quinta-feira, 30 de abril de 2009

A minha aluna F.


Muito alta, muito bonita, pratica natação de competição e basquete. Participa em provas de atletismo onde fica sempre bem classificada. É muito bem educada, diz sempre obrigada, bom dia, e até amanhã. Tem sempre um sorriso nos lábios e compreende e e aceita as explicações dos adultos. Quando algo não corre como ela quer diz sempre " vou esforçar-me mais para a próxima". Gosta de ajudar os colegas com mais dificuldades e muitas vezes é ela a sugerir sentar-se perto deles para os ajudar. Ouve e segue todas as recomendações que lhe faço para melhorar algo nas suas aprendizagens. É curiosa e gosta imenso de aprender coisas novas. Quando não entende, não desiste e continua a questionar. Nunca põe a culpa dos seus actos nos outros mas assume-as com serenidade. Tem sempre nível 5 a todas as disciplinas!
Costumo dizer que é uma aluna sem defeitos!
Num país desenvolvido teria, como certo, um grande futuro! Aqui, desejo muito que isso aconteça e que a F. não se vá desiludindo ao longo do seu percurso.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Definição de avó!




Artigo redigido por uma menina de 8 anos e publicado no Jornal do Cartaxo.

'Uma Avó é uma mulher que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros. As Avós não têm nada para fazer, é só estarem ali. Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam as flores bonitas nem as lagartas. Nunca dizem 'Despacha-te!'.Normalmente são gordas, mas mesmo assim conseguem apertar-nos os sapatos. Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior. As Avós usam óculos e às vezes até conseguem tirar os dentes. Quando nos contam historias, nunca saltam bocados e nunca se importam de contar a mesma história várias vezes. As Avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo. Não são tão fracas como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós.
Toda a gente deve fazer o possível por ter uma Avó, sobretudo se não tiver Televisão'.

O Magalhães


Era um "sonho" que eu tinha e que hoje se concretizou! Utilizar um "Magalhães"!! Uau!! Garanto que foi um momento único!
Fica o registo fotográfico do meu trabalho com o "magalhães" durante uma tarde de trabalho árduo com um grupo de pessoas cinco estrelas. Trabalhar com elas não cansa!

Livros que me acompanham


A frase anterior foi retirada de um livro a que volto uma e outra vez. Começa com uma pergunta interessante: " Te sientes satisfecho contigo mismo y con tu vida?"
E vai por aí adiante, baseando a escrita nos dez pilares da felicidade.
- O amor - a si mesmo, aos outros e à vida;
- O humor - alegria de viver, optimismo, entusiasmo, riso;
- A empatia - Compreensão, altruismo, diálogo, perdão;
- A sabedoria - coerência, curiosidade, busca, aprendizagem constante;
- A liberdade - de eleição, de pensamento;
- A saúde - física, mental, emocional;
- A motivação - finalidade da vida, razão da própria existência, realização pessoal;
- O autocontrole - domínio de si mesmo, proactividade, responsabilidade consciente;
- A valentia - Valor, tenacidade, capacidade de risco sem perder a prudência;
- A fortaleza e grandeza de espírito - Dignidade frente aos azares da vida, resistência para enfrentar o sofrimento, serenidade, paz, plenitude.

Para dias em que se busca o sentido para tanta canseira!! A ler com atenção!!

Frase para o dia de hoje!

Um grande Homem é o que faz com que cada homem se sinta grande!

Gilbert Keith Chesterton

E por falar em Homens inteligentes...


