Viajantes no mundo

O Miguel em Toledo com a selecção nacional de orientação.


O André em Sinaia (Roménia) no encontro da ELSA (European Law Students' Association).
Ficámos sozinhos!

Tempo de Outono

De castanhas, de jeropiga, de queijo da serra, de broas dos santos, enfim só de tudo o que faz mal.
Mas esta luz de Outono é mágica e faz reviver em mim tempos com outros vagares. Tardes de secar o milho ao sol guardando-o das galinhas à solta que o rodeavam gulosas. Tardes de fazer compotas das mais variadas frutas para comer pelo inverno dentro quando a neve reduzia as hipóteses de uma boa sobremesa.
Tardes de armazenar toneladas de lenha ainda a cheirar a pinho e de cuidar do vinho no lagar.
A luz é a mesma mas a motivação é outra. Correr para o cemitério para lembrar os mortos e voltar a correr para os afazeres inadiáveis. As galinhas morreram há muito e é proibido andarem á solta. Já ninguém seca o milho porque ninguém, por falta de força, o plantou para o colher. Já não há compotas porque levam imenso tempo a fazer e são mais baratas as que se compram no supermercado.
Só a luz é a mesma!!

Amanhã é dia de Halloween!!

Cenários de bruxas e feiticeiras invadiram hoje de tarde a escola. Está linda tão decorada e garrida. Outras surpresas se preparam para amanhã.
Do que gostei mais? Do ambiente de festa, de alegria e de trabalho conjunto que se sentia no ar.

Outros momentos de ouro na biblioteca

Parcerias com o jardim de Infância e os pais. Comemoração da semana do livro e da leitura. Quem lê era na altura uma quase "desconhecida" que se transformou, pelos caminhos percorridos lado a lado, numa amiga a quem admiro a coragem e a tenacidade.

Coisas que gostei de fazer

Quando fui coordenadora da Biblioteca Escolar de 1999 a 2008, convidei um dia uma ilustradora para vir à escola ensinar aos alunos a arte de ilustração de um livro de histórias. Foi uma boa surpresa em todos os aspectos: Pelo seu poder de comunicação, pelo que sabia sobre o processo técnico de fazer e montar um livro de histórias mas principalmente pela actividade que propôs aos alunos.
Deu-lhes um capítulo de um livro já com a história escrita para que o ilustrassem. Eles aderiram de uma forma entusiasta e foram surgindo ilustrações lindas com a utilização dos mais variados materiais.
Foi uma manhã muito feliz para mim.
Eu sou assim! Vibro com estes momentos bons que vamos roubando ao quotidiano sem história.

Fios condutores

Da luz para a sombra, do céu para o inferno, do topo para a base.

Tempo para viver

Quando se começa a pensar nos "50", sentimos que uma pressa de viver nos invade. Até esta altura parece que há tempo para concretizar todos os sonhos mesmo vivendo calma e tranquilamente.
Chegados aqui, urge acelerar as concretizações, construir os marcos que queremos deixar e gravar o perfil que queremos lembrado com carinho. Há ainda tempo, se se correr um pouco, para apagar coisas mal feitas, emendar obras imperfeitas e corrigir gestos que queremos mais graciosos.
Mas é preciso ter a noção de que tudo pode ser ceifado e ficará de nós um esboço inacabado por falta de previsão!

Para pensar

Como pertencentes a este planeta chamado TERRA!

Ontem a Francisca fez 14 anos!

Na impossibilidade de contactar com ela ontem, telefonei-lhe hoje para lhe dar os parabéns. Do lado de lá da linha atendeu uma adolescente risonha e que sabe exprimir muito bem as suas ideias. Ficámos a falar imenso tempo, do futuro, das horas de trabalho do presente, dos sonhos para concretizar, das brincadeiras das amigas de 14 anos! Gostei imenso de falar com ela. Sabe ouvir, responder, argumentar, sempre com um português muito rico e claro revelador de uma grande clarividência mental.
Explica as suas opções e define muito bem os seus sentimentos e os seus gostos. Durante a conversa, tive imensos flashes de como eu era e como pensava quando tinha a sua idade. Fiquei bem disposta depois de acabar o telefonema nem eu sei bem porquê. É uma caixinha de surpresas a minha sobrinha Francisca!
AH! Mais uma vez, muitos parabéns!

