quinta-feira, 7 de julho de 2016

Apetece-me tanta coisa!


Apetecia-me ter vibrado ao som do fantástico Rod Stewart, ter cantado com ele, ter voltado aos meus tempos de adulta jovem em que tudo era ainda possível, até sonhar!
Apetece-me programar coisas que sei que nunca irão acontecer, dias que nunca amanhecerão como eu os sonho e gestos que nunca o serão. 
Sinto-me ainda viva e desejava viver estes últimos anos capazes de uma forma intensa em que os segundos são todos importantes.
Depois, há as obrigações, o trabalho, esta p. de vida que não me deixa arrancar os pés do chão, que me arrasta para a monotonia, para a chatice, para o riso solitário de quem pensa que  a vida é para ser gozada, sorvida, vivida, ambicionada e depois disto tudo, adormecer pro fim em paz porque se viveu tudo, se experimentou tudo e se conseguiu. Sem reservas! Sem medos!
Queria sentir de outro modo. Queria muito. Mas não consigo!

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