Crónica de Nuno Lobo Antunes na revista LUX :
"A autoridade dos pais, exercida com constância, coerência e sentido de proporção, é factor essencial para que a criança se sinta segura. Ela necessita de conhecer as regras, de ter claros os seus limites".
Vem de encontro ao que afirma o pediatra Aldo Naouri,numa entrevista ao jornal Público. Depois de uma vida a ver crianças concluiu que o exercício da autoridade na educação dos filhos é o factor mais importante para que a sociedade não seja constituída por indivíduos que estão centrados sobre si próprios, para os quais as regras e os outros não interessam.
É este tipo de mensagens que a Escola também tem o dever de passar aos Pais. Em sessões conjuntas ou, particularmente quando o caso o exija, a formação dos pais como educadores vem facilitar o trabalho da escola e, por outro lado, fazer com que não se roube tempo útil de aprendizagem. Há a tendência actual de confundir sucesso educativo com bons resultados escolares. Desde que tenha "boas notas" está tudo bem! Puro engano!! Muitas vezes, é mesmo neste grupo de pequenos ditadores, convencidos, mimados e reforçados positivamente em todos os seus comportamentos que se tem de actuar junto dos pais e, em conversa franca, tentar modificar o seu padrão educativo. Também há crianças que além de terem excelentes notas são de uma perfeição ética emociante. Eu tenho, este ano, algumas alunas assim!
Diz Aldo Naouri que os pais excelentes não existem. Todos os pais têm defeitos, os maus são os que acham que a criança tem direito a tudo.
E como termina Nuno Lobo Antunes :
"A noção de que existem consequências previsíveis para as acções (...) é inescapável, se não queremos assistir, nas gerações futuras ao espectáculo actual e absolutamente deplorável, em que figuras de autoridade a perdem, pela manifestação pública da ausência de valores e de princípios. Coitados, não os souberam educar..."

terça-feira, 28 de abril de 2009

Bons oradores precisam-se



Almoço de 10 minutos porque soube, já tarde, que Miguel Portas iria estar na escola para falar com os alunos do 9º ano sobre a Europa.
Sempre gostei de ouvir falar Homens inteligentes! Independentemente da sua cor política!
São aquelas situações em que o orador, percebe o público e o "domina" com o seu sentido de humor, com o seu conhecimento e com uma certa "humildade".
Aconteceu hoje. Foram duas horas em que os alunos lhe seguiram as ideias, riram com as suas graças, aprenderam, perguntaram e saíram mais sabedores.
Precisamos de mais tempos e mais espaços assim!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Mais um dia de trabalho intenso!

Chegar a casa às 9 da noite! Imenso trabalho ainda para fazer! Assuntos que têm que ser tratados com os filhos. Telefonar aos pais. Jantar os restos de ontem. Preparar uma aula para amanhã às 8.30H porque estive doente durante o fim de semana. Perguntar mentalmente a mim própria que dia é hoje, dezenas de vezes. Ler os emails prioritários. Apagar os outros sem os ler. Tomar os comprimidos. Tentar colocar uma hora de despertar no telemóvel porque o despertador não tem pilha e não tive tempo de a comprar. Como eu desejava estar longe daqui!!!





Barcelona, Passeio marítimo da Barceloneta, 12/08/08

domingo, 26 de abril de 2009

O Alma Grande


Quando há uns anos passei para as mãos do André a obra "Novos contos da montanha" de Miguel Torga apareceu, pouco depois, ao pé de mim muito sério:
- Mãe, este livro não é para a minha idade!
Tinha acabado de ler o conto "Alma Grande"! Majestaticamente escrito, brutal, como são todos os contos do Torga mas reflectindo aquilo que é o ser humano na sua essência, nas suas fraquezas, nos seus instintos, nos seus medos!
Tudo isto me lembra outros tempos e outras realidades e os mesmos seres humanos! Nas aldeias não havia funerárias. Os caixões eram feitos numa noite desde o momento em que se fechavam os olhos até ao toque dos sinais. Por isso, era necessário que o molde inicial estivesse já pronto para serem mais fáceis os acabamentos que variavam, em beleza e em durabilidade, conforme as posses do defunto!
Quando passava alguém mais quebrado pelo peso dos anos, ou alguém se queixava de doença sem cura, deitava-se um olhar silencioso, frio e avaliativo às dimensões do corpo para que fosse feito o molde de acordo com as estimativas. Começava de imediato a ser feito o miolo do caixão, sem que o interessado soubesse que, algures na aldeia, se construía a sua última morada! Assim, não havia surpresas quando esse corpo, ainda agora com vida, tivesse que encaixar, já frio, entre aquelas quatro tábuas!

