sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

O que é que aprendeste este ano?


Parece fácil a resposta, não?
A ideia foi retirada de outro blogue mas tão importante que partilho a minha resposta:
Aprendi o sofrimento que traz o sentimento de  ingratidão. Sofre-se muito mas no fundo do túnel há sempre a luz de Deus a mostrar o caminho mais certo. Não o melhor, mas o mais certo para cada momento.
Aprendi a paciência e a noção exacta de que a vida nunca é como a sonhámos. Os sonhos vão mudando, encolhendo,  transformando as nossas vidas de outros modos que não o pretendido.
Aprendi que a vida muda de um momento para o outro como se de um milagre se tratasse. Hoje é assim mas amanhã pode ser totalmente diferente. Há que aproveitar as oportunidades.
Aprendi com muita alegria que tinha um papel importante no caminhar da minha neta, no transmitir das histórias, na continuidade do que somos como família.
Aprendi e senti a emoção sempre que a minha neta me demonstra que gosta de mim. Este amor totalmente novo transporta-me para outro estádio que não conhecia.
Aprendi  a dar mais valor ao tempo que passa. Acrescentei aos dias uma certa pressa em viver e conhecer porque, de repente, percebi que não tenho todo o tempo do mundo.
Aprendi a pensar mais em mim e nas minhas necessidades. 
Aprendi que cultivar as amizades é uma prioridade e dizer muitas vezes "gosto de ti" é um modo de fazer florescer o que está plantado há muito tempo.
Aprendi  que temos de dizer mais vezes aos nossos entes queridos que gostamos muito deles e dar-lhes muitos abraços. Parece que não é necessário mas é.

Depois há ainda umas habilidades e pensamentos que me perturbam e que ando a treinar e  que ainda não consegui aprender:
Ser como a Maria  da história que conta Jesus Cristo que se senta calmamente a ouvi-Lo e não como a Marta que cuida de tudo, organiza tudo, recebe os convidados e ainda ouve - " Maria escolheu a melhor parte...". Lá chegarei!
Ter consciência total daquilo que sou e daquilo que valho.
Não me importar absolutamente nada com o que pensam ou dizem da minha pessoa. Trabalho este assunto todos os dias mas ainda me dói de vez em quando.


quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Deixar os preconceitos


Todos sabemos o quanto a imagem é importante nos tempos que correm. 
Não é fácil envelhecer. Começar a ver as rugas aparecerem, ficarem sulcos fundos lembrando o passar do tempo sem haver maquilhagem que disfarce.
Já passou o tempo das intervenções morosas, com recuperações lentas, com medos de alteração de quem somos mudando a expressão.
Agora é a era das intervenções ligeiras, picadinha aqui e ali, ácido hialurónico que disfarça sulcos e torna a pele mais lisa.  Botox para as rugas da testa, para iluminar o olhar retirando os pés de galinha. 
Nada contra! Tudo a favor!
Uma face mais bonita, mais luminosa, com menos rugas apesar do avançar da idade. 
E não, não vou ficar tal e qual  a Lili Caneças cá do burgo nem a Duquesa de Alba de nuestros hermanos!
Para tudo é necessário arte e bom senso e eu tenho as duas!
Chegou o tempo de nova intervenção!
Divulgo porque o tempo dos preconceitos já lá vai! Cada uma de nós deve fazer consigo e com o seu corpo o que contribuir para que se sinta bem. Às urtigas com o que os outros pensam!
E sim, já  estou a chegar aos 57 e sou avó babada mas a ilusão da juventude nunca abandona uma mulher!

