Ontem, no meio de uma viagem rápida, recebi um telefonema. Tive dificuldade em saber quem estava do outro lado! A voz não me era conhecida mas chamava-me de Lalita, o meu petit nom de há muitos anos atrás. Naquela voz havia uma ternura imensa por mim!
E de repente, lembrei-me! Era a Mariazinha!
Toda a minha infância está ligada a ela. Sobrinha do padre da aldeia, deixou a família e viveu sempre com ele, cuidando-o até à sua morte. Eu vivia em frente da casa deles e todo o santo dia por ali andava, ajudando ou fazendo que ajudava, rindo com eles, entrando em todos os rituais que enchiam a casa: a vinda de outros párocos, as festas religiosas, o confeccionar das hóstias... Tenho memórias muito fortes destes tempos em que sempre me senti muito amada. À noite, regressava a casa e despedia-me sempre com a mesma frase: amanhã tono a vi!
Quando o tio morreu, a Mariazinha mudou de casa. Soube que se casou e passou a viver em Lisboa. Nunca mais a vi!
Temos combinada uma visita para matar saudades e recordar o passado.
O telefonema mudou o meu dia e emocionou-me. Muito!
E de repente, lembrei-me! Era a Mariazinha!
Toda a minha infância está ligada a ela. Sobrinha do padre da aldeia, deixou a família e viveu sempre com ele, cuidando-o até à sua morte. Eu vivia em frente da casa deles e todo o santo dia por ali andava, ajudando ou fazendo que ajudava, rindo com eles, entrando em todos os rituais que enchiam a casa: a vinda de outros párocos, as festas religiosas, o confeccionar das hóstias... Tenho memórias muito fortes destes tempos em que sempre me senti muito amada. À noite, regressava a casa e despedia-me sempre com a mesma frase: amanhã tono a vi!
Quando o tio morreu, a Mariazinha mudou de casa. Soube que se casou e passou a viver em Lisboa. Nunca mais a vi!
Temos combinada uma visita para matar saudades e recordar o passado.
O telefonema mudou o meu dia e emocionou-me. Muito!
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