sábado, 16 de dezembro de 2017

O meu postal de Natal


Nós e o avô Américo! Falta a Canducha, a mais nova que ainda não tinha nascido. A pequenina, no meio das suas pernas, sou eu!
Esta foto é uma homenagem ao avô querido que morreu ainda "novo" com asma. Naquele tempo não havia os tratamentos que existem actualmente e  o avô dormia pouco com falta de ar. 
Um avô culto, atento aos netos, preocupado com a cultura, a instrução, o saber, o estudar  e com uma cultura geral muito acima da média reconhecida por todos os que com ele conviviam.
Era alfaiate. Como homem inteligente era muito bom naquilo que fazia desde capas para pastores até jaquetas típicas de difícil elaboração. 
Os filhos herdaram esta ideia fixa da necessidade de aprender todos os dias e de fazer sempre o melhor que se sabe e que se pode. Nós, os netos somos o resultado desta visão do avô, desta preocupação com os livros que inundavam as prateleiras lá de casa. 
Foi o melhor avô do mundo! Esta foto revela todo o amor que os netos sentiam por ele e a postura dele demonstra tudo aquilo que ele nos consentia e o quanto gostava de estar connosco. 
É uma foto de Verão porque às cavalitas dele se encontra o primo Américo que só cá estava de férias mas era como se sempre cá tivesse vivido. 
Foram nestes Verões sem fim que se criaram laços de família que ainda hoje perduram.
E como o  Natal é sinónimo de família desejo a todos um Natal cheio de família, de conversas, de risos ou silêncios, de olhares cúmplices e de todos os gestos que construam laços fortes para a vida.
FELIZ NATAL!

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