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Sobre o trabalho


As mães das mulheres da minha idade eram quase todas donas de casa. Houve um tempo da minha vida em que eu tinha a mãe e a avó sempre prontas a satisfazerem as minhas necessidades. Vidas de luxo!  Chegava do liceu e tinha a mesa posta! Guardanapo de pano personalizado. A avó servia-me, a mãe levantava o prato e lavava a loiça. Vidas perfeitas, portanto! Vidas que nunca consegui dar aos meus filhos a cem por cento.
A vida da minha geração é regida por horários e obrigações mas traz também bons momentos de convívio que faltaram às nossas mães. Destes momentos nascem amizades e amparos que nos vão suportando os dias e as dificuldades e tudo isso é positivo. As nossas mães eram mais solitárias, tanto nas alegrias como nas tristezas.
Traz também a necessidade de saltar da cama, fazer a maquilhagem, escolher a toilette, colocar o perfume que vai com o dia e os sentimentos e sair para a rua com o nosso maior sorriso mesmo que o coração não esteja assim tão belo.
No local de trabalho há sempre alguém que diz algo engraçado, outra que diz uma piada, outra que faz algo despropositado, outra que diz a palavra certa no momento certo e todos estes momentos vão cimentando amizades e amparando amarguras.
Hoje foi um dos dias de risos. Foi bom!

domingo, 17 de dezembro de 2017

Sobre guardar a vida em filmes


Tenho guardadas 30 e tal cassetes que mostram o  crescimento da nossa família. Hoje deu-me para visionar uma delas que retratava a festa surpresa dos 50 anos de casados dos meus pais! Chorei, emocionei-me, vi e ouvi o meu pai, vi os seus olhos a rir como eu gostava de ver, vi a minha mãe tão diferente, tão feliz, tão consciente. Os meus tios de quem tenho tantas saudades! Os filhos e netos tão pueris, tão diferentes, tão infantis! E os discursos? E tanta gente que ali estava e já não está!
E eu? Tão diferente!
Começo a pensar que não foi boa ideia tentar congelar o passado em cassetes video. Tinha ficado lá no sítio dele,  recordado apenas por memórias ténues e não pela beleza viva do riso lindo do meu pai que já não existe e de quem eu tenho tantas saudades.
 Sofria menos, tenho a certeza.

sábado, 16 de dezembro de 2017

O meu postal de Natal


Nós e o avô Américo! Falta a Canducha, a mais nova que ainda não tinha nascido. A pequenina, no meio das suas pernas, sou eu!
Esta foto é uma homenagem ao avô querido que morreu ainda "novo" com asma. Naquele tempo não havia os tratamentos que existem actualmente e  o avô dormia pouco com falta de ar. 
Um avô culto, atento aos netos, preocupado com a cultura, a instrução, o saber, o estudar  e com uma cultura geral muito acima da média reconhecida por todos os que com ele conviviam.
Era alfaiate. Como homem inteligente era muito bom naquilo que fazia desde capas para pastores até jaquetas típicas de difícil elaboração. 
Os filhos herdaram esta ideia fixa da necessidade de aprender todos os dias e de fazer sempre o melhor que se sabe e que se pode. Nós, os netos somos o resultado desta visão do avô, desta preocupação com os livros que inundavam as prateleiras lá de casa. 
Foi o melhor avô do mundo! Esta foto revela todo o amor que os netos sentiam por ele e a postura dele demonstra tudo aquilo que ele nos consentia e o quanto gostava de estar connosco. 
É uma foto de Verão porque às cavalitas dele se encontra o primo Américo que só cá estava de férias mas era como se sempre cá tivesse vivido. 
Foram nestes Verões sem fim que se criaram laços de família que ainda hoje perduram.
E como o  Natal é sinónimo de família desejo a todos um Natal cheio de família, de conversas, de risos ou silêncios, de olhares cúmplices e de todos os gestos que construam laços fortes para a vida.
FELIZ NATAL!

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

E por falar em filhoses...


Minha mãe sempre teve facilidade em fazer  estes doces tradicionais! Era normalíssimo amassar a massa, colocá-la num local quente e vê-la levedar enquanto o óleo aquecia. Era um processo rápido e eficiente
No entanto, em casa da madrinha Amélia as coisas não aconteciam deste modo! Fazer filhoses por aqueles lados era uma aventura familiar que ainda hoje me faz sorrir. A madrinha Amélia declarou-se, a partir de certa altura, incapaz de fazer levedar a massa. Era a minha mãe que ia lá para as fazer. Juntavam-se à lareira a prima Paula (prima da minha avó e já com uma certa idade) a prima Madalena e eu que por ali andava a verificar os procedimentos (como eu gostava de fazer!). 
O que é certo é que naquela cozinha a massa não crescia como na minha casa. Vira alguidar para um lado, agora para o outro, embrulha o alguidar num cobertor, coloca junto do lume... e por aí adiante. Lá para a uma da manhã o processo estava completo. A madrinha Amélia suspirava  de alívio, ficava com as filhoses prontas para o Natal e nós regressávamos a casa!
Só mais tarde pensei sobre este assunto: A  cozinha era enorme, separada do resto da casa por um passadiço e, embora tivesse uma  lareira, era fria. As massas levedas não gostam de frio e aí devia estar a razão para o enguiço.
 Que era um ritual engraçado, com tanta mulher a acrescentar hipóteses e soluções, era. Tão engraçado que chegou até hoje na minha memória como uma história a contar.

