O final do dia da mulher apanhou-me no meu papel de mãe. E com o fim da tarde e a partida dos filhos o meu coração ficou vazio e mais nenhum sentimento o conseguiu encher. Nem o de amiga, ou de filha, ou simplesmente o de mulher. O vazio que se segue a cada partida, o frio que se instala, o silêncio que se ouve, dominam o meu ser. É difícil de explicar o abandono que sinto, a falta que fazem os meus filhos à minha vida.
E uma revolta surda e doentia apodera-se de mim: Por que razão temos de viver separados? Porquê? E não há nenhum argumento sábio que me acalme. Só o sono, que pouco a pouco, vem para me retemperar a esperança.
E o dia começa e os projectos e o trabalho e o dia a dia lançam sobre os sentimentos o manto da urgência. Mas nos momentos só meus, mesmo só meus, eu sinto que há algo muito importante da minha vida que não está presente e só desse modo eu seria inteira.
E uma revolta surda e doentia apodera-se de mim: Por que razão temos de viver separados? Porquê? E não há nenhum argumento sábio que me acalme. Só o sono, que pouco a pouco, vem para me retemperar a esperança.
E o dia começa e os projectos e o trabalho e o dia a dia lançam sobre os sentimentos o manto da urgência. Mas nos momentos só meus, mesmo só meus, eu sinto que há algo muito importante da minha vida que não está presente e só desse modo eu seria inteira.
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