sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Amanhã regresso a Coimbra


Para ver o pai que continua no hospital. Para mergulhar por umas horas na vida daqueles homens já com uma certa idade que o que têm em comum é estarem presos, lado a lado, numa cama de hospital. Tudo ganha uma importância desmedida como uma cadeira que foi trocada ou um banco que desapareceu. Nós os que chegamos com as nossas vidas cheias sorrimos para dentro com tanta "futilidade". Mas é tudo isto que os agarra à vida e os faz sonhar com o regresso a casa.
Para os que, quando acaba o tempo das visitas regressam à vida "normal", fica o sentimento de brevidade e de incerteza deste estado de coisas chamado vida que consideramos eterno.

Nenhum comentário: