domingo, 11 de dezembro de 2016

Faz amanhã um ano


que nos morreste! Da nossa família tal como a conhecemos já tinha partido o meu pai, mas a partir daí tudo começou a desmoronar. 
ficaste doente num tempo de Natal que deixou de o ser e a partir daí ficou sempre manchado pela sombra da doença. 
Lutaste, mudaste rotinas, desesperaste e perdeste a luta! Numa imagem cruel de que a morte é sempre a mais forte é sempre aquela que não conseguimos vencer.
Fazes falta! Embora poucas vezes to tenha dito, eu gostava de ti! Do glamour que tentavas imprimir a tudo o que vivias. Identificava-me com o teu modo de vida de querer estar sempre rodeado de coisas boas, de experiências inolvidáveis, de amigos que não nos esquecem. O outro dia fui ao bingo e lembrei-me de que foste tu que me levaste lá a primeira vez!
Gostava das tuas histórias, do modo como contavas as tuas aventuras passadas e de como te rias de ti próprio e das histórias da tua  juventude. A tua casa ainda está cheia de ti e da tua presença!
Um ano é muito tempo! Tenho saudades tuas cunhado!

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