Porque hoje é sexta!

O tempo abranda e todas as tarefas me parecem adiáveis.
Desfrutemos. Temos dois dias pela frente e a vida urge. O sol voltou e o céu está azul!

Pontos de humor na paisagem

Observado de passagem!
A resposta à crise. Com toda a certeza!

Coisas que tenho de fazer

Tenho tendência para a procrastinação, confesso! Só no último minuto me saem as melhores ideias e se faz uma luz intensa no meu cérebro. Hoje é um serão complicado.
O tempo urge e a vontade é pouca! Que fazer?
Ganha juízo e começa a trabalhar antes que o sono te vença!

É melhor!

Principalmente em dias menos bons e mais casmurros! Serve para tudo!
Só coisas boas. Para mal, já basta a crise! Irra!

Está a chover

e depois lembro-me destes outonos com passeios ao frio, onde se aprendia sempre muito e onde se tentava explorar o mundo!
Agora dizem que não gostavam ... que os passeios de domingo à tardinha eram deprimentes... mas eu gostava muito!

Falta menos de um mês!!

Iupi!

Verdades!

Adoro!

Pêras secas! Melhor que qualquer sobremesa muito elaborada.
Não resisto a comprá-las ainda que a preço de ouro. Nem sempre as encontro. São raras! E como coisas raras devem ser preservadas e apreciadas.
Estas, comprei-as num mercado tradicional em Coimbra.
-São caras menina, porque demoram muito tempo a fazer e dão muito trabalho.
Eu sei! A minha mãe secava-as pelo pino do Verão e nem todas as espécies de pêras servem. As melhores são umas peras duras, escuras, pequenas e saborosas que não apodrecem à primeira investida do calor.
Depois é armazená-las num saco de pano cru e esperar pelo tempo frio para as trincar à lareira e deliciar-me. Duas ou três de cada vez para que não se acabem rapidamente!

Vermont

Um dia vou voltar lá quando o outono se instalar em pleno. No verão já é bonito. Muito bonito.
Imagino o outono com as árvores de mil cores!

Apetecia-me fazer cup cakes!

Mas quem é que os come? Calorias, milhares de calorias!
É melhor estar quietinha e pensar noutra coisa! Fazer malha? Por exemplo! Sempre queima algumas!

Já lhe tinha sentido a falta!

Entra Outono! Estás perdoado!
A aragem já é fresca. Os dias encurtaram. O vento uiva de noite e faz-nos sentir aconchegados.
Sabe bem nos primeiros dias! Lá mais para a frente... logo se vê! E se sente!

Incapacidades

Não consigo ler um livro no computador! Eu tento! Antecipo o prazer da leitura e sento-me direita em frente do monitor. Eles ali estão, todos perfilados no ambiente de trabalho. Demoram algum tempo a abrir! Alguns, são obras pesadas que dariam livros grossos e bonitos mas que perdem toda a sua imponência confinados a um monitor plano.
Duas três páginas lidas e o prazer foi-se. Já não quero saber mais da história e a cadência do texto deixou de ser interessante. Amanhã há mais!
Vou acabar por imprimir estes livros! Eu sei que vou!

Coisas boas da crise

Vão voltar e eu tenho muitas saudades deles! Elaboradíssimos ou não fosse a nossa uma família que adora saborear petiscos! Doces e salgados, receitas antigas e onde nunca faltava um tacho de arroz fumegante embrulhado em jornais. Primas que sonhavam de véspera com o coelho panado ou com um pratinho de empadão de galinha! E a família alargada toda junta! E as mães que se ocupavam de tudo e os pais que nesse dia nos deixavam em liberdade. E a sensação de pertença tão forte que tudo isto nos dava! E a saudade que tenho de tudo isto!

Ó tempo volta para trás!

Domingo parte para mais uma viagem. Destino: Palermo!
E lá vou eu até ao aeroporto!

Tenho andado obcecada!

Mas como? E com tantos? Como mudar o que está instituído e em que todos acreditam?

Tem-me ocupado o pensamento nos últimos dias!

