Se o meu pai fosse vivo e a minha mãe pudesse entender, acredito que este Natal seria mesmo muito feliz para eles.
A Serra espera por nós e a casa dos pais, embora já sem eles, abre-nos os braços e convida-nos a sentarmos à mesa tudo o que aprendemos, tudo o que vivemos e tudo o que amámos com eles. Vamos estar todos porque o Natal é só mesmo isso misturado com a saudade e o sentimento de perda que não se se vai. A família cresce e nós os filhos, vamos envelhecendo tendo como missão ensinar aos que se seguem que o amor familiar é a melhor arma para prosseguir na vida e que, nestes momentos juntos, guardamos forças e motivação só porque nos sentimos amados e muito amparados.
Passou para a nossa matriarca, irmã mais velha, dona de todas as tradições, a responsabilidade da escolha do bacalhau. Ritual muito difícil cumprido pelo pai, sempre acompanhado pela mãe para dar também a sua opinião, logo que Dezembro batia à porta. As sobremesas aprendidas da mãe vão ser as mesmas agora feitas por mim: as filhoses beirãs e o arroz doce cremoso. Para o irmão do meio a responsabilidade de escolher e comprar, nas melhores confeitarias do Porto, o melhor dos bolos rei. Aqueles que sempre tivémos a presidir a mesa durante toda a nossa infância e juventude.
A maior presença vai ser o amor que eles nos transmitiram e o orgulho que tinham em nos ter como filhos!
Este Natal é o vosso queridos pais!
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