terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Aproximação do Natal

Todos os anos  começo a sentir o mesmo por estes dias. Um misto de emoções tão grande, uma vontade tão grande de poder estar em tanto lado onde acho que devia estar que a angústia começa a crescer. É necessário conjugar tanta coisa, tanta emoção, tanto ir e vir, que apetece passar de 23 a 26 sem passar por este tempo mágico que exige tanto de mim.
À memória só chegam os Natais de outrora, na aldeia, com a casa cheia e quente e a presença preciosa  dos que amava e constituíam todo o meu mundo. Não me esperavam em mais lugar nenhum!
Hoje já não sei o meu lugar! A minha mãe no lar  não conhece ninguém mas eu conheço-a e amo-a  e não seria ali que teria  de passar essa noite mesmo sabendo que ela não sabe que é noite de Natal?
Os meus irmãos companheiros de todos os meus Natais passados um para cada lado. Não seria com eles que eu deveria continuar a passar os Natais embora alguns já não estejam e a casa já não seja a mesma?
Não será com a  minha neta que entrou na minha vida tão intensamente, não viveu os Natais passados mas é a promessa viva dos Natais futuros, de abraços e de alegrias, de construção de laços, de futuro?
Talvez um dia consiga reunir neste dia todos os que amo num só local, num único abraço, numa única emoção. Talvez! Era o meu sonho!

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