Acordar e sentir que me fazem falta certas paisagens, certos cheiros no ar, certo verde e certas pessoas! E, de repente, sentir saudades imensas do jardim da casa da Serra, da aragem fria e revigorante, dos musgos que vão cobrindo tudo, das plantas que vão crescendo silenciosamente sem que ninguém dê por isso, encerradas para lá dos muros que as separam das pessoas.
Vamos vivendo, divididos entre os espaços afectivos e sentindo que nunca estamos inteiros em lado nenhum. Pensando sempre em regressar aos lugares onde fomos felizes porque, erradamente, supomos que estão à nossa espera. Mas o tempo apaga e modifica tudo e já ninguém nos espera!
Vamos vivendo, divididos entre os espaços afectivos e sentindo que nunca estamos inteiros em lado nenhum. Pensando sempre em regressar aos lugares onde fomos felizes porque, erradamente, supomos que estão à nossa espera. Mas o tempo apaga e modifica tudo e já ninguém nos espera!
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