Um dia...


Daqui a uns tempos (anos!) vou ensinar à minha neta todas as receitas tradicionais da família! Vou começar pelas filhoses. No primeiro ano ela segura a taça e enfarinha a cara e vai olhando e observando avidamente como se faz. No segundo Natal, pode partir os ovos e juntar à massa e virar as filhoses quando já douradas de um dos lados. Depois junta o açúcar fino com a canela e passa uma por uma pela mistura. Sim, vai ser ela a empilhá-las em pratos natalícios e vai dizer orgulhosa -  fui eu que fiz!
E vai chegar o dia em que será já só mesmo ela a fazê-las ( muito melhores que as minhas com toda a certeza) e  lembrar-se da avó e dos Natais passados e deste amor com fio condutor com sabor a canela.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Aproximação do Natal

Todos os anos  começo a sentir o mesmo por estes dias. Um misto de emoções tão grande, uma vontade tão grande de poder estar em tanto lado onde acho que devia estar que a angústia começa a crescer. É necessário conjugar tanta coisa, tanta emoção, tanto ir e vir, que apetece passar de 23 a 26 sem passar por este tempo mágico que exige tanto de mim.
À memória só chegam os Natais de outrora, na aldeia, com a casa cheia e quente e a presença preciosa  dos que amava e constituíam todo o meu mundo. Não me esperavam em mais lugar nenhum!
Hoje já não sei o meu lugar! A minha mãe no lar  não conhece ninguém mas eu conheço-a e amo-a  e não seria ali que teria  de passar essa noite mesmo sabendo que ela não sabe que é noite de Natal?
Os meus irmãos companheiros de todos os meus Natais passados um para cada lado. Não seria com eles que eu deveria continuar a passar os Natais embora alguns já não estejam e a casa já não seja a mesma?
Não será com a  minha neta que entrou na minha vida tão intensamente, não viveu os Natais passados mas é a promessa viva dos Natais futuros, de abraços e de alegrias, de construção de laços, de futuro?
Talvez um dia consiga reunir neste dia todos os que amo num só local, num único abraço, numa única emoção. Talvez! Era o meu sonho!

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Soube bem


Ficar três dias por Lisboa. A casa é pequena o que faz com que  seja muito fácil aquecê-la. Imensa gente por todo o lado. 
Foi necessário fintar os hábitos da população em geral. Manhã bem cedo, logo que abre, compras necessárias no shopping, assuntos a tratar, bisbilhotar as novidades. Sair por volta do meio dia quando começam a chegar os que vêm almoçar e ficam pela tarde fora.
Chegar a casa, almoçar no quentinho e sair pela tarde para visitar monumentos  por esta altura sem ninguém. 
Regressar já com o escuro da noite, pegar num livro e descansar no silêncio da casa.
Foi muito reconfortante. Descansei como gosto: com doses certas de aprendizagem e de futilidade.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Podia te sido eu a escrever




A necessitar


De sair urgentemente desta rotina que me mata aos poucos e desta sensação de desperdício dos dias que me está a fazer sofrer.
A necessitar de sair por aí. Sem quê nem para quê. Só para sentir uma certa liberdade de escolha e de sentir que posso, SEMPRE, fazer o que gosto, quero e me apetece. Sem compromissos, chatices, coisas a fazer, coisas que têm, impreterivelmente que ser feitas naquele momento, coisas que fica bem serem feitas e ditas como me ensinaram os meus pais.
Às urtigas com tanta convenção. Quero só partir e ser EU.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

E agora ...


vou ali continuar a ler o livro que me encanta e já volto para jantar.
Bons momentos no quentinho da casa.  Chegar ao fim um dia de trabalho é mesmo muito bom!

