domingo, 31 de janeiro de 2016
Passeios ao Domingo
Nunca me apeteceu tanto campo como agora. Não ver ninguém, apreciar a paisagem e ouvir o silêncio. Pensar em tudo o que ainda há-de vir até mim e se eu terei coragem e força para o agarrar.
Pensar no futuro e esquecer tudo o que já passou. Renovar ao som do vento.
Muito bom!
sábado, 30 de janeiro de 2016
Hoje era o dia!
De estar na audiência com o Papa Francisco! Tanto que sonhei com isso! Tanto que me imaginei lá! Paciência. Não vou ficar triste por isso! A vida prega partidas e há que saber encaixá-las sem dramas.
Estou bem, não me dói nada, vou sair até ao cabeleireiro, tratar de mim, fazer as compras da semana.
Ontem o avião partiu sem nós. Porque teve de ser. Porque ainda não há condições. Fica a esperança de poder ser um dia.
Roma, a cidade onde hei-de voltar só porque sei que tem de ser! E o que tem de ser, tem muita força! Até lá!
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
Dizem que é o mesmo que andar com menos uma mochila carregada às costas
E na verdade eu sinto-me mais leve. Ando mais depressa, não me canso, a minha mente está mais desperta e mil e um projectos começam a voltar à mente.
Retiro roupa de outros tempos do fundo do armário e é muito bom.
É verdade que de tempos a tempos me apetece uma comida diferente, um caril, uma boa peça de leitão mas a disciplina fala mais alto.
Hoje foi dia de prestar contas e senti-me muito bem!
Depois de uns tempos em que não tive espaço para pensar em mim é bom sentir-me um bocadinho egoísta e a voltar devagarinho ao meu antigo eu.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
Tenho andado afastada
Mas a viver! A aproveitar cada momento do dia, a admirar cada pôr do sol, a dar valor a coisas e a momentos que me passavam despercebidos.
Estou diferente! Vivo sem stress do dia que há-de chegar. Aproveito o hoje. Uma camisola quente, uma nova maquilhagem, um novo corte de cabelo, um corpo menos cheio. Saio todos os dias com novas ideias para concretizar, coisas para fazer, momentos só meus para pensar e deleitar-me com eles.
Aceitar as pessoas como elas são. Rir-me das minhas imperfeições. Relativizar tudo o que corre mal ou não como eu previ. Mudar o rumo. Mudar o pensamento e seguir em frente.
Centrar-me em tudo aquilo que há-de chegar. Porque eu mereço. Porque tenho esperança nos dias que vão chegar.
Amanhã ao final do dia estaria a partir para quatro dias de sonho. Não é possível! Paciência! Relativizemos e pensemos que talvez um dia...quem sabe!
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
Coisas que eu não entendo em mim
Tenho um trabalho para entregar a 30 deste mês! Prometi entregar lá mais para trás quando ainda não sabia da dificuldade deste Inverno e da pequenez dos dias. Pareceu fácil! Não é!!
Tanta coisa para fazer quando chego a casa já de noite! Tanta preocupação a ocupar a minha mente que não fica espaço para ler e apreender para depois compor com criatividade e beleza. Os livros amontoam-se à minha volta criando diariamente um sentimento de culpa que não me faz bem.
Tenho de resolver este dilema. Ou começar, ou desistir já.
Esta vai ser a minha grande resolução nos próximos dias. Por vezes, a desistência não é um fracasso mas só o saber muito bem aquilo que é importante neste momento na minha vida. A ver vamos!
sábado, 16 de janeiro de 2016
Almoços em família
Hoje tivemos a minha irmã e a Ana a almoçar connosco.
Foi suficiente para eu abrir a mesa, colocar uma toalha bonita, pensar o almoço e sair para o frio da manhã para comprar tudo o que fazia falta.
Acendi a lareira. Voltámos à sala grande inundada pela luz da tarde. Vimos filmes dos miúdos pequenos e rimos muito. Tão bom ter a família comigo! Parece que os problemas se tornam menores quando partilhados.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
Somos a criança que temos dentro
A NEVE! Dias e noite de silêncio em que o ar parece abafar todos os sons. Todos em casa. Braseira acesa. Lêem-se histórias e contam-se histórias. Chega-se a casa cedo porque o frio cortante convida ao calor da lareira. Lá fora, os cães uivam e a avó diz que sentem os lobos que descem à aldeia cheios de fome. Um arrepio toma conta de mim. A mãe faz pão no forno porque o padeiro não consegue chegar à aldeia. Procuro ainda hoje o sabor perdido desse pão quentinho com manteiga. Os vidros ficam opacos e cheios de desenhos feitos pelo gelo. Com as unhas raspam-se devagar para ver o manto branco que se estende serra abaixo. Continua a nevar. Um sentimento de intimidade e de colo toma conta de mim nessas noites. O pai coloca grandes troncos na lareira para que dure todo o serão. Aquece-se a água para as botijas de cobre que, sem protecção, queimam os pés. Enfiam-se nos saquinhos de lã que a avó tricotou com toda a paciência do mundo. Vai-se para a cama cedo desejando que continue a nevar pela noite dentro para que pela manhã esteja tudo ainda mais branco e nós continuemos todos dentro de casa, comendo enchidos assados nas brasas, o pão da mãe e o lombo de porco assado e conservado no azeite com batatas cozidas que a avó fatia finamente.
