Eu era a mulher mais insegura que eu conheci! Tinha 19 anos, um monte amigos, estava de férias em casa de uma delas em Albufeira mas ainda hoje me lembro do meu complexo de inferioridade face a tudo e a todos e de como me sentia nesses tempos.
Olhando agora para a foto, não vejo nada disso mas foi o que foi e o que senti! Talvez escreva agora para que se percepcione a importância de educar a auto estima das crianças e jovens, transmitindo-lhes por palavras e acções os seus pontos fortes e de tudo aquilo de que serão capazes.
Foi uma aprendizagem a duras penas aquela que fui fazendo ao longo da vida. Tornei-me numa rocha, bem consciente daquilo que valho mas doeu muito e o caminho foi todo trilhado sozinha.
O quanto esta inferioridade influenciou a minha vida, deixo para mim. De onde ela veio, não sei dizer.
Fui uma criança alegre, viva e mimada. Na adolescência, os meios sociais em que vivi não contribuíram muito para a auto afirmação e o meio universitário muito menos. Alie-se a isto tudo uma paixão avassaladora, não correspondida e não entendida que se arrastou por tempo a mais.
A vida no seu melhor!
2 comentários:
Mas agora está bem. E, se essa paixão tivesse sido correspondida, se calhar não estava assim tão bem.
É capaz de ter razão!
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