Segunda


Há dias assim. em que apetece pura  simplesmente ficar na cama durante dias e noites até te apetecer levantar. 
Dias em que só a simples ideia de teres de te levantar, tomar banho e tudo o resto te deixam completamente down.
Hoje foi assim. Talvez seja só o corpo a explicar, com pormenor, que necessito de descansar a mente.
Descansar, descansar, descansar. Pensar positivo, pensar que tudo  tem o seu tempo, que tudo tem a sua maneira de nos ensinar. Que quer nos preocupemos, ou não, tudo segue igual.
Hoje seria o dia ideal para iniciar um retiro de tudo o que me preocupa. Um retiro em que nem fosse necessário fazer o esforço contínuo de racionalizar todos os pensamentos parvos que me assolam.


sábado, 2 de dezembro de 2017

Diminuir o ritmo


Há dias em que sentes que para a tua sanidade mental tens de deixar de pensar e de fazer. Recolher as asas, fechar a mente e entrar numa espécie de hibernação. 
Depois de algum tempo neste estado, que eu ainda considero ser uma perda de tempo, começas, pouco a pouco, a ter novamente vontade de fazer coisas que te esperam.
São desequilíbrios ténues mas que convém  ouvir e respeitar para que seja mais fácil levar a vida para a frente mesmo que em alguns dos dias essa tarefa se torne quase maior  que nós.
Hoje foi o dia!

O que eu gosto mesmo de fazer

Palácio de Queluz

Varsóvia - monumento à batalha de Grunwald

As delícias gastronómicas- Cracóvia

Dizem que gosto de ir às compras!!! Nem por isso! Gosto, isso sim, de descobrir oportunidades.
Mesmo, mesmo, gosto de:
Visitar monumentos, sejam eles palácios, museus, espaços de outrora, lugares com histórias giras para decorar e contar aos netos.
Fotografar. Uma nova paixão a que me ando a dedicar. Olhar com outros olhos tudo aquilo que já conhecemos e parecia banal.
Deambular por cidades com sol ou chuva e em boa companhia. Entrar em tudo o que é novo e chama a atenção.
Descobrir velharias, lojas de antiguidades, lojas de holandeses com boas oportunidades. Descobrir no meio do caos a tal peça que me faltava sem eu saber.
Viajar. Pegar no carro e sair quase sem destino. Também gosto quando preparo viagens ao pormenor para descobrir algo que procuro há muito tempo. A rota do Românico ainda espera por mim, assim como o Palácio da Brejoeira e  o solar da casa de Mateus. Voltar a Compostela  para ver agora com outros olhos, outra idade, um pouco mais de sabedoria e mais calma.
Ler e ver com muita atenção revistas e blogues de decoração e imaginar como adaptar as ideias expressas e de que gosto muito aqui e noutras casas que necessitam de uma alma nova.
Passear com a minha irmã porque é alegre, vê sempre o lado bom da vida e dos problemas que lhe apresento e é a pessoa que me dá mais calma à alma e melhores conselhos. O sítio não importa.
Passar fins de semana em Lisboa com os meus e estar com querida neta. O sorriso dela é o sinónimo de felicidade extrema  para mim. 
Procurar em diferentes fontes novos espaços, novas experiências para viver. Muitas delas ficam por concretizar mas é vida.
Almoçar ou jantar em sítios diferentes e com comida divinal com conversas boas à volta da mesa. Muito riso e um bom vinho, de preferência.
Ler revistas e procurar na net artigos sobre economia, gestão e marketing que adoro ler e perceber. Sim, eu descobri, há pouco tempo, que sou uma gestora falhada.
Ler muito. Essencialmente romances históricos, autores consagrados, biografias de quem admiro. Detesto ler livros mal escritos e não vou muito em modas de autor. 
Deliciar-me com poesia. Não toda. Ou mesmo só alguma. Torga, sempre!
Ter sempre presente que a vida é um sopro e que é nosso dever aproveitar tudo aquilo que ainda podemos fazer e viver. 
Mas tudo isto é só aos fins de semana. Todos os outros dias são de trabalho e ali também há muita coisa que gosto de fazer. Mas dessa parte falamos noutro post.

