terça-feira, 29 de maio de 2018

Gosto é de novidades!


Frescas e boas! 
Depois há ainda as novidades/possibilidades que me trazem a adrenalina necessária para ser feliz. 
Chega-me depois uma vontade imensa de que o tempo se apresse, o tempo dos meus fique feliz, cheio de aconchego para que eu possa sentir que tudo está certo!
Por vezes, não acontecer nada é a pior das sensações! Pelo menos para mim!

Há dias assim


Em que a parvoíce é  tão grande, a  incongruência alastra incontrolada e o trabalho aperta de tal modo
que a única saída é rir até chorar!!
Chorar a rir! É isso!

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Sobre o post anterior


É continuar a ter a confiança e a esperança de que a vida dos meus será o que Ele quiser. Não está parado, nem mudo, pelo contrário,  e isso dá-me uma calma e uma confiança pura nos seus desígnios.
Esperar com confiança e com muita fé.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Pedir o que queremos ou o que é melhor para cada um de nós?



Sou pessoa de conversas com Deus. Muitas! Principalmente quando caminho sozinha ou estou sozinha. 
Sou mais de agradecer do que de pedir! Agradeço tudo o que Ele me vai dando e ensinando. Atenta aos sinais  com que Ele me toca e me indica o caminho. 
Para mim, nunca peço nada! Para os meus, os que amo de verdade, peço algumas coisas.
Hoje, no caminho para casa por entre orações silenciosas de pedido,  uma dúvida assaltou-me: será mesmo isto que é o melhor? Estarei a pedir errado? Não será melhor deixar nas mãos Dele que sabe tudo de nós a decisão que há a tomar?
Dúvidas!
Resta-me agradecer-Lhe! A vida, os dias e tudo o que quiser dar-nos!

terça-feira, 22 de maio de 2018

Histórias de amor


Contem-me uma cheia de emoção e ficarei feliz.
Quando as histórias de amor envolvem quem eu amo não necessito de mais nada. Deleito-me com os sorrisos, as piadas, os abraços, os olhares e o crescimento interior que o amor faz acontecer.
Os meus filmes preferidos são de amor, de paixão, de algum sofrimento sentimental que acaba  bem!
(a maioria das vezes). 
Derreto com amores impossíveis que deixam  rasto pela vida fora, com histórias que podiam ter sido e não o foram, com amores vividos até à morte apesar dos defeitos, das contrariedades, das diferenças...
Serei para sempre uma eterna romântica.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Ter os filhos no coração

Hoje um deles partiu de longe e eu acompanho pela net o progresso do voo. Sinto que está mais perto de mim e que o acompanho mais  de perto. Pura ilusão  a tantos kms de distância mas mãe continua mãe mesmo a 11 000 kms de altitude.
Bom regresso meu filho.

domingo, 20 de maio de 2018

Esta sede do nada que nos adoece



É mesmo assim; perdemos a vontade, olhamos para a vida de um modo atonal, sem apetite. (...)
Na verdade não é a sede que nos faz morrer para a vida: a sede ensina-nos a arte do buscar, de aprender, de colaborar, a paixão de servir. Quando renunciamos à sede é que começamos a morrer. Quando desistimos  de desejar, de achar sabor nos encontros, nas conversas partilhadas, nas trocas, na saída de nós mesmos, nos projectos, no trabalho, na própria oração. Quando diminui a nossa curiosidade pelo outro, a nossa abertura ao inédito, e tudo nos soa a um requentado déjá-vu que advertimos como um peso inútil, incongruente e absurdo que nos esmaga.

