 
Trabalhar com e para alunos e ter o sonho de uma escola ideal não é facilmente impresso em papel!
 Vive de olhares, palavras na hora certa, tons de voz diferentes para falar com eles, umas vezes, calmamente, outras vezes mais alto para que acorde a pessoa que há em cada um deles e acabe com a inércia que lhes tolhe os dias.
 Vive de momentos inesperados que os vão cativando.
 Vive do respeito com que os trato vendo em cada um deles um ser humano que tem muito para dar ao mundo.
 Vive de acreditar neles e de lho dizer todos os dias.
 Vive dos sorrisos que me dão nos corredores escuros quando passam por mim.
 Vive dos amuos deles quando eu os repreendo ou os castigo.
 Vive das descobertas que fazemos uns dos outros em todos os dias.
 Vive dos passinhos positivos que dão em cada dia e me alegram para lá de tudo.
 Vive em todos os mau gestos que não o foram porque se lembraram do que lhes disse e se controlaram.
 Vive dos apertos de mão com que selámos todas as promessas feitas.
Vive da amargura e do baixar dos olhos deles sempre que quebraram as promessas feitas.
Vive do tentar uma e outra vez.
Vive em todos os momentos em que sentiram que eu era de confiança e me contaram alguns dos seus segredos.
Vive em todas as vezes em que lhes dei parabéns, que subi as escadas para os felicitar, que lhes emendei trabalhos e os ensinei a fazer sempre melhor.
Vive em todos os momentos em que juntos delineámos o futuro e o sentimos possível neste país em crise.

E como é que eu coloco isto tudo no papel??!!

terça-feira, 22 de julho de 2014

Faltam 3 dias


Para chegar, poisar as malas e começar as férias. É uma semana, por agora, mas vai saber a 7!
Vai estar bom tempo! No fim de semana temos casa cheia. Depois, ficamos os dois.
Muito peixe grelhado e muitos verdes. Longos passeios pela areia quente. Manhãs que começam tarde  com o cheiro do café acabado de fazer na cozinha. A névoa matinal que acompanha o lento pequeno almoço. O não pensar em nada e viver ao sabor do que apetece. O nosso caminho que vai dar à melhor praia do mundo.


Começar a treinar!


7 coisas que as pessoas mais felizes do mundo fazem todos os dias.
1. They devote a great amount of time to their family and friends, nurturing and enjoying those relationships.
2. They are comfortable expressing gratitude for all they have.
3. They are often the first to offer helping hands to coworkers and passersby.
4. They practice optimism when imagining their futures.
5. They savor life's pleasures and try to live in the present moment.
6. They make physical exercise a weekly and even daily habit.
7. They are deeply committed to lifelong goals and ambitions (e.g., fighting fraud, building cabinets, or teaching their children their deeply held values).
8. Last but not least, the happiest people do have their share of stresses, crises, and even tragedies. They may become just as distressed and emotional in such circumstances as you or I, but their secret weapon is the poise and strength they show in coping in the face of challenge. [The How of Happiness]

E depois do último post...


Lembrei-me de uma turma de alunos interessantíssimos que tive há muitos anos e com quem fiz imensas coisas diferentes em prol da Geologia e para alegria deles. Visitámos feiras de minerais e exposições, fomos à Serra ver in loco todas as características da paisagem cársica, passeámos muito vendo em tudo as marcas do tempo e as transformações tectónicas. As aulas eram espaços vivos de perguntas inteligentes e de debates acalorados. 
Muitos  apaixonaram-se pelas Ciências da Terra. Um deles seguiu a sua paixão e arrependeu-se. E eu senti-me culpada e a sentir que tinha de moderar o meu entusiasmo.
Coisas de ensinar!

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Coisas que me acariciam a alma


Saída da escola na hora do almoço. Uma senhora olhava as pautas e pediu a minha ajuda. e, de repente:
Professora Eulália?? Não me diga que é a senhora! Nunca mais a tinha visto! Teve um bebé não teve?
-Sim, há 23 anos!
-Eu era sua aluna nessa altura!  Fomos a sua casa vê-la quando nasceu o bebé! Lembra-se? (eu lembrava-me)
- Foi há muito tempo!
-Pois foi mas nós chorámos tanto quando se foi embora!! Gostávamos tanto de si e das suas aulas! Sempre lá fora, a observar os solos, as rochas e as coisas! Nem sei como não fui para Ciências! Eu gostava tanto mas tanto de tudo aquilo e de como nos ensinava!
E mais um abraço sentido enquanto a emoção crescia.
Hoje, da parte da tarde, o trabalho fez mais sentido e as lutas que travo pelos alunos tornaram-se batalhas a vencer. 
Soube bem! Muito bem!

domingo, 20 de julho de 2014

Faltam 5 dias!