Incongruências


Sei que tenho idade para já não o ser mas continuo incongruente todos os dias!
Acho que gosto de ser assim! 
Hoje fui comprar umas botas. Não me apeteceu experimentá-las, gostei de arriscar e agora.... não consigo correr o fecho! Ando com elas calçadas à espera que um dia, sabe-se lá quando, elas alarguem e o fecho suba. Aguarda-se.
É quase Inverno e ainda tenho as roupas desta estação empacotadas! Sobram os casacos. Não passa de amanhã mudar esta quantidade enorme de roupa de sítio. Entenda-se a minha roupa e a de cara metade!
Tenho um saco de roupa que me faz falta e está larga na mala do carro para levar à costureira há meses. Faz conjunto com outro saco de roupa para passar a ferro.
Sei que os shoppings estão cheios de gente nestas altura do ano mas não resisto às espreitadelas nas oportunidades mesmo olhando a imensa fila na caixa registadora.
Admiro imenso as amigas que têm unhas impecáveis, bem pintadas, mãos cuidadas e hidratadas e eu continuo com as minhas mãos tipo desgraça só mesmo por preguiça que envolvo em falta de tempo para me desculpar.
Exames médicos esperam por mim! Para durar muito tempo diz filho mais velho. Ou para descobrir algo tenebroso e partir mais depressa. A ver vamos.
Eu sou um poço de incongruências! Uma imperfeição dirão alguns! Uma dona de casa inacabada!

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Desejo-te o ano da tua vida



Acredito que este que agora começa seja O ANO.
Acredito que vai ser um ano cheio de descobertas, de mudanças boas e de confortos emocionais.
Aprender  novos caminhos, novas vidas e novos gestos.
Tudo isto com os teus olhos ávidos de futuro!
E eu aqui a ver! E a ser feliz por ti!
Imensos, muitos, milhões de parabéns meu querido filho!

domingo, 26 de novembro de 2017

Quase na véspera dos teus 27!



PARA TI!

May God bless and keep you always,
May your wishes all come true,
May you always do for others
And let others do for you.
May you build a ladder to the stars
And climb on every rung,
May you stay forever young,
Forever young, forever young,
May you stay forever young.

May you grow up to be righteous,
May you grow up to be true,
May you always know the truth
And see the lights surrounding you.
May you always be courageous,
Stand upright and be strong,
May you stay forever young,
Forever young, forever young,
May you stay forever young.

May your hands always be busy,
May your feet always be swift,
May you have a strong foundation
When the winds of changes shift.
May your heart always be joyful,
May your song always be sung,
May you stay forever young,
Forever young, forever young,
May you stay forever young.


sábado, 25 de novembro de 2017

Vamos lá então


Depois de uma semana meia adoentada e ainda hoje super cansada e sonolenta tenho mesmo de ir contar os castanheiros queimados pelo fogo. O prazo para apresentação do requerimento acaba a 30 de modo que não pode haver desculpas.
Se me está a custar arrancar? Imenso! 
Hoje dormia mais duas ou três horas! Maldito corpo que nunca está como e quando é necessário.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Coisas giras


Hoje fui comprar pijamas integrais para a querida neta porque como sou super friorenta imagino sempre que os outros são como eu o que pode não ser de todo verdade. Como começou a chover o inverno tornou-se mais próximo! Ideias feitas, mas enfim!
Depois, não resisti e comprei um pijama inteirinho cor de rosa para mim. Igual ao dela!
Tão quentinho e tão fofinho que faz com que o factor ficar bem ou mal deixe de ser importante.
Estou cheia de sono e de conforto e feliz por o ter comprado.
Até amanhã! Vai ser uma noite santa!