De uma forma muito intensa!
Fazer acontecer a diferença e avançar o mundo! That´s it!

Sinto-me deste modo!

Só um pouco (que eu sou uma pessoa optimista!), mas sinto a mudança necessária e urgente nas nossas vidas. E, como toda a mudança, é assustadora! Poupar, poupar, poupar! Mais ainda do que já era.
Talvez seja uma mudança para melhor!! Talvez! Nunca se sabe o futuro!

A minha professora não era a Cruella mas quase!

A minha mãe sempre foi um pouco obcecada pelos estudos dos filhos! Naquele tempo, não era permitido entrar para a 1ª classe com menos de 7 anos. Mas a minha mãe considerava este facto uma perda de tempo e lá fui eu, com 6 anos, para casa da madrinha, que vivia e dava aulas numa escola masculina a 30 kms do Porto. A ideia era ficar até Fevereiro, altura em que fazia os sete anos, e regressava para o colo materno e para a escolinha onde as professores e professores eram todos primos.
Foi uma experiência muito mas mesmo muito traumatizante! Vi-me de um momento para o outro num local estranho, onde não conhecia ninguém, numa escola onde só havia rapazes desconhecidos, descalços, com uma linguagem cheia de palavrões e duas professoras que levavam a severidade a níveis inimagináveis hoje em dia, sempre com a conivência dos pais e mães que ouvindo os gritos dos filhos vindos da sala de aula e o som das reguadas se assomavam à janela para dizer:
-Chegue-lhe mais D. Maria Cândida! Faça dele um homem!!
Eu, habituada à doçura de outra escola e ao riso terno da Prima Laura, tremia por dentro e por fora.
Coube-me como professora uma solteirona, seca e negra, com os traços de rosto evidenciando frustações pouco digeridas, muita insensibilidade e muita malvadez. Até o nome era seco:Idalina!
Já sabia ler e escrever desde os cinco anos ensinada pelo avô Américo com toda a ternura e toda a paciência.
No meio daquele ambiente esqueci tudo: O quadro era todo negro e as letras e números bailavam na minha frente uma dança que eu deixei de compreender!
- A pequena é mesmo burra, Maria Cândida! Esta não é como os irmãos!
E o lanche custava a engolir e as lágrimas caíam ali sentada nos intervalos junto às professoras que comentavam em voz alta as minhas incapacidades. E à noite chorava muito.
A coisa ficou de tal modo agudizada e os meus berros atingiram tais decibéis que, em Novembro, regressei a casa com o "atestado" de burrice e de grande dificuldade para letras e números.
Como já tinha entrado na 1ª classe, foi mais fácil regressar à escola e ao aconchego da professora Laura. Em voz baixa a minha mãe confidenciou-lhe: Esta não é como os irmãos! Tem dificuldade!
Mas, rodeada por tudo o que conhecera e me aconchegara até ali, as letras e os números do quadro negro voltaram a fazer sentido e o bailado do saber voltou a encantar-me. Foi mágico! Lembro-me muito bem da felicidade que senti nesses primeiros tempos de escola, a minha verdadeira escola!
Sempre que encontro alunos perdidos no mundo e com dificuldade de aprendizagem, vem-me à memória este tempo da meninice. Sei o que senti e o que eles sentem e tento levá-los, sempre que possível, ao encontro do aconchego materno, do mundo que conhecem e amam e da "escola da D. Laura" !

Ouvido de passagem

- Então mudaste o teu filho de escola logo no 1º ano? O que aconteceu?
- Coisas parvas. A professora dele era tão parecida com a Cruella, tão parecida, que o miudo tinha tanto medo dela que não conseguia aprender nada! Não houve outra alternativa!

Eu ficava-me pelos domingos!

Se me deixassem escolher os dias da semana preferidos em que o sol brilha e o tempo escorre feliz...escolhia os domingos! Com filhos, muita comida para fazer, muitas coisas para arrumar e muita conversa e risos para partilhar.

Aprende-se muito nos comboios de Portugal!

