Ontem encontrei uns amigos de longa data. Daqueles que só se vêem de vez em quando mas que estão sempre no nosso coração. A filha mais nova parte este Setembro para a universidade.
Partilhando alguns sentimentos de quando fiquei nessa situação, tenho agora a ideia formada de que foram tempos um pouco negros na minha vida.
De repente, parecia que a vida, tal como ela era, tinha acabado e à nossa frente era um escuro sem fim. Os momentos e os dias arrastavam-se e vivia-se para uma sexta que passava a correr agarrada a um fim de semana ainda mais veloz. Domingo à noite era a agonia.
Já não se podia viver a vida deles porque estavam longe e porque, cada vez mais, a independência da idade adulta se instalava, mas ainda não tinha rotinas que não os englobassem.
Demorou algum tempo até encontrarmos o nossso espaço, a nossa vida e os nossos momentos. Muito se modificou desde então. Os meus filhos têm uma vida perfeitamente independente, cheia de projectos e de rotinas que não passam por nós. Vivemos com a memórias dos tempos que passamos juntos e deliramos quando dizem que vêm para casa mas procuramos, em cada dia, mais tempo para as coisas que gostamos realmente de fazer e que nos fazem pessoas mais felizes. Cuidamos mais de nós.
Chegou o tempo de desfrutar da companhia dos meus filhos adultos, lindos por dentro e por fora, que conheço para além de mim e de ficar feliz com cada uma das suas conquistas. O seu dia a dia já não me necessita mas eu sei o quanto sou importante nas suas vidas.
Foi algo difícil chegar aqui mas só as coisas difíceis tem valor.
Partilhando alguns sentimentos de quando fiquei nessa situação, tenho agora a ideia formada de que foram tempos um pouco negros na minha vida.
De repente, parecia que a vida, tal como ela era, tinha acabado e à nossa frente era um escuro sem fim. Os momentos e os dias arrastavam-se e vivia-se para uma sexta que passava a correr agarrada a um fim de semana ainda mais veloz. Domingo à noite era a agonia.
Já não se podia viver a vida deles porque estavam longe e porque, cada vez mais, a independência da idade adulta se instalava, mas ainda não tinha rotinas que não os englobassem.
Demorou algum tempo até encontrarmos o nossso espaço, a nossa vida e os nossos momentos. Muito se modificou desde então. Os meus filhos têm uma vida perfeitamente independente, cheia de projectos e de rotinas que não passam por nós. Vivemos com a memórias dos tempos que passamos juntos e deliramos quando dizem que vêm para casa mas procuramos, em cada dia, mais tempo para as coisas que gostamos realmente de fazer e que nos fazem pessoas mais felizes. Cuidamos mais de nós.
Chegou o tempo de desfrutar da companhia dos meus filhos adultos, lindos por dentro e por fora, que conheço para além de mim e de ficar feliz com cada uma das suas conquistas. O seu dia a dia já não me necessita mas eu sei o quanto sou importante nas suas vidas.
Foi algo difícil chegar aqui mas só as coisas difíceis tem valor.
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