Ufa! Acabou o fim de semana!

Sexta feira, final da tarde: Chegar a Lisboa, ir ao Dolce Vita Tejo jantar e comprar o necessário.
Sábado: Organizar a bagagem do André que parte para a Roménia onde estão -5ºC. Pensar nos cachecóis, luvas, camisolas interiores, sobretudos e mais qualquer coisa que possa diminuir o frio. Ir num pulo ao Chiado para tentar comprar umas botas. Chuif, a minha sapataria preferida fechou. Fazer, no Colombo a abarrotar de gente, as últimas compras. Levar o André ao aeroporto e dizer adeus com um misto de alegria e de tristeza. Alegria por mais uma experiência enriquecedora para ele e tristeza por ficar sem a alegria dele. Fazer o jantar. O Miguel fica doente com dor de garganta e de músculos. Ir comprar um termómetro para ter a certeza que não é gripe. Não era. Não tinha temperatura elevada. Dar mimo e leite com mel.
Domingo: Levantar e arrumar o apartamento. sair para dar um pulinho ao IKEA e ver as novidades. Decoração de Natal já montada. Comprar o papel para os presentes de Natal! É sempre a primeira coisa que compro! Manias!! Passar pela loja sueca e comprar umas quantas refeições congeladas. Fazer o almoço e o jantar. Arrumar as bagagens. Deixar o Miguel ainda meio doente a dizer adeus à porta de casa. Viagem de regresso a casa. Arrumar toda a bagagem.

Finalmente acabou o fim de semana!!

Inesperada luz

Procuramos nos locais iluminados e pensamos, não sabemos porquê, que lá encontraremos tudo o que desejamos. Mas é na escuridão e nos lugares mais sombrios e cinzentos que se encontram os sonhos e a concretização dos projectos mais loucos. É só deixar o óbvio, os lugares comuns e, com passos incertos, mergulhar na escuridão. Para além de todas as certezas, lá estarão à nossa espera.

it´s raining again...

O tempo dita o nosso estado de espírito e eu sinto-me muito bem! Tinha saudades da chuva! Da minha janela tenho este verde matizado que anuncia o frio.

Coisas ainda por viver...

Assistir a concertos como este e deixar fluir a emoção.

Amanhã regresso a Coimbra

Para ver o pai que continua no hospital. Para mergulhar por umas horas na vida daqueles homens já com uma certa idade que o que têm em comum é estarem presos, lado a lado, numa cama de hospital. Tudo ganha uma importância desmedida como uma cadeira que foi trocada ou um banco que desapareceu. Nós os que chegamos com as nossas vidas cheias sorrimos para dentro com tanta "futilidade". Mas é tudo isto que os agarra à vida e os faz sonhar com o regresso a casa.
Para os que, quando acaba o tempo das visitas regressam à vida "normal", fica o sentimento de brevidade e de incerteza deste estado de coisas chamado vida que consideramos eterno.

Em tempo de dieta...faz bem recordar!

Bolos divinais com sabor a Outono.















Mas outro tipo de menu se impõe!

Observado... com pudor

Ele deitado, encurvado e triste, numa cama de hospital. Ela chegou e puxou lentamente uma cadeira para junto dele, pegou-lhe na mão e olhou-o nos olhos com uma coragem do tamanho do mundo. E falou baixinho e meigamente do alto dos seus oitenta e tal anos para o companheiro de uma vida. E ele ouviu-a como certamente fez sempre no recato de um lar. Ali ficaram os dois ligados por uma incapacidade física e uma força de sentimentos enternecedora. Lentamente a mão enrugada dela avançou e afagou a perna dele por baixo dos lençóis. Quase se sentia o aconchego que fez aquela mão, carne com carne no final de uma vida.
No final da tarde, levantou-se, tornou a olhá-lo profundamente e com palavras fez recuar as lágrimas que assomavam nos seus olhos. À porta do quarto deitou-lhe um último olhar e desapareceu e o corpo dele encurvou-se ainda mais sobre si próprio.

Ouvido de passagem...

