A vida é sempre uma surpresa

E só assim a sei viver. Detesto rotinas e a sensação de que tudo está parado. Detesto dias e dias a fazer as mesmas perguntas à vida e a não obter respostas. Dias e dias a tentar mudar o mundo e ele a não sair do lugar.
Para ser vida e ser bem vivida, tenho de ter a certeza de que tudo muda, tudo caminha, tudo se transforma. O que era ontem não é o hoje e o hoje não será o amanhã. O caminho está lá e é só necessário caminhá-lo. Com toda a incerteza, com todos os medos e com toda a nossa alma que nos guiará para além de nós.
Tudo muda: O que somos, o que queremos e o que pensamos. Até nós, por vezes, temos dificuldade em adaptar-nos às nossas mudanças interiores.
Então para quê a preocupação com o futuro? Fiquemos unicamente com a certeza de que seremos capazes. Seja qual for a mudança, boa ou má, para sempre ou temporária, seremos nós e a nossa força.
Bom dia do trabalhador!

Factos que me fazem feliz

Muito!
Hoje, em Lisboa: Eleito "President of ELSA Portugal" - André Reis e Silva!
E a mãe está feliz! Muito feliz!

Coisas ternas

O cara metade saiu manhã cedo para comprar pão fresco. Regressou com um saco de pão e duas flores (papoilas cor de rosa?) para oferecer às mulheres que estavam em casa.
Gestos que fazem a diferença nas manhãs de chuva. E nas outras!

Apontamentos

Primeiro, foi por aqui. Sem chuva e com o céu azul. O mar estava como sempre! Lindo e inspirador. Lanche numa esplanada banhada pela praia. Pena, muita pena de ter de fechar a porta. Até a um dos próximos fins de semana.
Depois, rumo a Lisboa. Sem filhos mas com outra boa companhia. Aproveitar o tempo e os momentos. À noite, concerto no pavilhão atlântico. Muita gente feliz apesar da chuva. muito riso, muita palma e muito entusiasmo.
Continua a chover!
Dont Worry be Happy!

Fazer malas

Tenho horror! A sério! Nunca sei o que levar. O caso complica-se quando temos fins de semana que comportam uma consulta médica, um concerto musical, uma arrumação de casa, uns passeios matutinos e a descoberta de uns quantos lugares já devidamente anotados.
Acabo sempre por levar muita roupa e acessórios que nem chegam a ver a luz do dia.
Paciência. Não sei ser de outro modo!

Coisas que ainda me surpreendem

As transformações da minha horta/jardim! Plantas pequeninas quando chegaram, estão agora viçosas e bonitas crescendo a bom ritmo. Nem a chuva as detém.
E começa a ser um hábito passar pela varanda de manhã e pela fim de dia para observar pormenores e admirar as mudanças.
A natureza surpreende-nos sempre.
E alguém que sabe muito disse que, num dia não muito longínquo, haverá estudos que evidenciem a influência da ligação à natureza em esquemas de vida mais simples e racionais na manutenção da nossa saúde mental e física.
Acredito!

Final do serão

Chove! Ou, dizendo de outro modo, continua a chover! Os filhos foram embora. Dá futebol na televisão e eu sou uma boa pessoa e não peço para mudar de canal! Amanhã é dia de trabalho. A cozinha está arrumada e tudo no seu lugar.
Que mais poderia eu fazer além de comer chocolate? Ai e tal tem umas substâncias que acalmam e evitam depressões! E eu não posso ficar deprimida!
Vou ali buscar mais uma barrinha e já volto!
Uma mulher não é de ferro!

Esperando os convivas

Jantar pronto. Esperando que cheguem depois de dias cheios, muito trabalho mas também muito para contar.

É verdade!

Vêm para casa para passar o feriado!
E agora, vou ali passar umas horitas na cozinha para que o jantar saia perfeito!
Pela noite dentro, um filme com boa companhia.

Regresso

O saco de viagem vem sempre muito mais cheio do que o que foi. Muito difícil de fechar!
Lá dentro, em alegre confusão, regressam comigo umas deliciosas queijadinhas de Pereira, um bolo tradicional e uma bola de carne deliciosa oferecidos pela irmã. Mimos, muitos mimos!
Um saboroso jantar espera por nós.

Devia! Pois devia!

Estar contente e alegre porque hoje é sexta. Porque vêm aí dois dias inteirinhos para fazer outras coisas. Ou não fazer nada.
Mas não estou! Há dias assim. Cinzentos a tombar para o preto. Dias em que devia ser proibido sair da cama e enfrentar o mundo.
Bom fim de semana. Enjoy!

