sexta-feira, 21 de julho de 2017

Fechar uma porta traz sempre alguma nostalgia


Hoje, depois da apresentação pública do trabalho feito lá para trás, senti-me um pouco vazia. Sei que não vou voltar ao local que me acolheu durante algum tempo.
Tempo em demasia que a vida impôs ser assim e não tão rápido quanto tinha previsto. Adaptar a rota e seguir em frente e foi o que fiz. Como sempre faço. Tanta coisa aconteceu entretanto na minha vida!
Hoje, quando subi a rampa pela última vez, lado a lado com cara metade, subi-a com a  sensação de dever cumprido mas lembrei-me de todas as vezes que ali tinha estado sem ele, das vezes em que fiz a viagem de Lisboa ao Porto deixando-o na cama do hospital, das manhãs de Inverno que começavam cedo por aqueles lados, das viagens longas pela madrugada com muitas piadas e camaradagem. Não foi tudo negativo! Aprendi imenso sobre Educação. Aprendi imenso sobre investigação qualitativa, li muito, actualizei os conhecimentos e li os livros mais recentes dos meus investigadores preferidos. Também houve serões de desespero, avanços e recuos, como em tudo na vida.
Acabou! 
Venham novos desafios!

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