Na viagem de ida, dois GNRs acabados de empossar e que, provavelmente já não se viam há algum tempo, contaram em som bem alto e para toda a carruagem onde eu ia as experiências sexuais de cada um deles desde que tinham 11 anos até à actualidade!!! Histórias sórdidas, cheias de acontecimentos grotescos e contadas de uma forma totalmente alarve! Sinceramente fiquei muito incomodada! Pelo teor da conversa que empregava alguns vocábulos menos próprios mas também pela falta de inteligência emocional que tudo o descrito evidenciava. Algo anda mal nestes campos!
Na viagem de regresso, uma senhora sentada ao meu lado realizou cerca de 100 (!!!) telefonemas (telefone da empresa??)!!. O teor variou de acordo com o destinatário mas fiquei a saber imenso sobre a dita família: O filho evidenciava pelos actos o que ele era realmente, mas de vez em quando tinha atitudes menos boas que entristeciam a mãe. A filha,( a queriducha, a fofinha, a amorzinho) já estava a trabalhar mas tinha que "dar o litro" ao sábado o que entristecia a mamã. E quanto à crise? Pois a senhora ficou triste com as medidas, como todos, mas considera que os portugueses sempre se safaram e não é desta que vão deitar a fama a perder. Ela continua a trabalhar sem hora de almoço para atender todos e fica feliz por isso!
E eu também! Principalmente porque cheguei ao destino antes do início do 101º telefonema!

Enternecedor

Para relativizar o mundo em que vivemos!

Serão os pais os últimos responsáveis pelos filhos?

Quando os pais não estão a cumprir o seu papel de educadores e de facilitadores do futuro dos seus filhos, terá a Escola força e competência para contrariar estas decisões?
Quando os pais dizem NÃO a escola poderá dizer SIM e abrir as portas do futuro de alguns filhos "reféns" de ideias erradas?
Tenho andado a pensar nisto! Continuamente!
E só se faz luz quando comparo esta negligência emocional a maus tratos físicos. Só assim consigo dar resposta à pergunta.
Não será tudo a mesma coisa?

Nostalgia

Há serões em que me dá para isto. Ver fotos antigas! Reparar de uma forma mais pormenorizada no que mudou e no que se mantém e manterá para sempre.
Há dias nostálgicos! Pois há!

Pormenores

Fantasmas que ensombram quem passa! Uh! Uh!

Bem chamam por ele mas só em estátua aparece! Tudo o resto faz lembrar o primo que o antecede!

Além Tejo

Sítios com história e um silêncio que lava a alma. Dois dias muito bons.

Por falar em novos modos de cozinhar...

Cada vez mais vegetais, frutas e cereais, mais sementes, menos assados e estufados, menos molhos, menos gordura e menos açúcar.
Tudo isto para uma vida muito mais longa e feliz.
Estou neste modo!

Ontem falámos de hobbies

E eu enumerei algumas coisas que me dão imenso prazer fazer:
Trabalhos manuais - camisolas, gorros, bordados variados. Desde que ponha o meu cunho pessoal em tudo. Sou incapaz de copiar de uma revista um qualquer modelo. O que faço tem de ser único.
Criar - Objectos e novas funções. Imaginar tecidos, cores, formas que me entusiasmem. concretizar o imaginado. Ficar feliz com o resultado.
Recriar - adaptar o que existe a novos ambientes, a novas exigências e a novas modas.
Cozinhar - Tudo o que seja novo. Não me entusiasmo com grandes tradições na cozinha. Gosto de inovar, tentar novas cozinhas, novas práticas culinárias mais adaptadas aos nosso tempo. Esta semana foi a confecção de granola. Ficou óptima!
Decorar - sejam mesas, divisões ou casas inteiras. Imaginar, pensar muito e concretizar no final quando tudo fica claro.
Fazer presentes - Pensar na pessoa que os vai receber e imaginar tudo a partir daí. Já começou a época dos presentes de Natal! Vão ser lindos!
Ir às compras - Desde o supermercado até à confusão dos saldos onde se encontram as grandes oportunidades. Adoro encontrar grandes oportunidades! Gosto que novos espaços me surpreendam. Gosto de antiquários e velharias.
Descobrir novos restaurantes - Diferentes, bonitos e não muito caros.
Ler - Quando encontro um livro que adore tudo o resto paralisa e fica à espera.
Pesquisar - Sobre os assuntos que me vão interessando e que variam muito. Esta semana pesquiso sobre monumentos de Lisboa. Pelo meio, alguma legislação para decifrar.
Descobrir novos blogues.
Viajar - Partir à descoberta e deixar-me surpreender por aquilo que não sabia. Arquivar memórias que envolvem os sentidos.
Aprender - sobre tudo o que me interessa e me faz falta.

