Gosto desta expressão e acredito nela. Quando era criança ouvia-o muitas vezes! Era como que uma espécie de zumbido nas tardes calmas e quentes de Verão enquanto brincava sozinha nos grandes espaços da aldeia. Nunca mais o ouvi!
Que melhor maneira de passar estes últimos dias do ano que a ouvir o silêncio da casa e das coisas?
Perspectivar a vida, as coisas, as prioridades. Limpar o cérebro de tudo o que é superfluo, definir novas estratégias, agradecer e emocionar-me com tudo o que tenho. Libertar-me de umas tantas amarras geradas por uma educação um pouco ultrapassada.
É preciso parar e olhar à volta. Pensar cenários menos bons (e se...) e deixar-nos envolver pela ideia de que somos muito felizes porque temos saúde e vontade do futuro.
Tudo o resto é acessório e se resolve. Se não se resolver logo, haverá sempre um tempo em que isso irá acontecer. E se não se resolver é porque não tem solução!
Gosto deste tempo só para mim e para as minhas ideias, sem necessidade de paragem ou de interrupção. Fazer o que me apetece e quando me apetece.
Depois, virão novamente os dias cheios, as rotinas e o tens que fazer. Mas até lá, encherei as minhas reservas de vontade de viver e de alegria por tudo o que sou.
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