Desejando que este tempo se prolongue.
Desejando que esse tempo não tenha passado há tantos anos.
Desejando que a neve que cai na minha serra possa trazer o silêncio, a paz, a intimidade, a família, o aconchego e a minha infância.
Desejando!
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
Adoro!
O meu jantar. Tão bom! Strogonoff de frango com courgette e cebola.
E depois há os lanches e meio da manhã de chocolate, iogurtes de pêssego, sumos de manga, panquecas!!!
Isto tudo aliado a uma perda de peso considerável!
Pode-se pedir mais a um regime alimentar? Penso que não!
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
Nova semana
Novos hábitos alimentares e muito para concretizar.
1ª resolução de ano novo em marcha. Consulta feita, vamos lá então emagrecer!! Pela minha saúde e essencialmente pela velhice que se aproxima!
Mais umas tantas resoluções que me deixam mais descansada.
Ter força para seguir em frente. Às vezes é tão difícil!
Esperança! Não esquecer a esperança. Só esta me faz continuar!
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
Para reflectir
Muitas vezes, confundimos amor com dependência. Sentimos erradamente
que se nossos filhos voarem livres não nos amarão mais. Criamos
situações desnecessárias para mostrar o quanto somos imprescindíveis.
Fazemos questão de apontar alguma situação que necessite um conselho ou
uma orientação nossa, porque no fundo o que precisamos é sentir que
ainda somos amados.
Muitas vezes confundimos amor com segurança. Por excesso de zelo ou
proteção cortamos as asas dos nossos filhos. Impedimos que eles busquem
respostas próprias e vivam os seus sonhos em vez dos nossos. Temos tanta
certeza de que sabemos mais do que eles, que o porto seguro se transforma uma
âncora que os impede de navegar nas ondas de seu próprio destino.
Muitas vezes confundimos amor com apego. Ansiamos por congelar o
tempo que tudo transforma. Ficamos amarrados ao medo de os perder.. Respiramos menos, pois não cabem em nosso
corpo os ventos da mudança.
É necessário aprender que o amor nada tem a ver com apego, segurança ou
dependência, embora tantas vezes se confundam. Não adianta querer que
seja diferente: o amor é alado.
É necessário aprender que a vida é feita de constantes mortes quotidianas,
lambuzadas de sabor doce e amargo. Cada fim inicia um começo. Cada ponto
final abre espaço para uma nova fase.
É necessário aprender que tudo passa menos o movimento. É nele que podemos pousar nosso descanso e nossa fé, porque ele é eterno.
É necessário aprender que existe uma criança em mim que ao ver os meus filhos crescidos, se assusta por não saber o que fazer. Mas é muito melhor ser livre do que imprescindível.
É necessário aprender que existe uma criança em mim que ao ver os meus filhos crescidos, se assusta por não saber o que fazer. Mas é muito melhor ser livre do que imprescindível.
É necessário aprender que é preciso ter coragem para voar e deixar voar.
E não há estrada mais bela do que essa.
Retirado, com algumas alterações, da net
Não sou assim mas fica a reflexão.
Hoje FAZ 67 anos
Sei que já não está connosco mas continua a fazer anos. Hoje já não consigo dar-lhe os parabéns mas acordei a pensar nele sentado no sofá da casa que está cheia dele. Ouvi-o e recordei as últimas vezes em que conversámos com uma nitidez que não se coaduna com o seu desaparecimento.
Acredito que ele está algures e, mentalmente, desejei-lhe um dia bom!
Hoje, faz 67 anos! A vida é muito injusta!
Grande Verdade
“Uma das coisas mais difíceis na vida não é mudar os outros – é MUDAR-SE a si mesmo.”
Nelson Mandela
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
sexta-feira, 1 de janeiro de 2016
O melhor dia de 2015?
Sem dúvida o 29 de Agosto! Um dia tão cheio de emoção que ainda agora o ando a digerir. Metade do que aconteceu eu não vi porque a emoção não deixou. Passou tudo tão rápido, foi tão intenso que olho para as fotos e de todas as vezes parece ser a primeira! Pormenores, risos, conversas em que não participei!
Foi um dia muito feliz! Daqueles dias que se levam connosco pela vida fora.
E mais um ano!
Em casa de filho mais velho. Quatro pessoas mais velhas - os pais, e os noivos!!! Sim, que depois de quatro meses de casamento ainda são noivos!
Terminar o serão com champanhe e frutos vermelhos. Acordar tarde no dia de hoje. Tudo fechado! Fechado para balanço também o meu coração. Revisitar o ano que finda e uma onde de nostalgia e tristeza a invadir-me. Foi duro! Muito duro! Sobrevivemos!
Pensar que afinal, apesar dos contratempos, tudo se encaminhará para um equilíbrio que eu desejo acima de tudo. Desejar muito a vida que tinha muito mais para trás no tempo.
Ver em família filmes dos miúdos pequenos! Não se reconhecem mas eu lembro-me tão bem! Como eu estou diferente!!! Tão nova, cabelo tão preto e tão cheia de humor que se foi perdendo à medida que fui vivendo. Uma vivacidade e uma alegria que agora me vão fazendo falta aos dias. A reconquistar a todo o custo em 2016. Apesar dos contratempos, das desilusões e das tristezas. Apesar de tudo!
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