Partir e recomeçar uma nova vida em frente ao Indico na ilha paradisíaca do Ibo no arquipélago das Quirimbas. Foi lá que nasceu quem comigo partilha a vida há quase 23 anos. Conheço mil histórias deste lugar e, apesar de nunca lá ter estado, sei de cor as ruas que vão dar à praia, os largos das brincadeiras, os ancoradouros sossegados onde só se ouve o mar. Navego em pequenos barcos por entre os mangais para chegar à ilha, com as mãos tocando a água quente. Sinto os cheiros adocicados do oriente e oiço os sons árabes que para ali vieram de outras paragens.
Não seria um sonho? Partir para construir algo do nada e não voltar. Enfrentar um desconhecido afectivo. Misturar-me noutra cultura. Por-me à prova. Libertar-me de convenções, de ter de saber fazer bem, de dar o máximo, das obrigações!
Era tão bom que o sonho se tornasse realidade!
Talvez um dia! Antes de eu ser demasiado velha para recomeços.
Eu tinha uma fazenda em África...
Não seria um sonho? Partir para construir algo do nada e não voltar. Enfrentar um desconhecido afectivo. Misturar-me noutra cultura. Por-me à prova. Libertar-me de convenções, de ter de saber fazer bem, de dar o máximo, das obrigações!
Era tão bom que o sonho se tornasse realidade!
Talvez um dia! Antes de eu ser demasiado velha para recomeços.
Eu tinha uma fazenda em África...
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