As mães são o colo. Chegamos e sentimos todo o mimo do mundo. Tudo fica perfeito. A incerteza acaba.
Mas a velhice traz a escuridão, a solidão e o medo. E este medo passa por entre nós, abarca os dias e aumenta a escuridão das noites. Medo da morte, do fim, do nada. E o Mago da vida e das coisas diz:
- Agora é o tempo da velhice. Tempo de penas e de perdas. Já não há tempo para o colo!
E o amor tenta desesperadamente conter a dor e restaurar o colo. E as palavras tentam encontrar um espaço, um laço, para se espraiarem e alcançarem a ordem no coração da mãe.
Mas nada detém o rio da vida. Nada trará o colo de outrora, a protecção do coração da mãe e o doce correr dos dias sem presságios.
Hoje estou assim! Visita à mãe e ao seu amargurado mundo. Que fazer? Não sei!
Mas a velhice traz a escuridão, a solidão e o medo. E este medo passa por entre nós, abarca os dias e aumenta a escuridão das noites. Medo da morte, do fim, do nada. E o Mago da vida e das coisas diz:
- Agora é o tempo da velhice. Tempo de penas e de perdas. Já não há tempo para o colo!
E o amor tenta desesperadamente conter a dor e restaurar o colo. E as palavras tentam encontrar um espaço, um laço, para se espraiarem e alcançarem a ordem no coração da mãe.
Mas nada detém o rio da vida. Nada trará o colo de outrora, a protecção do coração da mãe e o doce correr dos dias sem presságios.
Hoje estou assim! Visita à mãe e ao seu amargurado mundo. Que fazer? Não sei!
2 comentários:
Agora é a tua vez de dar colo... que dás diariamente... de formas tão diferentes.
Pois é verdade! Mas custa tanto! Colo da mãe é colo da mãe.
Crescer e envelhecer é mesmo isto mas eu gostaría de continuar a ser menina!
Obrigada amiga pelas palavras. Sábias, como sempre.
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