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Quando Lisboa era um sítio idílico onde se ia de onde em onde


E ansiávamos imenso estes tempos de descoberta. Umas vezes fazíamos piqueniques super elaborados  e reservados aos grandes acontecimentos. Visitávamos monumentos, museus, contávamos histórias da história, os miúdos brincavam e saltavam e voltávamos cansados e felizes.
Um pouco mais tarde já ficávamos em hotéis que eu escolhia a dedo. Houve um sábado em que por não haver ainda o "booking" eu entrei seguramente em 7 ou 8 hotéis da linha do Estoril até encontrar um que me agradasse.  Consegui!! 
E que bem que sabiam estas loucuras! Estas fugas à rotina, a alegria dos filhos, os passeios, as descobertas!
Presentemente, Lisboa passou a ser a minha segunda casa. A terra que tem uma rua onde vive a minha neta. E todos os caminhos lá vão dar.

domingo, 19 de novembro de 2017

Coisas que gosto de saber


Este verão quando visitei Regensburg na Baviera lembrei-me de uma ligação que havia com aquela cidade e a coroa portuguesa. Não consegui, na altura, relembrar o acontecimento.
A gripe de que fui acometida e me fez ficar de cama durante todo o fim de semana e nos intervalos de almoço durante a semana permitiu-me reler alguns documentos históricos já esquecidos.
Então foi assim: D. Miguel ( Miguel Januário de Bragança), único varão e segundo filho mais velho do rei Miguel I de Portugal e da sua esposa, a duquesa Adelaide de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg, casou-se em Regensburg  no Reino da Baviera com Isabel Maria Maximiliana de Thurn e Taxis  no dia 17 de Outubro de 1877.
Juntos, tiveram três filhos:
Miguel Maximiliano de Bragança (22 de Setembro de 1878 – 21 de Fevereiro de 1923), pretendente miguelista ao trono de Portugal até 1920; casado com Anita Stewart; com descendência.
Francisco José de Bragança (7 de Setembro de 1879 – 15 de Junho de 1919), um oficial no exército do Império Austro-Húngaro; sem descendência.
Maria Teresa de Bragança (26 de Janeiro de 1881 - 17 de Janeiro de 1945), casada com o príncipe Carlos Luís de Thurn e Taxis; sem descendência.
 Isabel morreu aos vinte anos de idade, em Ödenburg, pouco depois de dar à luz a sua primeira filha, Maria Teresa.O seu marido Miguel Januário acabou por se casar novamente a 8 de Novembro de 1893, em Kleinheubach, com a princesa Maria Teresa de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg.
Coisas e factos que gosto de recordar.

sábado, 18 de novembro de 2017

Amuletos






Este colar acompanha-me há imensos anos. É sempre uma tentação usá-lo em todos os momentos marcantes da minha vida. Depois penso que será muito repetitivo e ensaio sempre novas hipóteses.
Não é nada de especial, não foi muito caro, não me lembro onde o adquiri. Só sei que faz parte de mim.
Quando o levo sei que sou mais eu. Não sei explicar esta identidade com um objecto.
Um dia que se estrague vou ter um sério desgosto.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Eu e os vestidos


Houve um tempo, lá muito para trás em que só usava saias e vestidos. Calças não entravam no meu guarda roupa. 
Não sei como, com o passar do tempo, fui substituindo todos os vestidos por todos os tipos de calças e dali já não saí.
O problema é que continuo a gostar de os ver nas outras mulheres e de vez em quando compro um ou outro. Sinto-me completamente rendida ao estilo floral deste outono, eu que até nem gosto de flores!
Há dias em que me apetece experimentá-los, aos poucos que vivem no meu roupeiro, mas nunca saio com eles. Despersonalizam-me, pareço outra pessoa, obrigam-me a gestos e a posturas que já me desabituei de ter.
Ainda vou comprar um floral este outono, eu sei dentro de mim! Mais um para a escuridão do roupeiro.
Talvez um dia... quem sabe!

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

No meu modo de poupar cabem acessórios intemporais


Festa dos 50 anos de casados dos meus pais

Jantar de Natal de 2015 da Escola

 Ceia de Natal 2016 - a primeira  de muitas como avó

Tenho esta echarpe há pelo menos 15 anos! Foi-me oferecida por cara metade num Natal. Confesso aqui que fui eu que a fui escolher algum tempo antes continuando a cumplicidade com Dona da loja que me permitiu ter umas peças muito giras e boas sem ser eu a comprá-las! Mas eu gostava tanto dela e era tão cara!
Continua a acompanhar-me em momentos especiais e sempre que me cobre os ombros e me aquece como nenhuma outra sinto-me bem vestida e mais cuidada.
Poderia ter a mesma sensação com outra peça? Poderia, talvez! Mas não era a mesma coisa.

