Aqui está a prova. Este conjunto, apesar de bonito, eu tentaria alegrá-lo com um contraste qualquer em cor contrastante. Gosto muito dos pratos. Talvez substituísse também a toalha.
De vez em quando, aparecem estes achados que passam despercebidos a quem não sabe mas não a mim.
Estes pratos em muito bom estado são dos primórdios da Vista Alegre a avaliar pelo tipo de marca. Foram muito baratos. Embora não os necessite, não consigo resistir. Um dia encontrarão o sitio certo. Como todos os objectos à minha volta. Como tudo na vida, a tender para o equilíbrio.
Vamos a isso.
Uns carapauzinhos fritos para iniciar! Que maravilha! Quentinhos, frescos, a saber a mar!
Fã das "tapas" portuguesas, com toda a certeza!
Tirei esta foto com uma turma querida depois de termos regressado à escola e ainda todos de máscara.
Dei com ela o outro dia e tudo me pareceu irreal. O certo é que as aulas eram assim, estranhas e diferentes. Tinha dificuldade em perceber os alunos mas os olhos falavam muito.
Onde andam agora queridos alunos?
Por exemplo: entre concretizar a renovação de uns candeeiros de mesa de querida mãe que ainda tenho ou passar a ferro um monte de roupa, escolho sem pensar a primeira tarefa. Procurar tecido, escolher a forma dos abatjours, dar um retoque na tinta dourada et voilá!
A roupa, mesmo que espere uma semana, não se estraga nada!!
O meu bem estar e o meu espírito criativo agradecem.
Pelo meio, ainda tempo para um tratamento corporal e umas compras em saldo para a casa da praia. Tarde bem aproveitada.
Da parte da tarde, medicina do trabalho. Continuar a trabalhar com alunos em pequenos grupos.
Arranjar forças para continuar motivada pela vida e pelo mundo. Há dias em que é difícil. Tudo é negro e uma sensação de ingratidão e de injustiça tomam conta de mim. Não é só uma sensação. É a realidade da minha vida. Acrescente-se que eu lido muito mal com a falta destes dois sentimentos que considero importantíssimos no relacionamento entre as pessoas.
Acompanhava aos fins de semana os meus irmãos em festas e convívios mas, quando se iniciava a semana, a solidão instalava-se. Tudo escrito nos meus caderninhos que me foram servindo de catarse.
Tornei-me muito sensível à crítica e considerava que todos eram merecedores, menos eu. Quando entrei num curso universitário que detestava e que escolhi mais ou menos à sorte por falta de ajuda e por estar sozinha, complicou-se tudo. Sabia que tinha de caminhar para a frente e assim fiz. Encontrei um caminho paralelo na via educacional que me trouxe muitas alegrias. Tive sorte.
Esse tempo, ainda bem vivo dentro de mim, trouxe-me tanta mas tanta insegurança que foi a minha maior batalha ao longo destes anos. Hoje sinto-me livre, sei o que quero, o que é importante, o que dispenso, o que vale a pena. Tenho pena de não ter tido esta atitude muitos anos mais cedo na minha vida.
Olho para fotos antigas e vejo uma mulher jovem e bonita. Não era isso o que espelho me dava. Não lutava por nada porque me sentia, à partida, derrotada por todos os outros, muito mais brilhantes, capazes e merecedores.
Quando olho e falo com a minha adolescente interior, agradeço o ter-me livrado desta carapaça negra que me enevoou anos tão importantes.
É o que é, como costuma dizer filho mais velho.
Viver com elas no coração! Tudo tem graça, tudo é leve, tudo é felicidade. Entro na onda e entro novamente na minha criança interior. Riem e acham piada e eu fico feliz. Muito leve!!
Clarinha, o teu desenho, derreteu-me. Já está no sítio do costume para que o veja todas as manhãs.
Obrigada minha neta bondosa e doce!
Achavas-me piada! Eu sei! Sempre soube! Exagerava muito para te fazer rir ou sorrir que não eras homem de grandes manifestações! Gostava de te contar histórias em que o exagero estava sempre presente porque tu achavas graça.
A tua presença transmitia-me uma paz que nunca mais senti!
Somos parecidos física e psicologicamente! Percebia-te sem ser necessário conversar. Sabia quando estavas feliz e quando algo te preocupava. Sabia ler-te com muita facilidade!
A única pena são os abraços que não te dei, por pudor talvez, e as palavras de amor foleiro que pensei que não apreciavas. Presentemente, penso que terias apreciado e muito.
Agora já deves ter percebido que, cá em baixo, sentimos muito a tua falta e falamos muito de ti e das tuas proezas.
Tinhas tanta graça! Saudades imensas dos teus ditos e dos teus ensinamentos.
Estamos mais confortáveis agora mas beleza das risadas provocadas pelos filhos foi-se.