True

Até pode parecer

Mas não sou nada esquisita! Não gosto de complicar a vida e o dia a dia. Se não tiver pão fresco, como pão de véspera ou da ante véspera, ou tostas, ou outra coisa qualquer. Se não tiver jantar, como um pão, ou uma sopa. Se não tiver dinheiro para um hotel, vou feliz com uma tenda para um parque de campismo bonito.
É claro que gosto do que é bonito, chic, de design. Mas não fico triste quando não o tenho. Porque o bom disto tudo é sonhar que algum dia vou ter e vou usufruir! E quando esses dias chegam, aprecio o belo muito mais do que vivesse sempre rodeada dele, anestesiada pela beleza e pela qualidade.
Isto soa um pouco a "estado novo" mas é o que sinto e vivo.

Não aprecio

Não gosto mesmo nada de turismo de habitação e coisas parecidas. Não! Nunca experimentei! Mas não gosto da ideia! O simples pensamento de refeições com gente desconhecida a imitar amigos arrepia-me.
Para mim são hotéis grandes, impessoais, com muito boa decoração, com design de preferência e que tenham mais do que 5 quartos. Gosto da sensação de ninguém me conhecer ou aborrecer com perguntas "de onde é", " o que faz", "e os filhos" , "e os gostos" , " e a compota caseira que está deliciosa" e blá, blá, blá! Quero o tempo todo só para mim e para os meus. Que não me dirijam a palavra (só se eu pedir algo) e me deixem em paz a apreciar o belo ou simplesmente a descansar!
Deixem-me ser feliz sem ser preciso responder porquê!

Booking

Três dias já estão! Falta o resto que espera por mais umas pesquisas. Tempo, muito tempo necessário para que as escolhas sejam irrepreensíveis. Agora falta só sonhar mais uns tempos e fazer umas pausas até lá!
O norte espera por mim! Tão bom!

Era assim!

Pois era! Sem nenhum pensamento menos bom a atravancar a mente. Só o barulho das ondas e o sol a acariciar a pele. Depois, depois podia ser um jantar a dois num qualquer restaurante exótico, bonito e com vista para o tal mar. AH! E noites mornas daquelas em que apetece andar, rir e conversar até ao infinito e se sente que o amanhã vai ser igualzinho ao hoje!
Pode ser? Vá lá!

Uma voltinha?

Em pleno centro comercial. Visto de cima parece tão pequeno! Mas alberga, por vezes, os sonhos das crianças.

Notícias da minha horta/jardim II

Os morangos crescem a bom ritmo. As ervas aromáticas estão prontas a serem utilizadas. As flores desabrocharam.
A agricultora está feliz!

Hoje foi Domingo

E foi um dia em cheio! Almoço num sítio lindo (Casa do Alentejo) com companhia 5 estrelas e boa comida. Passeio pela baixa de Lisboa com a descoberta da igreja de S. Domingos que eu queria visitar há imenso tempo. Foi aqui que se casou o Rei D. Carlos! Uma obra impressionante e perturbadora com os vestígios do incêndio dos anos 60.
Depois, até à Costa da Caparica para um fim de tarde de sol. Gostei muito. A repetir!
Obrigada a todos pela boa companhia.

Obrigada a ficar em casa

Pelo menos até ao meio dia! Eu sei que chove mas apetecia outra coisa! Trabalho a quanto obrigas!
Divirtam-se a descobrirem-se!
Bom fim de semana!

E quando não estiver tão irritada

Escreverei aqui o que é para mim QUALIDADE NA EDUCAÇÃO! Depois de quase 30 anos a pensar e a fazer por isso!
Não passa, de certeza, por candeeiros, paredes e projectos de arquitectura de gabarito!!
Pensava eu, na minha ingenuidade, que uma ministra da educação (antiga, é certo) saberia isso!
Mas não sabe!
Desencanto! Imenso desencanto!

Há coisas e pessoas que eu não entendo

Ainda a "festa" que foi o parque escolar e a entrevista que a alegre e despreocupada antiga ministra da cultura dá na televisão, desculpando e justificando o discurso de ontem de outra ministra (antiga e ainda bem)! Que não entende como se questiona algo em prol da educação (!!!!); que os nossos alunos merecem estudar com qualidade (!!!); e por aí fora discursando sobre um mundo que não é o meu! Eu até entenderia se não fosse portuguesa e não estivesse a readaptar a minha vida aos cortes e à situação actual. Entenderia se não me confrontasse, diariamente, com os problemas das famílias, com a fome de alguns alunos e com as carências materiais que levam às outras. Entenderia se não lesse jornais e não estivesse minimamente inserida no mundo que me rodeia e não quero ignorar. Para lá de todo o meu desentendimento há ainda uma derrapagem nas contas da dita empresa superior a 200% e que ninguém valoriza. O que me choca é o ar alegre, despreocupado, feliz e sobretudo insano, de duas antigas ministras que pelo seu discurso não vivem (de todo) no meu País. Custos excessivos? Mais de 200 milhões em despesas ilegais? Ó meus amigos mas o que é isso perante a "FESTA"?
Haja pudor! Francamente!

