sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

O verbo encantar


Ontem, pela noite dentro, aconteceu uma conversa entre pais e um conhecido psicólogo clínico sobre tudo e mais alguma coisa. Algumas abordagens calaram fundo no coração, outras, eram-me perfeitamente familiares e outras ainda já faziam parte dos meus dias. Ouvidas de outras pessoas, ganham significado e reforçam os longos diálogos e os pequenos silêncios entre mim e os pais dos alunos.
Nada de novo por parte dos pais: Uma insegurança muito grande sobre o caminho a seguir, um defender a cria de todos e quaisquer males e alguma  desconfiança em relação à Escola no seu todo. 
O amor infinito das mães e o colo eterno dos filhos. Os conselhos:
 Não queira ser uma mãe boa. Queira ser uma mãe suficientemente boa. Diga nãos convictos para que o colo se transforme num lugar seguro. Aprenda sempre, encante-se pelo saber e não pela profissão que quer ter. Isso virá depois quando for suficientemente bom em alguma coisa
Deixe-se encantar pelos dias e pelas coisas.
Acabe sempre os seus dias com uma pergunta: O que me encantou hoje?
Conselho a seguir!

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Mais depressa do que julga


Ontem, em cima da passadeira, fartei-me de correr. O colega ao lado fazia o mesmo e talvez por uma arcaica competição feminina não parei antes dele. As noites do ginásio, sozinha com os meus pensamentos, têm destas coisas. No final, ainda tive forças para correr mais 500 metros do que o previsto e saí de lá realizada. Comentando com o treinador traduzi o meu objectivo de conseguir correr o tempo todo. E ele:
- A esse ritmo vai ser mais depressa do que o  que julga!
Como disse?

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Por aqui


Dias muito agitados acontecem.
Passeios em que se faz a lista de tudo o que vai mudar nas nossas vidas com a vinda de um amigo de  patas. E o que vai comer? E onde dormirá? E quando tiver de ficar em casa sozinho? Que nome?
Prepara-se também um fim de semana de muito trabalho que mete transporte de mobílias e organização de todo um "enxoval" que vai mudar de instalações. Comprar recipientes, plásticos de protecção  e tudo o que facilite o transporte.
Na sexta, uma visita de estudo com queridos alunos a sítios que, também eu, quero conhecer.
Agora, ginásio! Preciso de músculo e de energia para tanto trabalho que se avizinha.

Mais perto


De começar uma nova aventura que me levará a criar um sitio mais ou menos como este. E a mente evade-se na antecipação de lareiras acesas, frio intenso, passeios na neve e a família toda por perto.
Tão bom poder sonhar com isto! E haver hipótese de este sonho se tornar realidade!

A Ana faz anos


Vi-a crescer e ainda hoje me admiro da mulher bonita em que se tornou. É um prazer estar com ela porque tem imensa graça e uns laivos de ingenuidade que me derretem o coração. Depois, tem aquela maneira só dela de demonstrar que gosta de mim!
E eu? Eu adoro esta amiga, companheira de dias de festa, sobrinha para a vida, por quem sinto uma ternura sem fim.
Parabéns!

domingo, 26 de janeiro de 2014

Muita vontade de começar uma nova aventura




Com um grande amigo para a vida! Não é giro e fofo?

Mimos de fim de semana




Sobremesas não muito calóricas mas saborosas. Um bolo de canela ideal para ser a companhia de um chá de frutos vermelhos e uma tarte de maçã que comi esta semana num restaurante e me pareceu deliciosa e fácil de reproduzir em casa.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Para animar


Nada como ir até à cozinha e começar a cozinhar como se não houvesse amanhã!

Coisas que penso



É sábado. Tenho de ir andar ou ir ao ginásio correr meia hora para que a mente fique menos poluída. Filho mais novo chega daqui a pouco. As minhas unhas continuam uma lástima e, embora fosse resolução de ano novo manter as mãos sem feridas, ainda não consegui. Minuto a minuto o pensamento fica cheio de pensamentos negativos sobre a vida, o passar do tempo, os sonhos e a impossibilidade de os concretizar. O sentimento de " não vale a pena" instala-se. A incapacidade de mudar as coisas é uma realidade. A fuga para a frente, que por vezes, funciona não dá resultado. O céu começa a ficar carregado de nuvens. Mil e uma resoluções que já não sei se foram certas. Esta terra asfixia-me. Amanhã, vou passar o dia com a mãe e confrontar-me mais uma vez com a doença e a incapacidade que provavelmente também irão fazer parte dos meus dias lá mais para a frente. A memória falha-me de vez em quando e o terror apodera-se de mim.
Quero um sítio seguro e onde não tenha de pensar para passar estes dias em que o mundo me parece um lugar inseguro demais para viver.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Grande conselho


