Estes últimos tempos não têm sido fáceis. Umas dores muito incomodativas tomaram conta de mim e, embora ainda me atormentem de vez em quando, estamos no caminho certo para acabar com elas.
O que é certo é que durante todo este tempo me senti velha, acabada, sem vontade de ir a lugar algum, sem vontade de programar nada e com a sensação que a velhice se estava instalar sem pedir licença. A mente pregou-me uma valente partida e quase vegetei durante algum tempo. Tudo me metia impressão, tudo me incomodava e sentia que não conseguia tomar decisões inadiáveis.
Começo pouco a pouco a emergir. A dar um valor enorme a poder trabalhar sem nada me incomodar e a poder pensar o futuro. É claro que continuarei religiosamente a cumprir tudo o que o médico disse e que tem dado resultado e a dar graças a Deus por ter encontrado rapidamente um médico que me percebeu e traçou um plano a cumprir.
O facto de ver a luz ao fundo do túnel dá-me uma alegria extrema.
Ao trabalho, ao lazer, ao não faz nada só porque não me apetece mas, se me apetecer, que não seja a doença e a dor que me impeçam.
Agradecida e determinada a voltar à minha antiga rotina.
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