Quando acabar a minha vida quero ser recordada como uma boa mãe! Tão simples como isto! Que os meus filhos, quando se lembrarem dos tempos que viveram comigo, se emocionem e sintam que eu os amei como não sabia que era possível. Que consigam imaginar, mesmo quando eu já cá não estiver, o meu aconchego, o que eu faria e diria nos momentos chave das vidas deles. Que saibam que fui uma mulher de família, de aconchego, de sacrifício pelo bem comum, de silêncios quando foi necessário e de coragem face aos problemas.
Quero que os meus netos conheçam o meu lado cómico e travesso, as coisas só mesmo minhas e tenham algum dia saudades das minhas meiguices.
Desejo que alguns dos meus alunos se continuem a lembrar do que eu lhes ensinei, não só de Matemática e Ciências, mas da Vida, das nossas conversas depois das aulas, dos pormenores que fazem a diferença, do modo de encarar as coisas, da relatividade de tudo o que nos rodeia.
Desejo que a minha família alargada sinta o quanto eu os amo e lhes sinto a falta e de como gostaria que pudesse estar todos os dias com eles.
Tenho andado a pensar que responder com sinceridade à pergunta - como queres ser recordada um dia? - dá um grande sentido aos nossos dias!
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