Um pai vê sempre as coisas de um modo mais relativo.
Quase sempre, quando há problemas com os alunos rapazes, há sempre um pai ausente, uma figura mítica mas que não está todos os dias ou, ainda pior, um muito mau relacionamento muitas das vezes provocado e ampliado pelas mães.
Falta a estes meninos um centrar no mundo, nas regras e numa certa "brutalidade" social que é preciso saber usar. O pai ensina isso. Retira-os do colo do amor infinito e sem consequências da mãe para os lançar ao mundo e os ensinar pouco a pouco a voar.
E quando isto não existe, temos meninos com asas perras que continuam a brincar no ninho do colo da mãe onde não há consequências e o amor é eterno e ampliam esse ninho para os professores e para a escola com os resultados negativos que daí resultam. Perderam a possibilidade de aprender que em sociedade o amor é finito e resultante dos nossos actos e do modo como nos relacionamos.
Um pai é uma figura fulcral no crescimento e amadurecimento dos filhos. É o molde onde encaixam e crescem as asas que se querem fortes.
A mãe... é só o amor infinito!
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