Senti-me sempre assim! A menina do pai. Guardo na memória momentos só nossos onde o sentia tão perto de mim! E não era fácil essa proximidade! Orgulhávamo-nos um do outro.
Eu adorava o sangue frio, a racionalidade, a paciência, a espiritualidade e essa prontidão com que se ria da desgraça e dos azares da vida.
Ele adorava a minha alegria, o entusiasmo, o humor, as ideias novas, as conversas que tinha com ele, os meus pequenos sucessos que lhe faziam brilhar os olhos.
Hoje senti-me mais órfã. Um sentimento de insegurança apoderou-se de mim.
Tu eras o meu porto seguro querido PAI
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