Vou pensando mais. Observando o meu papel na vida dos filhos a mudar devagarinho a transformar-se até chegar, um dia, ao que sou hoje para a minha mãe. Deixo de ser precisa da maneira que fui até aqui e passo a ter outro papel. Devagarinho, como tudo o que é importante acontece. Agora, chegou o tempo de não lhes dar preocupações, de os tornar, o mais possível, livres de problemas para que consigam viver a sua vida em plenitude e serem felizes. Não é uma coisa má. É a vida com os seus ciclos.
A minha cabeça diz-me que eu não sou velha mas há factos que pouco a pouco vão fazendo sentido. Sinto que cresceram e amadureceram, que já não tenho os mesmos gostos que eles e há um pedaço da minha vida que eu ainda não vivi mas eles já não estão. Como deve ser! Como é natural que seja.
Agora chegou o tempo de abrir mão, de dar espaço, mesmo que amando do mesmo modo. De respeitar as suas escolhas, sem conselhos tontos, porque eles sabem muito mais que eu sobre a vida e o mundo. De vibrar com a sua felicidade. De apoiar e dizer eu estou aqui para quando necessitares de mim. E sim. Está tudo bem comigo.
Sejam felizes, aproveitem muito bem todos os momentos da vossa vida. Não há melhor visão para mim do que assistir à vossa felicidade.
Nota: Gosto especialmente desta foto! Foi tirada em França depois de uma subida imensa de uma duna gigante que eu só subi com os incentivos deles: anda mãe, coragem!
Lá em cima, tinha uma vista espectacular e a foto ilustra a alegria de ter conseguido, com eles e por eles. Será sempre assim!
Nota: Gosto especialmente desta foto! Foi tirada em França depois de uma subida imensa de uma duna gigante que eu só subi com os incentivos deles: anda mãe, coragem!
Lá em cima, tinha uma vista espectacular e a foto ilustra a alegria de ter conseguido, com eles e por eles. Será sempre assim!
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