In  ELOGIO DA SEDE - José Tolentino Mendonça

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Coisas boas


Viver a família, ter tempo para mim, para fazer crochet, para ler,  para cuidar do meu património, pequenos detalhes que necessitam atenção, para fazer orçamentos, para planear mudanças, arranjar objectos, sentar-me simplesmente a organizar a minha coleção de botões!
Criar, pensar coisas novas, imaginar! Tudo o que eu adoro fazer!
Passear na praia com o sol a bater, com todo o tempo do mundo. Sair para passear por esse Portugal fora. 
Usufruir dos meus amigos, belas jantaradas à volta da mesa, muito riso e muito bem estar.
Tomar café com elas só porque me apetece e tenho tempo.
Acabar com este cansaço que me mata aos poucos.

terça-feira, 15 de maio de 2018

Coisas cómicas

Hoje percebi que as calças que penso levar ao casamento que se aproxima estavam muito compridas, sabe-se lá porquê!
Como tinha de ir à modista, vesti-as com a ideia de a senhora as subir. Com toda a paciência do mundo ela colocou os alfinetes e confirmou que realmente ficavam  muito melhor mais curtas. 
E no final: então não deixa as calças para eu as subir???
???????? Mas eu não trouxe outras! Não posso voltar para casa  em cuecas!
E lá vim eu com uma perna cheia de alfinetes e outra mais comprida e amanhã tenho de voltar para a senhora concluir o trabalho!! 
Muita coisa na cabeça é o que é!
Ainda pensei arriscar mas tive medo que a polícia me mandasse parar!!! Seria hilariante  mas nada  confortável!

segunda-feira, 14 de maio de 2018

A vida acaba sempre por nos indicar o caminho



E não abdico desta verdade que a prática da minha vida me tem ensinado. 
Depois de muitas hipóteses, muitos quereres, muitos prós e contras, pouco a pouco e muitas vezes com a ajuda dos comportamentos de  terceiros, de quartos e de quintos, tudo se encaminha para as respostas claras da minha mente. Gosto disso!

sábado, 12 de maio de 2018

Entre o passado e o futuro


Há um tempo em que dás contigo  a pensar o que realmente é importante para ti a 3 anos de fazeres 60! O que é que gostarás mesmo de fazer? O que te trará mais paz de espírito, mais luz, mais tempo de qualidade e maior felicidade?
O sono vem com o pensamento a mil e acorda-se a pensar no mesmo! Põe-se na balança da vida todas as premissas e continua-se no limbo do futuro.
 Lá no fundo, bem lá no fundo, tu sabes! Precisas só mesmo de um empurrãozito, de umas palavras sábias e de continuar a acreditar em ti.
Bom fim de semana.

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Coisas que amo


Adorei o presente! Guardei-o religiosamente porque para escrever cartas destas necessita-se espaço mental, vontade e muita inspiração. 
Só hoje escrevi a primeira. Sobre o amor como não podia deixar de ser. Cartas que se escrevem, se selam e onde se coloca a data para ser aberta e lida pela querida neta. Estarei ainda cá? Não poderei saber!
É um consolo saber que hoje, durante a minha hora  de almoço, no silêncio da casa, com as lágrimas nos olhos,  escrevi aquilo que gostaria que me tivessem dito sobre o amor!
Carta selada até um dia!
Pedacinhos de amor plantados para florescerem no futuro.

quinta-feira, 10 de maio de 2018

A stressar


Já disse aqui ter voltado ao tempo das modistas!
Acontece que deixei um tecido que me custou os olhos da cara na modista para estar pronto no dia 18. Já sei que vai ter duas provas. Já telefonei duas vezes e a senhora dona disse que tinha um casamento mas que estava tudo sob controle!
Começo a stressar até porque para a a semana tenho uma semana tramada no que toca a  trabalho para as duas provas. Lá pelas 11 da noite dona modista? Que tal? Parece-lhe bem?
Começo a pensar em arranjar alternativas mas essa ideia não me está a agradar mesmo nada!
Amanhã é feriado! Valha isso!

