De modo que poderia escrever muito negativamente sobre a última semana, sobre o internamento, etc, etc mas não vou fazê-lo.
Posso centrar-me nas coisa boas e valorizá-las e é isso que escrevo e que sinto:
Tenho carro para me deslocar ao hospital;
tenho dinheiro para a gasolina;
tenho disponibilidade para poder deslocar-me ao fim do dia 100km para um lado e outros 100km de regresso a casa;
tenho família que me apoia com os seus telefonemas todos os serões;
tenho amigos a quem sei que posso recorrer;
tenho dois filhos maravilhosos sempre a dar-me mimo;
tenho saúde para poder estar e acompanhar;
Pensando assim, sabendo que no país que temos muitos não têm as condições básicas para poderem acompanhar quem está doente, sinto-me muito melhor e mais grata à vida apesar de tudo!
Não há nada como olhar para o lado e saber relativizar o que nos vai acontecendo.
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