De vez em quando leio dicas de como poupar nestes últimos tempos em que os preços dispararam e fico sempre com um sorriso. Uma delas salta sempre: agora deve comprar marcas brancas dos supermercados!
Eu sempre fiz isso! Há anos e anos que consumo marcas brancas das grandes superfícies tirando algumas excepções como detergentes ( fiel ao skip) ou uma ou outra promoção em que fique mais barato comprar a marca própria. Vai sendo raro hoje em dia!
Em supermercados que têm marcas esquisitas que nem a proveniência têm não compro. Das poucas vezes em que o fiz comprovei a sua fraca qualidade.
Se repararem nos carrinhos de compras das pessoas que andam ao mesmo tempo no supermercado, vão dar com vocês a pensar se fariam, ou não, aquelas opções de compra. Pode poupar-se muito dinheiro se se souber comprar e se resistir às compras vazias como lhe chamo. Leite com chocolate? É necessário? Há carrinhos com doze embalagens pra os meninos levarem para a escola. Não será mais saudável doze embalagens de leite simples? Tiram o açúcar e é mais barato. Não entro nos corredores de bolachas. Se necessito, faço-as. São 10 minutos e tenho bolachas caseiras. Leite e manteigas compro sempre os nacionais de marca branca Pão é sempre o normal, sem ser pão de forma, sem ter açúcar ou ovos. Acrescentar açúcar gratuito nunca. Não compro enchidos nem processados. O queijo compro sempre quando vou a queijarias na Serra e, quando falta, compro o que está em promoção de marcas nacionais. Também nunca compro sopas feitas, ou comida pré-cozinhada. Iogurtes compro sempre embalagens grandes de marca branca. Papel higiénico, guardanapos, lenços de papel e afins compro sempre os da renova. É nacional, é daqui de perto e quando posso vou mesmo à fábrica comprar. Metade do preço.
Quem vive perto de lojas de fábrica é de aproveitar.
Os mercados semanais são uma boa opção. Legumes mais baratos, mais frescos e de melhor qualidade. Leguminosas ao kilo, produtos locais, fruta da época e peixe do mar. Vale a pena o desvio.
É claro que compro mimos de vez em quando, mas tenho de ter a ideia de que é mesmo um mimo e não o hábito.
Contornar a crise sem deixar de consumir é uma arte que muita gente não domina.
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