Muitas vezes, confundimos amor com dependência. Sentimos erradamente
que se nossos filhos voarem livres não nos amarão mais. Criamos
situações desnecessárias para mostrar o quanto somos imprescindíveis.
Fazemos questão de apontar alguma situação que necessite um conselho ou
uma orientação nossa, porque no fundo o que precisamos é sentir que
ainda somos amados.
Muitas vezes confundimos amor com segurança. Por excesso de zelo ou
proteção cortamos as asas dos nossos filhos. Impedimos que eles busquem
respostas próprias e vivam os seus sonhos em vez dos nossos. Temos tanta
certeza de que sabemos mais do que eles, que o porto seguro se transforma uma
âncora que os impede de navegar nas ondas de seu próprio destino.
Muitas vezes confundimos amor com apego. Ansiamos por congelar o
tempo que tudo transforma. Ficamos amarrados ao medo de os perder.. Respiramos menos, pois não cabem em nosso
corpo os ventos da mudança.
É necessário aprender que o amor nada tem a ver com apego, segurança ou
dependência, embora tantas vezes se confundam. Não adianta querer que
seja diferente: o amor é alado.
É necessário aprender que a vida é feita de constantes mortes quotidianas,
lambuzadas de sabor doce e amargo. Cada fim inicia um começo. Cada ponto
final abre espaço para uma nova fase.
É necessário aprender que tudo passa menos o movimento. É nele que podemos pousar nosso descanso e nossa fé, porque ele é eterno.
É necessário aprender que existe uma criança em mim que ao ver os meus filhos crescidos, se assusta por não saber o que fazer. Mas é muito melhor ser livre do que imprescindível.
É necessário aprender que existe uma criança em mim que ao ver os meus filhos crescidos, se assusta por não saber o que fazer. Mas é muito melhor ser livre do que imprescindível.
É necessário aprender que é preciso ter coragem para voar e deixar voar.
E não há estrada mais bela do que essa.
Retirado, com algumas alterações, da net
Não sou assim mas fica a reflexão.
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