A "madrinha velha" morreu quando eu tinha 4 anos! Era madrinha e tia, quase mãe, da minha mãe. Como é possível que alguém que viveu comigo só 4 anos me tenha deixado tantas e tão boas recordações!
Solteira, com dinheiro numa terra onde havia pouco, podia ter-se transformado numa velhota chata e exigente, mas não aconteceu. Em casa dela, por onde eu andava sempre, havia duas caixas bonitas, uma com enormes bombons e outra com rebuçados de mil cores, que chegavam de Lisboa em caixotes de madeira cheios de iguarias e que ela repartia por todos.
Havia sempre um mimo, uma atenção, um sorriso. Comedida nos gestos de carinho, era através destes actos que nos dizia o quanto gostava de nós, os filhos da sua sobrinha preferida.
Lembro-me muito dela. Visitei-a no seu leito de morte (antigamente não havia o medo de traumatismos infantis) e ainda teve para mim palavras de aconchego que guardo com carinho.
Solteira, com dinheiro numa terra onde havia pouco, podia ter-se transformado numa velhota chata e exigente, mas não aconteceu. Em casa dela, por onde eu andava sempre, havia duas caixas bonitas, uma com enormes bombons e outra com rebuçados de mil cores, que chegavam de Lisboa em caixotes de madeira cheios de iguarias e que ela repartia por todos.
Havia sempre um mimo, uma atenção, um sorriso. Comedida nos gestos de carinho, era através destes actos que nos dizia o quanto gostava de nós, os filhos da sua sobrinha preferida.
Lembro-me muito dela. Visitei-a no seu leito de morte (antigamente não havia o medo de traumatismos infantis) e ainda teve para mim palavras de aconchego que guardo com carinho.
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