Para lá da angústia é preciso ser optimista e ir ajudando quem mais precisa. Foi sempre o meu lema antes, durante e depois (???!!!) da dita.
E com todas estas medidas, há que racionar os gastos de uma forma saudável:
Pão, pão e mais pão. Nada de croissants, pães de leite e bolicaos. Não tem gordura e fornece energia daquela que necessitamos para enfrentar o dia.
Se pudermos, podemos aproveitar a época da fruta e fazer alguns frascos de compota. É mais saudável para barrar o pão que os cremes de chocolate, manteigas e margarinas desde que não se abuse.
Os legumes e frutas são baratos. Aproveitar os da época e deixar os exóticos e os importados.
Trabalhar mais na cozinha lá de casa. Poupar tem destes sacrifícios. Fazer sopas caseiras e cortar todos os legumes como antigamente quando não havia ainda a variedade de congelados que agora existe. Mas são mais caros e há que por as mãos a trabalhar.
Procurar os produtores da zona. Muitos deles vendem muito mais barato o que produzem. Vendem só melancia e melão? Pois coma-se melancia e melão!
A quantidade de carne a ingerir por dia ronda os 100/150g. Se pesarmos um dos bifes que colocamos no prato em cada refeição verificamos imediatamente que o exagero se pode traduzir em dose excessiva de proteína e um rombo na carteira. Carnes brancas são mais baratas e muito mais saudáveis e com menos quantidade de gordura.
Para beber, água, água e mais água. Mais barata e mais saudável que qualquer sumo. Não tem calorias.
As leguminosas são baratas e uma fonte saudável de proteína vegetal. Um quilo de qualquer feijão ou grão dá para muitas refeições. Deitar de molho e cozinhar na panela de pressão. Os enlatados ficam sempre muito mais caros. Misturar com legumes, nas sopas, ou comer simples com um pouco de azeite, cebola e salsa picada.
O lado optimista da crise? Regressar a um certo modo de vida já quase extinto, mais lento, mais detalhista e talvez mais gratificante.
Mais saudável com toda a certeza!