Ao contrário do que alguns pensam, eu sou poupada.


Tive que ir comprar ontem o meu mimo que me andava  a fazer imensa falta. O preço, mesmo com 30% de desconto até dói.  A minha pele habituou-se a ele e rejuvenesce sempre que o tem por perto. Há anos que o uso e recomendo.
A senhora da perfumaria riu-se comigo e para que me custasse menos a extravagância ofereceu-me uma bolsinha cheia de cremes da marca. Publicidade, eu sei, mas que contribuíram para que me custasse menos puxar do cartão de débito.
E o que é que isto tudo tem a ver com poupança? É que passei a tarde a passar camisas, camiseiros e afins  para que não fosse necessário seguirem para a senhora que as passa a ferro. Poupei uma pipa de massa que deixei evidentemente no frasquinho milagroso mas já não perdi tudo.
Na foto, tudo o que trouxe para casa. Nada mau.

Mais uma semana


Sei que tenho saúde e tenho de aproveitar ao máximo a vida e os dias mas, por vezes,  uma lassidão enorme invade-me. Um deixa andar que algo que me agite há-de acontecer sem perceber que esse algo tem de vir de dentro.
Por vezes é tão difícil viver, responder às solicitações, manter a motivação, acreditar no amanhã, planificar, sonhar com bons momentos quando tudo à volta parece contrariar os nossos planos.
Eu quero o mundo eu sei. Mas sempre fui assim. Não sou de meios termos nem meias vidas. 
Boa segunda feira.

domingo, 12 de novembro de 2017

Coisas que me deprimem mas que são necessárias


A minha mãe e a minha avó guardavam religiosamente em gavetas reservadas para o efeito um sem número de apetrechos a levar para o hospital caso fossem internadas por uma qualquer doença súbita. Desde cuecas novas até ao roupão necessário, um de verão outro de inverno, chinelos de quarto, etc, etc. tudo estava programado, lavado e arrumado para qualquer eventualidade.
Para rir muito agora: também a minha caixa verde água está já pronta. Em todas as épocas de saldos nas lojas de roupa íntima, mais indicada para outras ocasiões, aproveito para comprar mais  qualquer coisa que ainda poderá fazer falta ao conforto que se deseja em qualquer hospital. Está cheia. Predomina o rosa (vá-se lá saber porquê) e tem peças, que se ainda estiver no meu juízo perfeito, me farão sentir muito bem. 
Velhice, previsão do que aí virá, um pouco de tudo. A minha caixa de hospital, de um verde água lindo de morrer, forrada a tecido,  está bem guardada e fechada.
Confesso que por vezes não cedo à tentação e vou lá buscar umas peças para usar só porque sim!

sábado, 11 de novembro de 2017

Necessidades



Focagem necessita-se. Disciplina. Não deixar andar, adiar, fechar os olhos e a mente a tudo o que não quero ver nem pensar.
Já sei de "outros carnavais" que isto não leva a lado nenhum. Só me vai deprimir daqui a uns dias.
Último recurso? Marcar qualquer coisa importante para me centrar naquilo que é necessário ser feito. 
Já está.
Amanhã vou tornar-me a pessoa mais centrada e organizada do bairro ou mesmo da cidade.

Agora chegou a tua vez de dar colo


Embora não vivendo no passado gosto de me lembrar que também tive um tempo de dar colo.
Agora chegou  a tua vez.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Coisas que me apetecem


Festas, viagens, bons momentos daqueles que de tanto rir ficam na memória para sempre. Glamour. Vestir-me para jantar em qualquer lugar requintado com conversa da boa, daquela que aquece a alma.
Ver velhos amigos que ficaram pelo caminho. Relembrar como eu era, como via a vida de forma tão rosa e tão transparente. Reaprender a beleza do que se aprende e se vê pela primeira vez.
Perder-me na imensidão dos dias esperando a noite com alguma ansiedade.
É apenas isto!

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

E pronto! Já hoje é segunda!



