terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Tempo




Já foram casas com gente dentro. Alguns choros e risos ecoaram no granito das paredes. Já alguém as considerou a sua casa e o seu refúgio. Assistiram a beijos e a zangas e guardaram segredos invioláveis.
O tempo passou! Foi deixando as marcas do abandono.
Continuam de pé à espera dos seus donos que nunca mais voltarão às casas que os viram nascer.

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