domingo, 14 de junho de 2009

Tempo de olhar para trás


Quando eu tinha 10 anos a família mudou-se para Coimbra. A minha mãe queria para nós as melhores escolas e a melhor educação possível na época. De uma aldeia perdida para o centro da cidade universitária. Vêm desses tempos as anedotas mais cómicas da família que se prendem com a adaptação à nova realidade, aos novos vizinhos, às novas escolas de nós os três. Vinda de uma escola primária típica do estado novo em que todas as professoras eram da minha família e em que tudo me era familiar, aterrei no 1º ano do ciclo preparatório Martim de Freitas numa turma de elite.
Traumatismos? Nenhuns! Adaptei-me! Nos tempos actuais dir-se-ia que fui muito resiliente mas nos longínquos anos 70 ninguém conhecia a palavra! Todos os dias lá ia eu a pé passando por ruas desconhecidas e com imenso medo de tudo.
Anos mais tarde, comecei nessa escola o meu percurso profissional.
O mundo é mesmo assim!

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