Última sardinhada na escola que me recebeu quando eu tinha 25 anos. Conheço cada canto, e cada esquina. Por ali me apareceram as primeiras rugas e ali passei muitas alegrias e muitas desilusões. Muitos passaram por mim e deixaram muita coisa comigo. Outros passaram sem deixar rasto e outros ainda deixaram grandes mágoas. Outros, os mais importantes, continuam lá e recebem-me com o sorriso de sempre. É a vida no seu esplendor!
É sempre triste ver desaparecer aquelas salas onde ensinei tantos anos e onde me fui transformando e aprendendo com os meus alunos. Muitos deles são homens e mulheres que vivem por esse mundo fora vidas de sucesso e eu fico feliz por saber deles.
A minha profissão tem destas coisas. Lida com barro ainda por moldar e este desafio constante de transformar em peças raras cada um destes meninos que se senta à nossa frente continua a ser fascinante.
Ontem encontrei as minhas caras de sempre! E foi tão bom!
Um comentário:
tá giro. focaste no essencial. as sadinhas
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