quarta-feira, 9 de maio de 2018

A Gala

Todos os anos há um momento alto no Agrupamento em que se mostram algumas das muitas coisas boas que acontecem durante o ano.
O deste ano foi hoje ao serão. Forças vivas da Terra. Lugares reservados.
O que me emociona mesmo ? Os alunos!
O capital humano de qualidade que sobe ao palco em tantas áreas diferentes: músicos, dançarinos, ginastas, desportistas...
Uma esperança grande na nova geração que agora cresce! Uma grande paz!
Depois o mérito reconhecido e a alegria dos pais e dos alunos! É nestes momentos que se justificam muitos sacrifícios feitos por todos. O trabalho reconhecido.
As mensagens dos alunos mais velhos que agora, já em lugares de destaque na sociedade, dizem por que razão a escola foi importante para eles. Deixaram conselhos! Clics que se fazem nos alunos que assistem. ainda bem.
Na assistência de pais e encarregados de educação uma quantidade enorme de antigos alunos meus! Beijinhos e sorrisos. Bom sinal? Talvez! Estamos vivos! 
Há tantos anos nesta terra! Na equipa da Direcção passaram a correr 9 anos da minha vida. Sabia eu nessa altura as grandes transformações na minha vida e na minha família que iriam acontecer nesses mesmos anos?
A vida sempre a surpreender-nos!

terça-feira, 8 de maio de 2018

De mão beijada


Uma expressão muito antiga que quer dizer ter tudo sem fazer nada por isso nem ter o cuidado de ver,  ficar contente  e de agradecer.
O pior disto tudo é quando a pessoa que costuma beijar as mãos se cansa de tanto beija mão! Será que lhes faz falta a humidade dos beijos nas costas das mãos ou simplesmente a distracção e a pouca importância que dão ao outro é tanta que nem reparam?
É uma dúvida que me atormenta.

domingo, 6 de maio de 2018

Sobre o melhor papel do mundo


Foi o que de melhor ficou da minha vida: os meus filhos!
Quando nasceram não tive logo essa percepção da urgência e da inquietude deste amor tão grande.
A partir daí foi sempre a crescer e a aprender! Não fui eu que os ensinei! Foram eles que me ensinaram imenso sobre a vida, sobre o amor e sobre as coisas realmente importantes. Foram eles que me transformaram numa pessoa melhor e me amaram  desde logo como eu sou, com defeitos  e virtudes sem ser necessário fingir ou esconder.
Depois apertaram-se os nós, e de tanto sentimento nasceu um conhecimento tão grande e tão profundo que as palavras deixaram de fazer sentido. Não chegavam, para exprimir o que sentia.
Ainda hoje as palavras não chegam e engasgam-se nos medos, na felicidade pelos seus sucessos, na alegria pelas suas vidas com as suas companheiras e no que construíram já sem a minha presença. 
Tenho muito orgulho em vós! 

terça-feira, 1 de maio de 2018

Emaranhado de sentimentos


Deixei novamente a mãe! Estive com ela! Deixei-a e ela não olhou para trás porque quando desapareço ela esquece imediatamente a minha presença. Aliviada por um lado porque é mais fácil para ela mas, para mim, continua a ser muito duro. Longe vai o tempo em que os dois vinham até ao cimo da rua a acenar aos netos até desaparecermos na curva da estrada. Tudo me lembra agora. Gestos tão naturais antigamente e que nunca mais se repetirão!
Conversas do passado que se transformam em conversas do presente como se todos os seres amados ainda por ali andassem e interagissem connosco. Só assim ela  se acalma, só assim a vida dela faz sentido porque os dias dela são lá atrás quando não tinha ainda filhos.
Falei-lhe no filme que descobrimos dela com 18 anos a dançar no rancho e ela riu-se! Talvez se estivesse a ver naquela altura, quem sabe.
E eu: tu não sabias mesmo dançar mãe. Por isso é que no final levavas a bandeira!!
E ela a rir-se: Pois não, não sabia e não gostava!
Depois perguntou pelo marido! Querido Pai! Não fui capaz de lhe dizer que tinha falecido já lá vão 8 anos. Vou inventando as histórias, baseando-me naquilo que acompanhei e que sei e ela vai aquietando.
Necessito destes momentos com ela. Apesar dos olhos encovados, das mãos encolhidas, da falta de memória, sempre posso chegar a minha cara à dela, dar-lhe beijinhos, meter as mãos dela nas minhas e senti-la quente. Aconchegar-lhe a manta e sentir que são momentos únicos, só meus e dela que ficarão comigo para sempre.
Anoitece! Estará a deitar-se neste momento. Eu? Já lá não estou!