Cheiiinhos de trabalho. Mas pensar em sentido decrescente faz com que o tempo não pareça tão comprido e o trabalho não seja tão penoso.
Daqui a 5 dias estaremos por aqui! A ouvir o mar, a desfrutar as tardes sem tempo, a gozar o nosso jardim fechado onde somos reis, a ler, a apanhar sol logo pela manhã e a conversar só porque sim.
Daqui a 5 dias começarei as férias na minha casa preferida! A oeste!

sábado, 19 de julho de 2014

4 à mesa


E uma alegria miudinha invade-me. Não há cansaço,  vontade de não fazer, monotonia. Saio pela manhã, tempo contado para a caminhada, segue-se o mercado, continua na cozinha em saladas novas e pratos diferentes que sei que gostam. Compram-se os mimos e veste-se a mesa com toalhas primaveris.
Hoje, estamos 4 à mesa! Nada mais interessa.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

NÃO LEVAR A VIDA TÃO A SÉRIO…É APENAS UMA HISTÓRIA



Levar a vida demasiado a sério é uma seca! Torna os nossos dias pesados, desgastantes e completamente sem piada. Para além disso, levar a vida a sério não é compatível com a alegria, paz e felicidade que desejamos. Isto porque, na minha opinião, a sensação de felicidade envolve leveza e desapego das histórias que a nossa mente nos conta sobre que deveria ou não estar a acontecer na nossa vida. Como se costuma dizer: “shit happens“! Tropeçar e espalhar-se ao comprido faz parte do jogo. Não há ninguém que esteja livre desses “tropeções” e, sim, acontecem e se ainda não te aconteceram, irão acontecer , simplesmente porque a vida acontece – com todas as coisas que a nossa mente considera “boas” e “más”.
O truque está em levantar, sacudir o pó, aprender a lição e seguir em frente. É apenas uma história – mais uma.

Dançar


Sempre gostei de dançar! Evadir-me através da música e dos movimentos. Ontem, cheguei a casa de rastos.
Fui à procura dos meus queridos anos 80, vesti algo comfortável e dancei até a alma se sentir lavada e o corpo pedir descanso.
Fiquei nova. A repetir hoje ao final do dia.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

E por que razão gostei tanto destes dias?


Porque estive com os meus irmãos como já há muito tempo não acontecia. Com o serão para nós, com todo o tempo do mundo para os nossos risos e para as nossas recordações e vivências que são só nossas. Sentir que estaremos uns para os outros até ao fim.
Recordar a nossa infância por aqueles lados, mais deles do que minha. Ouvi-los  dissertar sobre sítios que a mim não me dizem nada mas a eles dizem muito e eu ficar feliz só por estar ali, a imaginá-los pequenos a descobrir o mundo e as coisas.
Gostei muito!

Hoje, deixei o Porto!


Foram três dias muito bons e muito intensos no II Encontro Internacional da Casa das Ciências. A actualização de que necessitava, nisto de ensinar Ciências numa época de alta tecnologia e com tanto material para utilizar. Uma agenda apertada que se iniciava cedo e  que acabava perto das 8 da noite.
Comunicações que fizeram todo o sentido e me levaram a concluir que nisto de ensinar nunca estamos sozinhos e há sempre muitos que têm as mesmas inquietações.
Amanhã, recomeça o trabalho árduo de lançamento do próximo ano lectivo.
As férias ainda não se avistam!

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Necessito! Muito!


Dias sem tempo, sem horários, sem trabalho e sem coisas que têm de ser feitas, JÁ!
Há dias em que o sentimento de desperdício dos dias e da vida é muito grande. Dias em que se vê a rua à entrada do dia e quando o sol se põe. 
Pouco a pouco todos vão partindo para férias. Só eu por aqui fico! Calimero!

terça-feira, 8 de julho de 2014

Desafios


Um grande, grande desafio começa a ganhar forma. Vai fazer-me bem e vai puxar muito por mim. Com a idade, todos os desafios são grandes e tenebrosos.  Pelo menos ao principio.
Com os sítios que adoro como cenário tudo isto começa a ganhar alguma beleza e entusiasmo. 
Vamos lá!

domingo, 6 de julho de 2014

Momentos


Acabou o fim de semana. Pela Serra, com chuva, sol, momentos de paz e outros nem por isso. Como a vida. 
Gosto essencialmente de estar junto. De sentir que pertenço a um lugar e a um grupo chamado Família. Com todos os defeitos e todas as qualidades.
Bom começo de semana.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Da imperfeição das coisas e das pessoas


A vida deveria ser perfeita. As coisas e os acontecimentos deveriam ser arrumados e enfileirados à medida que os sonhamos e desejamos. Não haveria imponderáveis, coisas que deixam de acontecer à última hora, más disposições quando nos quereremos sentir felizes, lua nova quando desejamos a lua cheia.
E as pessoas? Ai a imperfeição das pessoas a que a idade não me habitua. Nem a própria nem a alheia. O sofrimento perante cada falhanço, a desilusão quando o outro não encaixa naquilo que necessitamos naquele momento, a frustração quando sentimos ter ficado aquém do que de nós esperavam.
Quando caio em mim, reconheço que exagero, que tudo é imperfeito e que todos temos dias menos bons. 
Necessito de baixar os braços, acabar a luta entre mim e este serzinho maléfico que me comanda e me exige todos os dias para além das minhas forças e me compromete a capacidade de ser feliz todos os dias. Este serzinho a que chamamos consciência, grilo falante, ou outra coisa qualquer. O meu, tem mesmo mau feitio!
Um dia destes, despeço-o e faço-me à vida!