Agora são as netas que me fazem rir quando perguntam pela casa da piscina!!! É uma piscina de plástico com um dinossauro que deita água pela boca e um escorrega. O que elas adoram aquele brinquedo!
O importante é que o amor se mantem. Venham mais verões e mais fins de semana.
Hoje, um deles queixava-se de que tinha tantos lápis e canetas de cores e não usava metade por falta de tempo. Interiormente, com alguma mágoa, eu concordava e surgiu a ideia de que poderia levá-las para férias e fazer imensos desenhos durante esse tempo. Ficou contente e, num quartinho pequeno, cheio de brinquedos começámos a selecionar caixas e caixas de lápis e canetas coloridas. Ele ficou contente e mais realizado e tocou o despertador.
Tempos passados e sentimentos que ficam da correria dos dias.
O filme era uma comparação com a vida após a morte! Os nossos estão connosco mas nós não os vemos. Estão a proteger os nossos passos e se, estivermos com atenção, vamos dar conta dessa protecção e desse amor! Tão verdade!
Queridos pais! O silêncio traz-me sempre ecos do vosso amor por mim!
As minhas redes sociais enchem-se de propostas de investimentos, talvez porque investiguei, durante o fim de semana alguns produtos para investir umas economias.
Está muito difícil e já não me sinto com idade para situações em que o dinheiro fica cativo 5 e mais anos. Sei lá se não o vou precisar antes? Restam-me os depósitos a prazo e, numa curta investigação, verifiquei que os juros tinham baixado drasticamente. Se até agora foi uma miséria, a partir de agora, quase são zero euros depois de descontado o imposto!!
Poupanças, fundos de garantia para a reforma, etc, é tudo muito bonito mas a desvalorização do capital vai sendo cada vez mais real. Há por aí umas modalidades de investimento em imobiliário mas o risco também é elevado e o dinheiro custou-me a amealhar.
Continuar a pesquisa e falar com quem sabe. Não há caminhos certos sem sabedoria.
Sei que sou criativa e imaginativa. Sei que gosto de transformar à minha maneira aquilo que vejo. Talvez por isso gosto tanto de viajar e de ver muitas coisas novas. No mesmo lugar, não se aprende nada.
Para a próxima semana, tudo planeado!!
Ser professor é ser guia sem chegar a ver a meta mas sabendo que ajudou no caminho percorrido.
Cada vez que vou a Fátima, tenho ideias luminosas que se atravessam na minha mente me alegram e penso que são possíveis de concretizar. Venho de lá sempre feliz. A penúltima foi óptima e sei que vai dar resultado.
A última anda a marinar na minha mente. Num dia de grande chuvada, quase sozinha na basílica, veio do nada e está a ser tudo. Acredito numa renovação através desta ideia e da sua concretização. A burilar ideias e a pensar em como colocá-las alinhadas e em prática.
Apresentar o projecto a quem sabe e mover montanhas para que se concretize.
Tenho de ir mais vezes a Fátima! Lugar de luz quando se sabe ver e ouvir o som do silêncio e do divino.
Tenho de mudar os sofás da sala! Já foram reformados, estofados de novo, mas já estão há muitos anos cá por casa. Há um ano que ando para decidir qual o estilo e não consigo decidir. Eu sei que estes sofás novos com chaise longue, de cores bonitas, onde podemos dormir uma boa sesta são os que estão em voga. Até já encontrei um verde que quase me convenceu. Olho depois para a sala e só consigo visualizar dois sofás super clássicos, um de dois, outro de três lugares de uma cor vibrante e que faça a diferença. E enquanto isto, cá permanecem os sofás de 30 anos à espera de uma decisão final convicta e de acordo com o que desejo.
Como homem, tinha uma sensibilidade e uma humanidade que, transcrita em cartas e depois de 15 anos sem ele, só me dão vontade de chorar!
Uma sensatez e proactividade que me guiam ainda hoje.
Anos mais tarde, já na velhice, a emoção que se lia nos seus olhos quando lhe contava algo bom de mim ou dos meus filhos nunca me sairá da retina. Sabia tão bem!! Sentia que estava a dar sentido a tudo o que eles tinham sonhado para mim!! Talvez fosse isso mesmo!
Eu sempre fiz isso! Há anos e anos que consumo marcas brancas das grandes superfícies tirando algumas excepções como detergentes ( fiel ao skip) ou uma ou outra promoção em que fique mais barato comprar a marca própria. Vai sendo raro hoje em dia!
Em supermercados que têm marcas esquisitas que nem a proveniência têm não compro. Das poucas vezes em que o fiz comprovei a sua fraca qualidade.