Concordo

A importância das mulheres. Sem elas o mundo seria muito triste!

Hoje, a noite foi assim

Eu e o grande Aquilino. Mais uma vez! No silêncio da casa, a beleza das palavras e o traço dos meus montes de tempos mais distantes. Um mundo de sons que não ouvia há muito chega até mim. E um contentamento interior e infantil invade-me: eu conheço o significado! Eu sei o que isto quer dizer! Pertenço a este mundo! Ao mundo do Aquilino! Eu pertenço!

Então ...

A mãe foi embora cá de casa. A rotina instalou-se de novo.
Mas um grande vazio emocional está dentro de mim. A sensação da urgência do tempo para poder estar com ela apodera-se dos meus dias.
Tudo é tão vagamente e persistentemente aterrador.

Neste modo

Ou seja de lavagem de roupa de uma semana inteira noutros lugares. Está quase! Pronta a seguir novamente viagem!
Mas eu gosto! Actos de servir como uma das linguagens do amor.

Mesa de Páscoa

À espera!

Feliz Páscoa

Acreditando que a Ressurreição é a grande mensagem de esperança de que necessitamos para viver plenamente.

Dei com ela na Basílica de S. Pedro e fiquei paralisada a contemplar. Nunca tinha visto uma obra tão bela! As lágrimas assumaram aos meus olhos como ainda hoje quando recordo o momento. A emoção perante a beleza! A arte no seu esplendor. Um bocado de rocha, moldado por um génio e que encerra todos os sentimentos do mundo.

Boa noite e até amanhã!

É por estas e por outras que ando a dormir mal! Muito mal!

E o que têm em comum estes dois homens?

Para além de o mais velho ser trisavô do mais novo? E de um ter nascido no século XIX e outro quase no final do século XX?
Os dois gostam de colocar as suas poupanças em livros! Uma folha, uma nota!
Um bom sinal é quando o livro começa a abrir-se!
Coisas que não se explicam pela lógica.
Ah! O Trisavô Joaquim também era um grande leitor!

Receitas com histórias dentro

Conheci-a já quase com 100 anos! Alegre e bem falante. Mesmo com aquela idade, era nova na aldeia! Tinha ido para Lisboa servir (era assim que se dizia) com 10 anos para casa de uma família com nome sonante e onde ficou até poder trabalhar. Depois, já cansada da grande cidade, dos bisnetos da grande família e do cansaço que a sua presença provocava, regressou às origens. Trouxe com ela muitas recordações que partilhava nas longas tardes sentada à soleira.
Este era o bolo tradicional da família. Era confeccionado por ela sempre que algum deles fazia anos ou em dias especiais que traziam visitas especiais.
Uma tarde, levei um caderno e escrevi a receita que já reproduzi muitas vezes também em dias especiais, ou nem por isso.
Dei-lhe o nome dela - Alexandrina!
A história de uma vida dentro de uma receita de bolo!
A D. Alexandrina morreu pouco tempo depois. Ficou o bolo com mais de cem anos, vindo de uma família especial da capital e que entrou numa família também especial - a minha.
Que é especial simplesmente porque fui eu que a criei!


Bolo Alexandrina
7 ovos
300g de açúcar
225g de farinha
6 colheres de água a ferver
1 colher de chá de fermento
Batem-se muito bem as claras em castelo e junta-se o açúcar. Em seguida, juntam-se as gemas envolvendo com cuidado e logo a seguir a água a ferver.
Junta-se o fermento com a farinha e mistura-se ao preparado mas com cuidado, não batendo, só envolvendo.
Vai ao forno em forma grande, untada com manteiga ou forrada com papel vegetal.
No fim de pronto, pode ser recheado e coberto com chantilly ou com outro recheio qualquer.

Receita light de amêndoas da Páscoa

Colocar num tacho um copo de amêndoas, um pouco de canela, um copo de açúcar e um copo de água. Levar ao lume mexendo sempre.
Deixar, por azelhice, passar o ponto de açúcar! As amêndoas para um lado e o açúcar para o outro!
Recolher as amêndoas com uma finíssima camada de açúcar. Guardar o monte de açúcar restante para utilizar proximamente!
E já está! Sabem a amêndoa! E são light a avaliar pelo monte de açúcar que recolhi e que deveria, num mundo perfeito com cozinheiras perfeitas, ter ficado agarrado a cada uma das amêndoas!

Nota: Não ficaram como as da foto! Por aqui dizem ser as melhores amêndoas que saborearam. Valha-nos isso!