O almoço de festa já lá vai e tive a mesa cheia como eu gosto.
Por mim, seria sempre assim! Filhos e netos a rirem e a falarem alto  como em minha casa com os meus pais e irmãos há muito tempo atrás.
Sei que faço sempre comida em demasia mas gosto que sobre comida para que  na segunda ninguém necessite de se preocupar com almoços e jantares.
Gosto de estar em família e descobrir, ou redescobrir, como somos tanto a família a que pertencemos e como somos todos tão parecidos mesmo não estando sempre juntos. Os nossos bisavós fizeram muito bem o seu trabalho educativo!
Gosto que a minha neta cresça em família alargada, lhe conheça as manias, as curiosidades, aprenda com ela e incorpore tudo o que puder de todos os que a amamos.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Focada


Gosto desta minha faceta criativa que gota de combinar cores, motivos, proporções, luzes, em mesas de lautos almoços. Começo cedo a imaginar cenários, a pensar como incorporar o que já tenho e o que tenho que adicionar para que não seja sempre o mesmo. Mudam as cores, as texturas, os guardanapos, as flores e os adereços. Vão ficando os pratos antigos cheio de histórias e os menos antigos à espera de criarem as suas próprias histórias para as novas gerações.
Decidir as listas das entradas até às sobremesas. Depois os ingredientes necessários para a confecção. 
Metade está pronto. 
Amanhã é o dia antes do almoço e tenho tudo planeado ao milímetro.
Gosto de ser assim! Já não há nada a fazer!

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Faz amanhã mais um ano sobre o dia em que descobri que a felicidade podia ter mil cores


O dia em que o Miguel nasceu e me enriqueceu a vida para sempre.
Amanhã fazes 30 anos! Um marco importante! Já tanta coisa realizada! Já tantos momentos felizes. Já uma família construída, cheia de amor e uma fofinha a iluminar os dias. 
Que mais  podes desejar? Apenas continuar assim!
Gosto de te recordar a época dos 20 nesta foto tirada lá longe onde o frio e a neve não te impediam o treino e a determinação. Gosto da passada decidida, do olhar em frente, da confiança estampada em toda a postura, do teu enfrentar os elementos como se a tua força fosse capaz de os derrubar.
É assim que te vejo. 
Será assim que sempre te verei!
PARABÉNS!

A tentar... mais uma vez


Os dois primeiros exercícios correram muito bem! São 8 semanas!!!
A precisar imenso de dar uma volta a isto tudo!

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Para ti


A dada altura percebemos que o mais importante não é saber se a vida é bela ou trágica, se, feitas as contas,ela não passa de uma paixão irrisória ou se a cada momento se revela uma empresa sublime.Certamente está-nos reservada a possibilidade de tomá-la em cada um desses modos, só distantes e contraditórios na aparência. A mistura de verdade e sofrimento, de pura alegria e cansaço, de amor e solidão que no seu fundo misterioso a vida é, há-de aparecer-nos nas suas diversas faces. Se as soubermos acolher, com a força interior que pudermos, essas representarão para nós o privilégio de outros tantos caminhos. Mas o mais importante nem é isso, aprendemos depois. Importante mesmo é saber, com uma daquelas certezas que brotam inegociáveis do fundo da própria alma , se estamos dispostos a amar a vida como esta se apresenta.

José Tolentino Mendonça - A mística do instante - página 111

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

O meu filho mais velho vai fazer 30 anos!




30 anos! Eu tenho um filho de 30 anos!! Como é que cheguei aqui tão depressa se ainda ontem o embalava e o levava a passear ao final da tarde?!
Devo estar mesmo velha e ninguém me diz para não me magoar! 
Quando posso vou testando os desconhecidos lançando, pelo meio de conversas profissionais - sabe os meus filhos são mais velhos, um já tem quase 30 anos!
Fico agradecida quando os mesmos desconhecidos lançam interjeições de espanto mas nunca fiando que há muita coisa em jogo!
Foram realmente 30 anos muito bem vividos e esse é o meu grande consolo. Achaques à parte, teimosos enrugamentos e memória afectada. Principalmente para o que me convém.
Venham mais 30!

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Saudades


Depois.... bem depois deu-me uma saudade imensa do tempo em que andava com eles para o todo o lado com as suas jardineiras preferidas!