domingo, 17 de janeiro de 2010

Espaços afectivos


Havia um espaço que via nas fotos chegadas de longe e de que eu tinha saudades sem o conhecer. Pessoas queridas por ali se sentavam, comiam, falavam, riam e conviviam. Durante anos, imaginei este jardim, esta mesa e tentei, com alguma dificuldade, relacionar as diferentes fotos e construir o espaço todo na imaginação.
Até que chegou o dia (chega sempre), muitos anos mais tarde, em que lá cheguei, já não sozinha, e pude sentar-me naqueles bancos, partilhar grandes almoços e lanches à sombra da árvore, agora mais envelhecida, e contar e partilhar histórias e emoções.

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