A descoberta do sofrimento


O Miguel está a acabar o 4º ano de Medicina. Muitas horas nos diferentes serviços do hospital, muito contacto com as doenças mas, o que mais me toca, nas conversas com ele, é o sentir do ser humano face ao sofrimento humano. Temos tido longas conversas sobre o que é viver, o que é morrer, o que é estar só, no meio da doença, o que é sobreviver e o que é dedicar a vida inteira a aliviar este sofrimento humano que todos tememos mas sabemos que, mais cedo ou mais tarde, vamos estar frente a ele e teremos que combater!
Sinto-o muito maduro, mas sei que sofre por dentro perante o sofrimento, perante as más notícias e, acima de tudo, perante a fragilidade da vida que, aos 21 anos, se deve acreditar ser eterna e sem penas!

sábado, 25 de abril de 2009

Poema de amor


Um dos meus poemas preferidos do meu poeta de eleição. Escolhi-o para ilustrar a festa dos 50 anos de casados dos meus pais, há já alguns anos.



“Ama-me sempre, como à flor do lírio
Bravo e sozinho, a quem a gente quer
Mesmo já seco na recordação.
Ama-me sempre, cheia da certeza
De que, lírio que sou da natureza,
Na minha altura eu brotarei do chão.”


Miguel Torga

Amizades que perduram













Durante 10 anos, fui coordenadora da Biblioteca Escolar. Foi um trabalho de que gostei imenso e me deu muitos momentos de alegria. Parti, quase do nada, para uma biblioteca muito bem equipada que é um pólo dinamizador de aprendizagens. É claro que não o consegui sozinha. Nunca se consegue nada sozinha! O problema, é que muitas vezes, por conveniências pessoais e também, no meu entender, por falta de segurança e de auto-estima, se escondem do público as ajudas para sobressair só e unicamente o "chefe".
Para além da equipa de professores que mudava quase todos os anos tive, em alguns desses anos, a enorme vantagem de trabalhar com duas pessoas dedicadas, inteligentes, responsáveis e amigas: A D. Maria João e a D. Odete. Foram umas funcionárias de Biblioteca excepcionais que trabalharam sempre ao meu lado sem olhar a horários e interessadas em aprender e em progredir.
Depois, o tempo e outros factores menos visíveis e menos nobres, quiseram afastar a equipa.
Encontramo-nos pela escola, cada uma nas suas actuais funções, mas ficou sempre uma amizade sólida e cooperativa. Este ramo de rosas é do quintal da D. Odete que mo ofereceu ontem para alegrar os meus dias cinzentos. Ela sabe, porque me conhece bem, que estou a precisar de mimos!

Sozinhos em casa!


Um dos filhos na lezíria, outro em Braga no encontro nacional da ELSA - European Law Students´ Association. Este fim de semana, ficámos ... sozinhos em casa!
Hoje descanso porque estou com temperatura e dores por todo o corpo e amanhã começo novamente a trabalhar nos assuntos da Escola.

Visões de Primavera





Viagem à lezíria ribatejana para deixar um dos filhos num estágio de orientação, perdido entre sobreiros. As bermas das estradas estão floridas, os campos muito verdes, e os animais estendem-se ao sol fartos do Inverno. É muito bonita a paisagem nesta época!

Sentimentos


A correr para a escola, rua acima, no meio de um dia atarefado, e algo deprimida pela desilusão crescente que certas atitudes das pessoas provocam em mim, dei de caras com um "outdoor" de uma marca conhecida que me fez enternecer. Uma fotografia de uma mãe e o seu bebé a dar os primeiros passos e a frase

- "Um dia vou viajar pelo mundo mas tu serás sempre a minha casa!"

Emocionei-me. É esse o meu desejo - Representar a CASA em toda a vida dos meus filhos!
E, rapidamente, as prioridades se alinharam na minha cabeça e a vontade de continuar a luta veio ao de cima. É realmente a minha função principal - SER MÃE.
Só esta função me dá o retorno, muitas das vezes, para lá do que imaginei.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Viajar!










