Ultimamente, os domingos estão colados aos domingos como dizia querido pai nos últimos tempos! Tudo se apressa e, quando passo os olhos por tanta paisagem maravilhosa, tanta aventura para viver, tantos sítios em que gostaria de permanecer, o primeiro pensamento que vem é: Já não tenho tempo nem nunca lá irei.
A vida é mesmo isto e põe tantos condicionamentos ao nosso viver e à nossa liberdade que ficamos com a sensação de a ter vivido apenas pela metade e mal vivida. Acordamos pela madrugada e tentamos novas abordagens, novas tentativas, mas pela manhã tudo está igualzinho. Sem tirar nem pôr!
Enredada entre o envelhecimento, as mazelas e as minhas condições de vida, resta-me a esperança! Não sei bem em quê, nem porquê! Penso até que esta última já me deveria ter abandonado.
Como náufraga no meio da tempestade, ainda continuo à tona!
2 comentários:
Leio-a sempre e mantenho um admiração grande pelo mundo que construiu, tão diferente do meu, e que se me afigura fascinante. No entanto, encontro muitas vezes esta mágoa do envelhecimento. É certo que, quando envelhecemos, haverá coisas que já não faremos, que ficarão para sempre afastadas, mas envelhecer pode ser uma época de ouro. Gostaria a ler a encontrar esse lado bom da idade. Que existe, acredite.
Sempre pensei que sim. Que teria agora uns anos dourados para desfrutar de tudo o que construí. Não está a ser assim!! Seria o tempo das viagens, da liberdade com sabedoria e maior prazer na vida. Ainda não perdi a esperança.
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