A seguir em todos os momentos da minha vida.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Caminhadas


Pela cidade deserta, conversando e conversando. Gesticulando muito como é costume. De mão dada, lado a lado, inventando metáforas para a vida.
Noto as subidas mais planas querendo isto dizer que não me custam e a velocidade do discurso mantém-se. Bom sinal.
Relatar os dias e as horas. Esperar pelo sentir do outro para colocar no sitio as nossas ânsias. Voltar a pensar sobre os assuntos que se queriam esquecidos mas agora já de outro ângulo menos perturbador.
Baralhar o pensamento e voltar a ordená-lo. O frio acompanha estas conversas longas de duas horas que são o preâmbulo de um serão em paz. A ansiedade foi embora!

domingo, 19 de janeiro de 2014

Balão de oxigénio (de motivação, de paz)


Acabou! Caminhadas, compras, arrumações, cozinhar, conversar, almoçar num dos melhores sítios de comida indiana (adooooro) com as melhores companhias do mundo, o rio sempre por perto em caminhadas ao vento que sabem bem e acabar o domingo numa esplanada sobre o mar!
Regresso a casa!
Boa semana! A minha, vai ser tremenda!

sábado, 18 de janeiro de 2014

Time is eternal



Coisas que me enternecem. Juntos, sempre!

Manhãs motivadoras

Paisagem das minhas janelas

Organizar e arrumar. Meter dentro de um saco as roupas para amanhã, ir ao supermercado, comprar o almoço e ir ali, lá longe, almoçar com eles. Porque quando se trata de filhos, não há cansaço, desmotivação, longe, nem distâncias.
Bom fim de semana.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O melhor do meu dia


É mesmo conversar com os alunos. Ouvi-los, percebê-los e conduzi-los a um degrau acima na sua formação como seres humanos.
Fazê-los pensar sobre si mesmos, reflectir sobre os seus actos sobre o outro e o que eles podem ferir.
No final, a certeza de que há um caminho a percorrer no desbravar da alma humana e que esse caminho tem uma magia indescritível.

Hoje era para estar ...


Aqui! Mas não consegui ir! Não consegui levantar-me, ter ânimo para me arranjar e sair para uma viagem de 120 km sem colocar em perigo a minha segurança.
Depois de muito pensar nos meus dias e no que quero para mim decidi não sair de casa.
Agora estou cheia de pena, porque a chuva parou e a nuvem negra por cima da minha cabeça diminuiu. Eu queria mesmo ter conseguido ir!
Vamos então trabalhar!

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Vamos lá


Sair de casa e enfrentar a chuva. Ter de andar de um lado para o outro toda a manhã. Não me apetecer fazer NADA! Estar para aqui a remoer coisas e coisas que só me intoxicam a mente. 
 Depois, ouvir no fundo de mim uma vozinha alegre de filho mais velho:
-E então?Isso é algum problema? Tu não sabes o que são problemas!
Vamos lá então. Eu não tenho problemas! Mantra a repetir todos os dias.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Da comida e do amor




Gosto de cozinhar para os outros.  São provas de amor, cozinhar e apresentar os pratos preferidos dos que amo.  Podem ser umas batatinhas assadas de que o Cara Metade falou durante a semana ou o bolo de chocolate preferido do André.
O sorriso de contentamento deles justifica o trabalho do final  da manhã. 
Juntemos então o anjinho oferecido pela  Ana neste Natal que repousa na mesa da entrada para que eu o aviste logo que entro e me lembre a querida sobrinha todos os  finais de tarde. 
A bancada está cheia de comida que logo, logo, será embalada para seguir para Lisboa.
E à noite, quando filho mais novo sair de casa, misturado com o sentimento de saudade antecipada, ficará o sentimento de dever cumprido e um pouco de mim viajará com ele e aliviará as tarefas dos primeiros dias da semana.
Coisas de mãe!

sábado, 11 de janeiro de 2014

Almoços com sabor a festa


Os almoços com filhos sabem sempre muito melhor. E os fins de semana são dias de festejar a companhia que se quer eterna.
A mesa posta é um símbolo de família, de aconchego e de alegria. Uma ementa cuidada e saborosa aproveitando o sol que entra pelas varandas.
Bom fim de semana.