Sempre acreditei no conhecimento como o modo mais eficaz para mudar o mundo! Por isso, sempre que chegava o Verão, partíamos de viagem com os filhos desde quase quando nasceram. Muitos Kms percorridos, muitas aventuras e também muito cansaço. Conhecemos, deste modo, novas realidades, novas línguas, novas maneiras de ver o mundo, novos modos de fazer as coisas. Contactámos com todo o tipo de gentes, conhecemos pessoas fantásticas, vimos nevar em Agosto dentro de uma tenda, passámos uma noite sem dormir no meio de uma tempestade feérica com tanta trovoada nos Vosges, assistimos ao por do sol no convés do ferry que nos levava pelo mediterrâneo a caminho da Grécia, passeámos pelos Alpes, tomámos banho à meia noite em mares calmos e quentes do mar Adriático, assistimos a cerimónias ortodoxas lindíssimas, passámos uma manhã a ver entrar os navios no porto de Roterdão, conhecemos a opulência da riqueza no porto do Mónaco, comemos nos restaurantes à beira mar da Grécia onde ninguém falava inglês, assistimos à entrada de migrantes chineses em solo grego em condições impressionantes. Com um orçamento apertado, fomos conhecendo o mundo! Pelo menos a parte mais próxima! Não fizemos férias de hotéis de luxo e de mordomias.
O que ficou em nós e principalmente nos meus filhos: Um modo muito mais relativo de ver o mundo e os acontecimentos, uma capacidade de adaptação enorme a novas situações e a novos ambientes, uma fluência linguística muito mais natural, um sentido crítico mais apurado e uma maior cultura geral que lhes veio do que viram e do que viveram.

Os trabalhos dos alunos





Finalmente consegui fotografar os trabalhos sobre figuras simétricas. Na última aula, ainda não tinham pintado os desenhos e só hoje exibiram, orgulhosos, os seus cadernos. São assim os meus alunos! Paciência, muita paciência mas quando se entusiasmam percorrem, sozinhos e contentes, os caminhos da investigação.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

A Roseanne





Conheci-a quando eu tinha seis anos e ela veio a Portugal passar férias. Depois disso, encontrámo-nos nas férias de Verão quando ela frequentava os cursos de Verão da Universidade e passava esse tempo em minha casa. Fazia anos no mesmo dia que eu. Amiga, algo fechada, com um sorriso tímido, deixei de a ver durante alguns anos. Reencontrei-a quando estive nos Estados Unidos. Já estava doente nessa altura e os tratamentos tinham-na deixado algo debilitada e triste. Estivemos em casa dela e estabeleceu, com os meus filhos, uma relação de declarada meiguice algo estranha nela sempre tão séria e contida. Passeámos, almoçámos nos restaurantes de Washington e visitámos uma mansão sulista representativa da história americana. Lembro-me de uma conversa muito dolorosa que tive com ela ( uma das últimas) na piscina do condomínio em que me falou dos efeitos dos tratamentos e do que tinham feito no seu corpo e no seu espírito.
Depois, regressei de férias e fomos recebendo presentes e cartas que enviava, sempre que se lembrava de nós. Nos quartos dos miúdos, ainda brilham as estrelas que lhes enviou. Cada vez que lá entro às escuras, lembro-me dela e dos tempos que passámos juntas. Morreu no tempo de Natal quase a fazer 50 anos! É cruel a doença.

Porque somos humanos e solidários!

Visto aqui

Leituras

Esta foi a minha leitura até o sono me vencer lá pela 1 da manhã! Muito interessante, muito organizado, permite um conhecimento sobre a investigação em educação e do que ela poderá fazer pelo ambiente e pelas aprendizagens nas nossas escolas.



Como organizar as escolas para o sucesso educativo - Da investigação às práticas - Robert J. Marzano

Realmente onde me apetecia estar...

Nesta manhã cheia de trabalho é necessário ser transportada para outras paragens!





Grécia - Agosto 2004








Corinto - Grécia - Agosto 2004

Tardes de Matemática





É o segundo ano de formação para professores de Matemática e tem sido muito útil na modificação de estratégias dentro da sala de aula. Hoje, foi particularmente interessante. Muitas actividades práticas e diferentes. É hábito testar as novas estratégias para a transmissão de novos conteúdos. Enquanto ali estou, dou comigo a imaginar as reacções dos meus alunos à actividade. Adoram este tipo de aulas.
Esta formação contempla 5 aulas assistidas pela formadora. É um desafio prepará-las e, paralelamente, introduzir novas estratégias em todas as outras.
Gosto imenso de desafios!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Antes de ir dormir...

