Uma viagem para sonhar ... e retemperar

Hoje - Lisboa/Madrid
Amanhã - Madrid/Dubai
Depois de amanhã - Dubai/Bangkok

Eu devia estar contente! Eu sei que sim! Mas...mãe é mesmo assim. Não há nada a fazer! Até um dia destes, lá para o final do ano!

André Bday

Dias especiais estes que me fazem voltar atrás e relembrar tempos de muitos miminhos, muitos passeios, muitas birras, muitos risos e sorrisos e de muito amor.
E embora não saias do meu pensamento, é sempre triste não poder estar contigo neste dia.
Sabes que quero para ti a lua e as estrelas. Os meus dias precisam da tua voz, do teu riso e do teu modo de ver o mundo.
Celebremos então os 21 anos! Um dia inesquecível para ti meu filho!

Esta blogger está triste

Mais uma viagem. Para o outro lado do mundo. E, apesar de o saber feliz e bem acompanhado, a tristeza aperta e chama a saudade antecipada.
Até dia 20 de Dezembro! Quase em cima do Natal!
Que o sol do Verão vos retempere e vos traga de volta para juntinho de nós.

Lanches difíceis

A Pousadinha - Tentúgal

Levam-me para sítios destes onde prateleiras e mesas, bem iluminadas, mostram tentações a que é difícil dizer não e apetece dizer simplesmente - olá!!
Normalmente é difícil. Agora acrescentaram-lhe os doces de Natal!
Mas resisti! Só uma meia de leite.
E ala que se faz tarde!

Almoços de Domingo

A alegria por nos ver fez sair o serviço de loiça antigo do armário. Porque tenho cá o meu neto disse ela! E porque estou feliz!

Sentir

Fim de semana a três

Tão bom! Falta um que está no Porto em trabalho e em visita à família.
Nós, por cá, estamos no mesmo registo - trabalho e, amanhã, visita à família.
São as pequenas coisas que fazem uma vida grande!
Gosto dos dias cheios!

Rituais de que gosto

Ao sábado, quando posso, é dia de ir ao mercado municipal comprar legumes e mimos: queijo fresco grande e bom como só ali, chouriço caseiro, ramos de salsa e coentros, ervas aromáticas, azeitonas, batatas pequeninas, caldo verde, pão caseiro, broa, frutas, brócolos pequeninos, couves portuguesas, abóboras...!
Depois é chegar a casa e armazenar para toda a semana. Cortar as ervas e congelar para estarem sempre à mão. Imaginar novos pratos e sentir o que me apetece. Puré de couve portuguesa por exemplo. Ou ratatouille com abóbora que lhe dá um sabor e uma textura especiais. Ou um caldo verde com chouriço picante. Ou uma entrada de ovos com farinheira. Ou...Ou...
Bom fim de semana!

E há mães assim...

Felizes, muitos felizes!
Orgulhosas da família que construíram!

Há serões assim...

PERFEITOS!!

Juramento de Hipócrates do Miguel e da Rafaela. Ontem, em Lisboa. É por momentos destes que vale a pena viver e sonhar.

No princípio era um anjo...

Depois... aprisionaram-lhe a liberdade de voo. Deixou as paisagens de sonho para ficar entre as colunas de uma rotunda.
Baixaram-lhe as asas que teimavam em erguer-se sentindo a brisa que passava. Descaiu a cabeça e deixou de sonhar. Para o manter erecto, prenderam-lhe os ombros e penduraram-no. Ali ficou caído, triste, olhando quem passa.
Símbolo da vida? Anjo? Demónio? Ou simplesmente o que cada um consegue ver e sentir?
Para mim, inquietante!

E depois deste regabofe...

De milho frito, espetadas, champagne, bolos de caco cheios de manteiga, pequenos almoços a perder de vista... estamos assim!
Não há fartura que não dê em fome!

Dias importantes

22 de Novembro. Há 25 anos atrás casei-me. No mesmo dia do casamento dos meus pais que durou quase 60 anos.
Hoje, pelo início da tarde, o Miguel faz o exame de acesso à especialidade médica depois de quase 5 meses de estudo intensivo.
As grandes conquistas têm sempre por trás uma grande luta. E quase sempre uma grande alegria pela vitória!

