Uma saudade, um festim estar com aquelas caras que conheço de cor, os sorrisos, os espaços dos quais conheço até os pedaços que já lá faltam. Senti-me tão em casa, tão bem, uma emoção tão grande tomou conta de mim que virei a esquina e chorei. Por mim, por aquelas paredes que vão desaparecer dentro de pouco tempo, pelos anos que passaram de mim entre aqueles muros, pela transformação que se foi operando em mim com o passar dos anos, pelos adultos que ali estavam e já tinham sido meus alunos, pelo passar do tempo e apenas e só porque sou humana e me emocionei. Antes, e como prometi a mim mesma depois do João morrer sem avisar, disse-lhes o quanto eu gostava de estar com elas e do quanto elas eram importantes para mim - inteirinhas como são: com defeitos e qualidade como todos nós.
Voltei para casa a chorar de tristeza e de desânimo.
Coisa da vida.
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