Quando era Coordenadora da Biblioteca Escolar institui que seria muito enriquecedor trazer pessoas palestrantes que tivessem algo interessante para contar e acrescentassem algo aos alunos. Um desses dias, convidei uma "miúda" que fazia voluntariado em África em aldeias perdidas para contar as suas experiências. Foi uma sessão super interessante e na qual também eu aprendi imenso. Entre muitas peripécias ela contou a rir que lá não tinha nome. Chamavam-lhe "a Branca". E os habitantes da aldeia, logo pela manhã, perguntavam uns aos outros:
- Já viste hoje passar a branca?
Contou também do desconforto que sentia em ter aquela cor de pele num mundo onde todos eram escuros e a sensação de diferença que não era nada agradável!
Ser diferente é tramado. Seja por que razão for!