Ópera "Aida" de Verdi - O mais belo espectáculo que presenciei até hoje ! Estádio Nacional, algures no tempo, com um cenário de cortar a respiração!
Reposta, há poucos dias, pela grande ópera de Kazan, no Coliseu dos Recreios.
Sei toda esta obra de cor! Adoro ouvi-la a qualquer hora, bem alto, porque é triunfal e poderosa.

Não sei porquê...

Ou por tudo um pouco, apetecia-me estar ali. Com calor, com dias felizes e com tempo para viver para além dos muros da Escola! Ou mesmo com a imensidão das montanhas e o ar fresco das grandes altitudes!




Férias de Verão 2006 -Lagos











Férias de Verão 2006 - Pirinéus

domingo, 19 de abril de 2009

Mais um livro a não perder




O Professor José Paulo Viana é professor de Matemática numa escola secundária de Lisboa.
É autor da secção semanal “Desafios” no jornal Público e um orador fora de série que já tive o privilégio de ouvir num encontro de professores de Matemática. Vê-se que gosta do que faz e tem verdadeiro prazer em comunicar de uma forma alegre e cientificamente estimulante.
Este livro recolhe os desafios de dois anos de publicações. Tem a vantagem de incorporar as soluções, muito bem explicadas, para quem tenha mais dificuldade em chegar lá. Podem constituir também boas pistas para trabalhar com os alunos

Leituras


Comprei este livro na sexta-feira e já quase que o li. Muito, mas mesmo muito, interessante e importante para o trabalho do professor. Vou voltar ao princípio e começar a tomar notas porque é assim que eu gosto de pesquisar. Clarificação do conceito de pedagogia diferenciada, por vezes, mal entendido, muitas pistas, muitas ideias e uma vontade enorme de começar a alterar práticas (para melhor, muda-se sempre!)

Viagem a Lisboa














Tempo ainda para rumar a Lisboa com os filhos. Organizar a casa, dar um toque feminino e cozinhar. Faço tudo isto com muito gosto e carinho porque ainda me lembro dos meus tempos de faculdade e do aconchego que sentia quando chegava a mãe. Sinto ainda a tristeza que invadia a casa quando partia e tudo ficava mais frio. Sei que com os meus filhos se passa o mesmo mas a vida é assim mesmo e agora chegou o tempo de "crescerem"! O tempo a dar tempo ao tempo !

E ainda a visita de estudo...














O acanto é uma planta vulgar por estes sítios, introduzida pelos romanos. O nosso guia chamou a atenção para que sempre, ou quase sempre, que aparece é um sintoma de que houve ali uma ocupação romana. Surge frequentemente na arquitectura clássica greco-latina e é nativa da bacia mediterrânica. A espécie mais vulgar tem o nome científico de Acanthus mollis.

sábado, 18 de abril de 2009

18 de Abril -Dia Internacional dos Monumentos e Sítios
















Tarde de chuva para iniciar uma visita guiada, por António Nunes Monteiro, à Vila Romana de Cardílio, seguida da conferência “Villa Cardilio: 1983-1994 – Património Romano – Que Futuro?” na Biblioteca Municipal.
Nas visitas guiadas, aprende-se sempre imenso e vêem-se as coisas e os factos pelos olhos de quem sabe. Já lá tinha ido imensas vezes mas, deste modo, fez a diferença. O que nos parecia deixa de ser assim para olharmos de uma forma mais relativa, mais abrangente e também mais científica.
De cada vez que lá vou, faz-me imensa impressão um tijolo da época romana que tem marcado a mão de quem tinha a responsabilidade de ver se o barro estava cozido! (penso eu!)Parece-me irreal aquela marca de dedos, na sua labuta diária, transportada para a história. A quem pertenceriam? Lá estão no chão da entrada, para lembrar a todos as diferentes formas de ser imortal!