Dos sonhos


Eu sabia que um dia iria chegar aqui! Como sabia que um dia iria aterrar em Nova York a cidade com que sonhei desde que me conheço. Sabia-lhe as esquinas, os monumentos e a geografia das ruas. Só me faltava chegar. E uma noite, na imensidão dos céus, chorei de emoção ao avistá-la. Sei que hei-de voltar! Só não sei quando.
A praça de S. Marcos era um lugar sonhado. Cheguei lá no momento mágico que imaginava: o Carnaval.
E, embora desta vez não tenha chorado, o meu coração quase rebentava de alegria. Foram dois dias mágicos que me lembram mais por estes dias em que o Carnaval começa a fazer notícia.
A vida necessita destes momentos para fazer sentido. Estes ou outros que nos façam acelerar o coração,  nos encham a alma de emoção e que fiquem para sempre na memória como marcos dos dias felizes que um dia fomos capazes de concretizar e de viver.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Eu até ia ...mas...


SE houver alguém que me diga como é que eu deixo de trabalhar de domingo a 5ª feira para poder usufruir desta promoção das Pousadas de Portugal, agradeço a dica! 
É que os 55 euros são só mesmo para dias de semana! No fim de semana fica mais caro! 
Das duas, uma: ou vão ter só reformados nas vossas pousadas ou faltistas ao trabalho escondidos dos patrões com alegadas gripes que não os deixam sair do leito!!
Que pena!

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

O tempo e as circunstâncias



Hoje acordei a pensar no envelhecimento. Meu e vosso. E no que esse passar do tempo traz com ele. Uma visão da vida totalmente diferente e um certo desencanto sobre os dias que eu julgava eternos.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Fins de tarde perfeitos


Conheço-a há muitos anos. Envelhecemos juntas. Partilhamos anedotas de convívios e de festas e momentos menos bons em que estivemos juntas.
Um telefonema ao fim da tarde convidava-me para um chá e uma fatia de bolo de chocolate.
 Fui a correr!
A conversa prolongou-se pela noite dentro porque a vida e os dias são para partilhar. Emoções que se contam e ficam mais claras dentro de nós. Conversas que ficaram por fazer porque o tempo é pouco e os dias são breves.
No final, um bolo de chocolate muito bom e a promessa de voltar mais vezes para não deixar tanta coisa acontecer nos intervalos destes encontros breves.

Saudades do fim de semana


E dos passeios perfeitos pelo coração de Lisboa. Com a melhor companhia possível. O passo lento e os olhos a encherem-se desta luz e desta beleza incomum.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Pequenas coisas


Resoluções de ano novo pequeninas que mudam a minha vida a longo prazo. Mais importante do que tudo o resto, me deixem ficar por este mundo mais uns anos com qualidade de vida e não a arrastar-me de uma divisão para outra sem conseguir sair de casa.
E esta qualidade de vida passa pelo exercício físico, por mexer o corpo e dar vida aos músculos. 
Hoje recomeça a sério o ginásio nos meus serões. Porque os meus netos me vão agradecer!

Um novo período lectivo


Começa amanhã. Os corredores vão encher-se de alunos e de barulho, como eu gosto. Uma escola sem alunos é uma escola morta!
Centrada no que é importante. Os alunos! Sempre os alunos!

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Um dia triste. Muito triste.


Não conhecia pessoalmente a Inês. Conhecia-lhe os feitos, o bem que tocava, o bem que se estava a adaptar à nova cidade e o bom que foi vê-la no inicio do ano a concretizar o que tinha sonhado. 
Ontem, ouvi a notícia de um desastre perto de mim e pedi que não fosse ninguém que eu conhecesse. Porque é doloroso e porque a alma já anda triste.
À noite, as más notícias foram chegando e  fui-me apercebendo de quem era a Inês! Conheci-lhe o sorriso lindo na foto e vi nela os traços da mãe que partilha comigo o local de trabalho. A mãe que, na semana passada, me mostrava a foto da Inês que traz com ela e os olhos lhe sorriam de orgulho e de admiração por estas filha mais velha que trazia a luz com ela do alto dos seus 18 anos.
A Inês morreu numa estrada secundária enquanto a esperavam noutro local onde não chegou. 
O meu coração esteve hoje todo o dia com a mãe Margarida. E por mais que pense não consigo atingir o tamanho da dor da perda! 
Não devia ser possível um pai enterrar um filho! 
Que à Inês, noutro local,  lhe seja possível diminuir a intensidade  da dor no coração dos que a amam.