Se repararem nos carrinhos de compras das pessoas que andam ao mesmo tempo no supermercado, vão dar com vocês a pensar se fariam, ou não, aquelas opções de compra. Pode poupar-se muito dinheiro se se souber comprar e se resistir às compras vazias como lhe chamo. Leite com chocolate? É necessário? Há carrinhos com doze embalagens pra os meninos levarem para a escola. Não será mais saudável doze embalagens de leite simples? Tiram o açúcar e é mais barato. Não entro nos corredores de bolachas. Se necessito, faço-as. São 10 minutos e tenho bolachas caseiras. Leite e manteigas compro sempre os nacionais de marca branca Pão é sempre o normal, sem ser pão de forma, sem ter açúcar ou ovos. Acrescentar açúcar gratuito nunca. Não compro enchidos nem processados. O queijo compro sempre quando vou a queijarias na Serra e, quando falta, compro o que está em promoção de marcas nacionais. Também nunca compro sopas feitas, ou comida pré-cozinhada. Iogurtes compro sempre embalagens grandes de marca branca. Papel higiénico, guardanapos, lenços de papel e afins compro sempre os da renova. É nacional, é daqui de perto e quando posso vou mesmo à fábrica comprar. Metade do preço.
Quem vive perto de lojas de fábrica é de aproveitar.
Os mercados semanais são uma boa opção. Legumes mais baratos, mais frescos e de melhor qualidade. Leguminosas ao kilo, produtos locais, fruta da época e peixe do mar. Vale a pena o desvio.
É claro que compro mimos de vez em quando, mas tenho de ter a ideia de que é mesmo um mimo e não o hábito.
Contornar a crise sem deixar de consumir é uma arte que muita gente não domina.
Hoje, estive a arrumar e a rever a correspondência com os meus pais de há muitos anos atrás que eu guardo religiosamente. Foi muito emocionante. Pensamentos deles que agora são iguaizinhos aos meus. A vida no seu melhor!!
Deixo o texto de um postal de aniversário daa mãe para mim. Uma forma de recordar a força das mulheres e principalmente da minha querida mãe e o modo como ela me sentia.
Minha querida filha
Mais um ano que passou na labuta constante da vida. Que nunca te faltem as forças de que tanto precisas para dedicares a todos os que andamos à tua volta e tanto precisamos de ti, das tuas palavras e dos teus conselhos. Deus te proteja e te guarde e te dê muitos anos de vida e muita felicidade com os teus dois amorzitos. São os desejos destes teus dois amigos verdadeiros e que não se esquecem de ti, estejam onde estiverem. Que nada te falte para poderes lutar pela vida fora.
Os pais amigos José e Emília
Estejam onde estiverem, queridos pais, podem continuar a olhar por mim, por favor!!
A booking tem também um centro de ajuda muito bem estruturado que dá resposta atempada e eficaz aa todos os problemas. Só tive um e foi bem resolvido.
Se a marcação é muito antecipada, deve fazer-se sempre com a possibilidade de cancelamento gratuito. O futuro é incerto. Paga-se um pouco mais mas vale a pena.
Depois da reserva é pesquisar o património, as singularidades, o que ver e sentir e esperar que chegue o dia.
Uma calma desceu sobre mim! Sei que vou concretizar os meus sonhos e uma porta grande se abre para tal.
Falámos da reforma, se vai ser ou não na altura certa ou se quererei esperar um tempo. Uma grande certeza: Não quero!
Um sonho que quero tornar realidade: acompanhar de perto o crescimento das minhas netas, o que não tem podido ser como eu quero até agora, mas penso que ainda vou a tempo. Vê-las crescer, fazer programas com elas, visitar monumentos, pesquisar para lhes transmitir, ter um canto meu perto delas de que se lembrem mais tarde como a casa da avó. Haverá lá coisa melhor que isto? Acrescentar memórias, viver alegremente com os ditos delas e sentir o ecoar dos risos todos os dias ou quase todos.
Não há dinheiro, nem tempo que pague a concretização deste sonho!
Verdade seja dita que me está a custar arrancar daqui. Ando triste, sem vontade de mudança, sem vontade de aventuras e de ter de ir às compras mal lá chegue e de ter de arrumar tudo quando voltar para casa.
Imagino depois que talvez gostasse de ver o mar mas a minha vontade anda tão, mas tão fraca, que qualquer mudança é um pesadelo.
Naquelas fases horríveis que passam por mim pensando que nada vale a pena, desde o arranjar a mala até colocar o saco do lixo no contentor. Sei que tenho de lá ir, tirar fotos de Verão, de praia, de calor, para mudar o site de aluguer e aumentar as reservas. Comprar umas coisas que considero importantes mas que não vão ser aceites. Desistir? Continuar a lutar por aquilo que considero importante? Preguiça enorme e letargia aos molhos. Sinónimo de mente a caminho de uma depressão? Acredito que sim!!