Comemorar

Gosto de gravar na memória marcos de vida. Momentos que sobressaiam do correr dos dias e nos façam felizes desde a arca da memória. Gosto das fotos, do riso das gentes, dos cenários com pessoas queridas que pouco a pouco, nos vão abandonando, mas que estavam lá. Connosco! Celebrando naquele dia. Gosto de observar as diferenças em nós e de me emocionar com o crescimento dos mais novos da família. Gosto que gostem de mim!
Gosto de olhar para trás e sentir que sou uma lutadora serena e silenciosa mas atenta. Gosto do meu perfil de mulher e de mãe. Gosto de sentir que a vida tem muito para que se celebre. As pequenas conquistas, por vezes, fazem a diferença.
E por tudo isto, sempre que posso, organizo festas e comemorações. Porque a vida e tudo o que ela nos dá deve ser celebrado.

Que comece o Natal!

Agora sim, depois de uns marcos muito bons na minha rotina, acho que já posso começar a pensar no Natal!
Que venha ele com tudo o que conseguir modificar em nós! Para melhor, claro!

Fim de semana 5*

A vida também é feita destes momentos de comemoração. Com tudo a que se tem direito!

Há fins de tarde assim

Em que uma nuvem negra se começa a formar sobre a minha cabeça e será preciso uma grande tempestade de vento para a afastar para longe.
Notícia triste da perda da minha tia. Apesar de previsível a mente enche-se de recordações de vivências juntas noutros lugares e noutras situações. A vida vai-se modificando e, pouco a pouco, vamos perdendo os seres queridos que fizeram parte da nossa vida.
Partidas e chegadas. Vidas que se cruzam. Momentos que se partilharam e foram construindo a nossa alma.
Hoje é noite de recordações.

É mais ou menos isso!

Onde ninguém nos conhece nem nós conhecemos ninguém! Quando se vive rodeada de gente este é o cenário ideal para uma pausa.
Perdermo-nos no espaço mas reencontrar a alma!

A vida não é só trabalho!

E o que me apetece mesmo, mesmo, mesmo, é isto.
Dois dias para relaxar, conhecer, passear e descansar. Longe de tudo e...tão perto!

Há dias

Em que gostava de acordar e ver o mundo assim!

Domingo à tarde

Bacalhau à avó Margarida.
Bacalhau à Braz.
Pataniscas de frango com arroz de cenoura.
Fettuccine com bacon e espinafres.
Panados.
DONE!
Regresso a casa!

Quando cai a noite II

Quando cai a noite

fim da linha

Há sempre um barco que ao mar deitar convém!

Sonhos desfeitos

Dias

Passeio na praia logo pela manhã. O vento era morno e a conversa agradável. Uns correram a toda a velocidade, outros correram mais devagar e outros ainda conversaram sobre a vida e as coisas.

Cartas que nos tocam

Pour vous deux

Merci c'est peu dire.
Vous m'avez accueilli comme dans la chanson de Brassens " L'auvergnat".
J'avais besoin d'une maison et de temps, vous m'avez tout donné. Et la gentillesse et la discrétion et la paix et le confort.
Je n'oublierai jamais car par ces temps si cruels ce que j'ai trouvé ici est rare.
Précieux.
Amitié
Philippe

Fim de tarde de chuva

Contar umas coisas engraçadas ao cara metade porque sabia que ele se ia fartar de rir!
Cozinhar umas sopas e uns pratos de legumes porque Novembro é um mês cheio de festas e de eventos e preciso de estar bem e em forma.
Indignar-me (antes de mudar de canal que no meu cérebro e no meu humor mando eu... por enquanto!) com a proposta de acabar com o feriado de todos os santos! Qualquer povo que se preze honra os seus mortos!! Ainda o 15 de Agosto é como o outro porque o país pára no Verão e não faz muita diferença; depois, a tolerância de ponto dada aos funcionários da Madeira para a tomada de posse!!! Pode???!!! Quando no continente as coisas estão como estão?? A seguir, um gestor, do alto da sua arrogância, discursava a sua ideia de que pagar 5000 euros de ordenado a um gestor público era induzir a incompetência e o fazer mal! E eu? e todos os meus conhecidos? Como ganhamos muito menos do que isso depreendo que podemos ser pouco profissionais e abandalhar o sistema!!! Que tal?? Ideias tão generosas e inteligentes estas, saídas de mentes brilhantes e tornadas públicas numa altura tão propícia!!! Dizia ainda este senhor que o PR ganhava mais ou menos isso porque..."não fazia nada"!
Obrigada a este senhor por me esclarecer que este tipo de ordenado é só para quem não faz nenhum. Os que fazem alguma coisa... ganham mais! Muito mais! E só assim fazem alguma coisa! Por dinheiro, já se vê!!
Deve ser da chuva!
Logo a seguir, pagar umas contas, fazer uns telefonemas para diminuir facturas, e desligar a TV. Chega! Amanhã há mais notícias destas! Se continuar a chover!