Professora: O seu filho tem atitudes pouco correctas com a professora, chama-lhe nomes feios, não obedece...
Mãe: E de quem é a culpa? É minha? (!!!!)

Recursos

Para trabalhar com os alunos de uma forma inteligente e ao mesmo tempo divertida.

Math - PrimaryGames.com - Free Games for Kids

Caminhos

Que parecem promissores...

Mas acabam assim!

Tentando...começar bem a semana!

Uma casa no meio do nada

Casal da Boavista em pleno parque natural da Serra da Estrela. Em redor, só a paisagem e os sons dos animais. Ninguém. Dezenas de hectares esperam que algo aconteça e quebre o encantamento.
A casa, já com muitas mazelas, aguenta neve e gelo sem ninguém que a cuide.
Todos partiram e o longe é cada vez mais longe. Passei por estes montes vezes sem conta com o meu pai, merenda ao ombro, pelo prazer de andar e respirar o ar puro. Ensinou-me a serra, e o amor à terra. Mas hoje o meu pai está internado no Hospital, trôpego e sem fôlego e a mim não me apetece ir lá sem ele. Preciso da bravura dele para me aventurar novamente por estes caminhos sem regresso e sem indicações.

Uma casa na floresta

É uma casa mas nunca foi habitada. Serviu para alojar animais, passantes a fugir das tempestades e para recolher materiais agrícolas. Com o tempo, foi ganhando musgos e as portas empenaram. Já há muitos anos lá não entro apesar de ter a chave. Passo ao largo e admiro-lhe o porte e o romantismo que evoca. As árvores em redor foram ficando maiores e projectam sobre ela a escuridão. A cerejeira junto ao muro secou à míngua de luz e de espaço.
Espaços afectivos em transformação que eu não gosto de revisitar com medo que os outros, os que comigo viveram a infância, se apaguem e se afastem de mim.

Manhãs de Domingo

Ainda as maçâs! Descascar, partir, transformar em sobremesas que apeteçam.
Manhã de culinária. Para ficar e para seguir para Lisboa e amenizar os dias dos meus filhos. Mãe é mesmo assim!
Agora chegou a vez da roupa! Passar, dobrar, cuidar.
E nova semana começa.

Será um grupo das "novas oportunidades"?

Não me parece!

Chegou a chuva e trouxe a escuridão!

Sentimentos!

Acabou o fim de semana! Chuif!

World Teachers' Day 2009

Building the future
"5 October is a day to celebrate teachers and the central role they play in guiding children, youths & adults through the life-long learning process. This year, World Teachers’ Day will focus on the role of teachers within the context of the global financial and economic crisis and the need to invest in teachers now as a means to secure post-crisis regeneration.

It is critical, during these difficult times, to seek mechanisms that protect the teaching profession. It is also crucial, despite the crisis, to ensure that investment in teachers is sufficient and proportionate to the demands made upon them. It is the teaching force with its knowledge, experience and foresight which can bring new insights to global solutions. Join us in celebrating this! "

Texto retirado daqui.

Voltei...eu e toneladas de maçãs!

Regresso de fim de semana. Depois de colher muitos cestos de maçãs, rever tios e primos, saber as novidades da aldeia, adormecer no silêncio dos grandes espaços, acordar com vontade de trabalhar, comprar queijos e bolos típicos, que teimo em fazer comer aos meus filhos para que aprendam a gostar, acompanhar a campanha eleitoral para a junta de freguesia e as motivações de cada uma das listas, revisitar o "Seixal" coberto de castanheiros que coam a luz do dia, passear ao fim da tarde com uma paisagem de sonho e uma lua cheia propícia ao romance.
Amanhã é dia de trabalho.

Uma das minhas paixões

Não sei quando me apaixonei por eles só sei que não quero morrer sem ver um em erupção. Em qualquer parte do mundo!

Fim de semana a trabalhar no campo...

Estas foram crescendo e amadurecendo e chegou o tempo de serem colhidas. Sábado rumamos à Serra para, como diz o André, termos dois castigos: Passar o fim de semana a apanhar maçãs e ainda ter de as comer durante o Inverno! Gente de agora que não conhece o verdadeiro sabor dos alimentos!