Com os anos, refina-se a ideia do que são dias perfeitos. Deixam de ter importância as paisagens de sonho, a aventura, o ir mais longe, a procura incessante do que ainda não se tem e se considera importante mesmo que não se tenha a ideia clara do que isso é.
Com os anos, chegando aos cinquenta, apercebemo-nos que o mais importante são as pessoas que amamos e que nos amam e os tempos felizes só fazem sentido com elas. Os espaços servem apenas de cenário. Chega o tempo da calmaria, do ter tempo para desfrutar sem correr em busca de nada. Acordar e olhar para os meus filhos deitados nas camas que sempre ocuparam. Cozinhar para todos. Caminhar no meio do nevoeiro conversando sobre as memórias e o tempo que há-de vir. Fazer, mais uma vez, o passeio pelas dunas até chegar à praia e sentir que um pouco de mim pertence ali. Contemplar o mar. Rever a imagem do meu pai naquela praia sentado numa tábua olhando o mar. Muitos abraços e muitos "gosto de ti".
Com os anos, fica só o essencial das coisas! Gosto deste sentir!
Com os anos, chegando aos cinquenta, apercebemo-nos que o mais importante são as pessoas que amamos e que nos amam e os tempos felizes só fazem sentido com elas. Os espaços servem apenas de cenário. Chega o tempo da calmaria, do ter tempo para desfrutar sem correr em busca de nada. Acordar e olhar para os meus filhos deitados nas camas que sempre ocuparam. Cozinhar para todos. Caminhar no meio do nevoeiro conversando sobre as memórias e o tempo que há-de vir. Fazer, mais uma vez, o passeio pelas dunas até chegar à praia e sentir que um pouco de mim pertence ali. Contemplar o mar. Rever a imagem do meu pai naquela praia sentado numa tábua olhando o mar. Muitos abraços e muitos "gosto de ti".
Com os anos, fica só o essencial das coisas! Gosto deste sentir!
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