hoje o jantar foi assim

É uma casa portuguesa ...
Pão e vinho sobre a mesa...

Apontamentos de um dia de sol

Passeio pela manhã à beira rio. Senti a liberdade mental de viver numa cidade grande. Tudo é possível aqui sem que ninguém se interrogue!

Quando o amor entra nisto

6ª feira pela madrugada - misturar os ingredientes, lentamente e com ordem como convém, ligar o forno e cozer o bolo.
6ª feira, 12.30H - rumar ao supermercado para comprar os ingredientes para a cobertura que se querem frescos. Chegar a casa, prescindir do almoço para fazer a cobertura e o recheio para que às 14 horas estivesse tudo pronto. Regressar ao trabalho.
6ª feira pelas 17.30H - Acondicionar o bolo para seguir viagem.
6ª feira pelas 23.00H - cantar os parabéns e prová-lo. Estava muito bom!
As coisas feitas por amor têm outro sabor!

Chegou sem avisar! Como sempre!

O Natal instalou-se com os seus brilhos e luzes. Talvez com menos brilho e com menos emoção! Cada ano que passa, perde um pouco mais o lustro e a magia! Será da idade?

Fim de semana

Sexta à noite, jantar de anos com um atraso de um dia mas que soube muito bem na mesma! Sabor brasileiro num fim de tarde muito movimentado. A família junta como eu gosto.
Nada mais interessa!

Coisas que penso em dias diferentes e especiais

Um dia muito importante

Há 24 anos, o dia 3 transformou-se num marco do calendário anual! Hoje é o dia de agradecer todos os momentos bons que já tive contigo. Todos os mimos, todas as atenções, todos os risos, todas as horas de humor selvagem e sem piedade que só nós entendemos.
Agradecer a dádiva de um filho como tu.
Parabéns! Que a vida te sorria. E mesmo que não sorria todos os dias, que continues com o teu espírito optimista e enternecedor que tanto bem faz à minha alma.
A mãe.

Traços

Viagens. Noite. Procura do colo materno que já não existe. Resignação. Conversas que não chegam ao outro. Saudades, muitas saudades, do meu pai. Um entendimento dele como pessoa que não tive enquanto era vivo. Ouvir o som da voz dele no cérebro e sentir que é o último e mais forte elo ao pai. Não querer esquecer. Ter muito medo que um dia já não seja capaz de o ouvir em mim. Chegada à montanha pela noite dentro. A casa fechada que se abre e partilha o frio que lá vai dentro. Lembrança de outras chegadas. Tristeza. Romagem ao cemitério. A imensidão da montanha que abafa o som dos passos e da labuta. Voltar à infância nos rostos dos que me conhecem desde sempre. Ouvi-los contar histórias em que eu entro. Solidão. Velhice estampada em tudo o que encontro. Rezemos pela memória dos que o mundo já esqueceu. O Padre acompanhou a romagem no silêncio da penumbra que cai. Momentos de profunda falta do meu pai na minha vida. Estranheza de nós todos em volta de uma sepultura onde ele jaz. Amor profundo a tudo o que ele foi. O silêncio e o som da campainha que imprime ritmo aos pensamentos que voam. Um punhado de gente com tanto em comum como o sítio onde nasceram e cresceram. Atirados para longe e dispersos pela vida ali voltam todos os anos para sentirem, mais uma vez, o cheiro da terra que os espera.
Regresso. Imensidão do caminho. Chegada.
Hoje, foi outro dia.