sábado, 10 de outubro de 2020

Descobrir o nosso propósito de vida

 


Há pouco tempo assisti a uma conferência online que versava este assunto. A necessidade de descobrir o propósito de vida e de o seguir como forma de estarmos em sintonia connosco e com a vida. 

Não sou muito filosófica! Tenho até alguma dificuldade em teorizar certos assuntos e seguir certos dogmas. Confio mais na minha prática de vida, no que sinto em diferentes situações do meu viver, procuro o sentido da vida nos momentos em que me senti mais plena e mais feliz. Desconfio sempre das experiências que me conduzem a lugares onde a escuridão e o desânimo estiveram presentes no passado.

Quanto ao propósito de vida, tenho-o tão marcado em mim que nunca duvidei dele. O meu propósito é conseguir que, um dia mais tarde, quando se recordarem de mim por qualquer razão os meus filhos sejam unânimes a dizerem:

-A minha mãe sempre esteve lá para mim! Nos momentos bons e nos momentos maus nunca esteve ausente.

Algum propósito mais importante? Não creio!

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

O que o confinamento trouxe e transformou visto e sentido a longo prazo.



Em Março ficámos em casa. Trabalho com os alunos à distância trouxe novos ritmos, novas aprendizagens feitas à pressa, novos desafios e algumas alegrias. Por entre o trabalho sobrou tempo para cuidar do ninho e voltei, quase sem dar conta, aos tempos da minha adolescência em que tudo se fazia devagar com mãe e avó em casa para que a vida familiar corresse sobre rodas. Voltaram as horas na cozinha, as dicas para lavagem de vidros, a necessidade de manter a casa em ordem sem ninguém para ajudar e tudo à minha responsabilidade. Abriram-se as malas do enxoval amarelecido para tudo ser lavado e branqueado. Recomecei a bordar e a fazer tricot.

Andei atarefada até Julho entre avaliações finais, trabalho de escola, reuniões online e atividades de mulher prendada. Em Agosto saí de casa mas levei comigo os hábitos adquiridos. Nada de maquilhagem, cabelo seco ao sol, roupa comoda que me tinha acompanhado durante estes meses em que quase não vi ninguém. 

Chegou Setembro, as aulas começaram mas, pelo hábito, continuei no mesmo registo. 

De repente parecia que tinha deixado de ser eu e parte de mim tinha ficado perdida lá para trás. Olhava para a minha roupa mais formal e quase já não me lembrava o que combinava com quê e de como eu costumava usá-la. Parecia que não tinha nada para vestir, nada me parecia bem e comecei a ficar meio perdida. 

Uma tarde parei para pensar. Durante umas horas vesti e despi a quantidade absurda de roupa que se espalha por vários armários. Relembrei deste modo o meu eu de antes da pandemia. Guardei uma parte de um armário para colocar as peças já experimentadas e combinadas. Pouco a pouco fui entrando na minha antiga pele. Comecei a ser eu. Deixei a roupa comoda mas pouco elegante e substituí-a pelas peças mais queridas e formais. 

Se estou mais contente? Claro que estou!

Se necessito de comprar roupa nos próximos anos? Claro que não! Necessito apenas de mais umas tardes de ensaios de estilo e de renovação. 

O curioso disto tudo é verificar que todas estas mudanças necessitaram de muito tempo para serem percepcionadas e alteradas. 

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Temas essenciais


 É pena não haver em edições portuguesas  obras científicas sobre aprendizagens eficazes e como  levar os alunos a investir nelas. Livros práticos com exemplos, esquemas, modelos, tabelas que permitam aos docentes diversas abordagens alavancadas em dados científicos.

Resta comprar online e fazer destas obras a nossa leitura de cabeceira.

Este, estou a rever e a sistematizar conhecimentos.