Fim de semana

Porque merecemos!

Follow your heart

Your time is limited, so don't waste it living someone else's life. Don't be trapped by dogma - which is living with the results of other people's thinking. Don't let the noise of other's opinions drown out your own inner voice. And most important, have the courage to follow your heart and intuition. They somehow already know what you truly want to become. Everything else is secondary.

Um dos legados de Steve Jobs!
Para pensar profundamente!

Lunch time

Saudável e saboroso. Como sobremesa, maçã cozida sem açucar e com canela. Um café!
Alguém me consegue explicar por que razão as horas dos dias feriado passam mais depressa que as horas dos dias de trabalho?

Talvez mais importante do que a comemoração da República...

World Teachers’ Day is held annually on 5 October to celebrate the essential role of teachers in providing quality education at all levels. It also commemorates the anniversary of the 1966 signature of the UNESCO/ILO Recommendation Concerning the Status of Teachers.

The 2011 events will focus on the theme "Teachers for Gender Equality”.

E viva a República!

Que nos permite, a meio da semana, um descansozinho que sabe muito bem! Não sabemos é até quando que isto dos cortes chegam a todo o lado! E como as coisas que não são um dado adquirido têm mais sabor, toca a aproveitar e a viver! Manhã, ginásio. Tarde, coisas cá de casa que urge fazer para me aliviar o espírito e a consciência pesada por não ser uma dona de casa perfeita e desesperada!

Com este calor

O que apetece mesmo é praia.
O sol abrasador que se faz sentir não combina com recreios de crianças, problemas para resolver, assuntos para tratar e falta de tempo para secar o suor!
Ponham-me na praia! Rápido!

Já que não os podes saborear...

Fotografa-os! Do mal... o menos!

Gostei de ver

As gentes do Pedrógão são diferentes! De uma diferença boa que aprecio. Lá estiveram todos no lançamento do livro. Velhos e novos compraram o livro e permaneceram em longas filas para a sessão de autógrafos. Com palavras elogiosas e sinceras para a autora que demonstra amar a sua terra. Em grande grupo, a pares ou sozinhos não quiseram deixar de estar presentes de uma forma bonita e interessada. Admiram o que é seu e demonstram-no com gestos de carinho.
Se todas as aldeias fossem assim...

Do que gosto

Lançamento do livro da prima São Geada no novíssimo Centro Escolar da Serra de Aire em Pedrógão - 15.30H da tarde - muitos graus centígrados.
Cerimónia bonita e com grande nível cultural. A memória das gentes e das coisas é algo que me comove profundamente. Emociona-me o trabalho da autora e a postura face ao que criou, de uma humildade e gentileza que já não se usa. Emociona-me a dedicação desinteressada, o trabalho árduo e a inteligência necessária a este feito.
Um livro feito com a alma!

Fim de semana no campo!

Sem romantismo e a apanhar as maçãs que com a ventania começaram a cair das árvores sem aviso.
Assim, não foi necessária a ida ao ginásio! Chegou o transporte das ditas em grandes baldes e o acondicionamento em local seco, prontas para o Inverno.
Gosto destes rituais das estações que me lembram outros tempos vividos com mais gente em redor numa cadência harmoniosa dos dias que me faz falta.

Coimbra tem mais encanto...

Quando a Ana anda por lá!

Adorei a foto e "roubei"! Oops!