quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Uma presença boa na minha vida


Amanhã filho mais novo faz anos! Embora longe, em férias, permanece sempre bem perto do meu coração.
Sê feliz meu filho! Aproveita a vida! Viaja muito e tira partido de todas as novidades. Saber-te feliz é o meu melhor presente.
Fazes falta aos meus dias, aos meus risos e à leveza da minha alma.
Um dia super feliz são os desejos da mãe!

Um dia havemos de ir as duas


Um dia, daqui por uns tempos, havemos de ir as duas explorar o património, calcorrear a cidade, o campo, os castelos, os museus, as igrejas. Contar-te-ei mil histórias que agora aprendo para ti. Algumas já sei, outras descubro sozinha para te ensinar depois. Vai ser um tempo tão bom! No final, paramos num sítio com alma para lanchar porque eu só te ensinarei os sítios com alma. 
Minha querida neta, que tempos tão bons eu sonho para nós!

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Educar tendo por base a vontade dos alunos

Há famílias e famílias. Casos difíceis de resolver. Paradigmas impossíveis de modificar. Os pais já têm uma idade em que é difícil mudar neles atitudes, valores e modos de educar.
Tenho pela frente alunos que é necessário levar para a frente com uma estrada larga que conduza ao sucesso.
Ontem iniciei uma nova estratégia: centrada no que é importante para eles, apesar dos outros, apesar dos problemas familiares, apesar das dificuldades, apesar dos que pensam diferente. O importante é o que eles querem e o que são capazes de fazer com a ajuda dos professores. Foram 50 minutos muito produtivos. Muita argumentação, muita conversa, muitas dúvidas e muita incerteza. 
Eu acredito neles e nas suas capacidades para irem mais além! Não posso deixar que o fracasso tome conta deles. 
Com muita esperança nestes próximos tempos!

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Há dias assim!

Ainda bem que não são todos. Em que pões tudo, mas mesmo tudo, em causa. O que fizeste, o que construíste, o que te deste, o amor que passaste aos outros, e se tudo valeu a pena nesta roda gigante que é a vida!
Dias de chuva em que chove fora e dentro de ti. Dias em que queres afastar ideias e sentimentos e não consegues. Dias em que qualquer coisinha te põe a lágrima ao canto do olho porque tudo o que era, de um momento para o outro, e sem que tu desses conta, se modificou.

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Coisas que me emocionam



Cara-metade tosse com frequência enquanto dorme porque um vírus ou outra coisa qualquer se instalou. Não tem temperatura elevada de modo que se espera que recupere totalmente. A tosse passa com chá de carqueja muito quente com uma colher de mel de carqueja. Sempre foi assim durante toda a minha infância em que a minha mãe se munia de sacos de pano cheios com flor de carqueja colhida sempre que íamos à Serra.
O mel que há cá em casa é sempre de carqueja, mais negro e ácido, muito diferente dos outros. 
Esta madrugada, amparada ao balcão da cozinha à espera que a água fervesse, senti a presença da minha mãe! Pensei em toda a dedicação que ela teve com o meu pai, levantando-se todas as noites para lhe fazer chá, para lhe acalmar as dores, mais emocionais que físicas, que a escuridão trazia consigo. Ali estava eu, sonolenta, ansiosa, como ela! Pensei então que tinha de procurar a garrafa termo que ultimamente a minha mãe usava nestas ocasiões.
Tudo se repete. Não de um modo anárquico mas como aprendemos e sentimos. Os nossos gestos não são mais que o ressoar do amor dos nossos pais.

domingo, 24 de novembro de 2019

Venha lá então a segunda!



Começar logo de manhã por assistir com os alunos a uma masterclass e demonstrações práticas sobre Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática. Esta ação faz parte do STEM - Talent Girl, um programa ibérico de responsabilidade social que celebra a importância das STEM no feminino. Especificamente pensada para escolas e instituições surge de um esforço em fomentar a integração de mulheres em áreas STEM. Pretende contribuir para uma sociedade que encabece uma quarta revolução tecnológica e uma próxima geração de mulheres que esteja inspirada, educada e capacitada nestas áreas do conhecimento. Com grande expectativa! 
Atender pais no final da manhã. Casos difíceis  para resolver. 
Tarde para preparar novas estratégias e procurar novos materiais que ajudem à motivação dos alunos. 
Colocar alguns materiais online à disposição dos alunos. 
3ªfeira é dia de elaborar umas questões de aula para avaliar os conhecimentos adquiridos pelos alunos nestas últimas aulas. 
4ª feira é dia de reunião para preparação da avaliação de final de período. Concentração necessita-se. Muitos procedimentos novos, no que toca à internet, ainda não cimentados que é necessário dominar. 
5ª feira é dia de preparar umas quantas refeições e de encher o frigorífico para que nada falte. 
6ª feira é dia de rumar a outras paragens.
Tudo preparado dentro de uma certa rotina propiciadora de trabalho fértil.
Boa semana!

Coisas que me preocupam como profissional


A democracia na Escola pública está a desaparecer!! Caminhamos a passos largos para a Escola de outros tempos onde só os mais ricos e mais capazes conseguiam obter a liberdade de chegarem onde queriam.
Tenho este discurso com os meus alunos actuais e eles percebem muito bem o que eu quero dizer!
Éramos 30 na sala da minha 4ª classe. Algumas já tinham ficado pelo caminho porque, embora a escolaridade fosse obrigatória até à 4ª classe, quando a família precisava de mais braços para  o trabalho, os professores fechavam os olhos, davam-lhes tempo para arrumarem os seus pertences e lá iam! Guardo estes momentos na minha memória com um sentimento forte de injustiça e até de raiva.
Destas 30, uma pequena minoria chegou ao ensino superior. Era a vida!
Olho agora para os meus alunos, sentados desordeiramente na minha frente e interrogo-me quantos destes vão ter a liberdade de escolher o seu caminho académico e quantos destes, a quem lhes é dito que tudo é possível,  serão atirados para ruelas da vida sem retorno. 
As assimetrias sociais intensificam-se.
Tenho alunos cujos pais continuam a apostar na qualidade do ensino, vêm à Escola, velam para que as aprendizagens não sejam descuradas, preocupam-se, exigem aos filhos o que lhes foi exigido a eles, sabem muito bem que a Escola faz a diferença. Nestes alunos há sempre dúvidas, vontade de fazer melhor, preocupação em seguir regras e um respeito pela figura do professor como co-mentor dos seus destinos.
Tenho depois os alunos cujos pais ensaiam "novos trilhos educativos" que deem menos trabalho e menos aborrecimento. Escudam-se através de graças sem risos, de vidas que sonharam e não têm, de preguiça de ralhar, educar, dizer não quando é necessário. Tudo os aborrece e em tudo encalham. Não gostam de se aborrecer, muito menos com os filhos. O que é aflitivo é que têm consciência que com estas atitudes não contribuem para o sucesso dos filhos que têm debaixo de tecto. Logo se vê, dizem resignados. Estes alunos andam perdidos entre o não te rales de casa e as regras a cumprir  da escola. Revoltam-se contra esta última porque sabem que duas ou três mentiras em casa resolvem o problema de quem não se quer aborrecer. Por agora!
 E depois? Daqui por uns anos? Onde estarão estes dois grupos de alunos? Não será função de uma Escola Democrática levar uma geração a bom porto? Seguro o bastante para que, mesmo balançando, não os despeje borda fora? O que será feito, daqui a uns anos,  destes alunos que passam dias e dias sem aprender quase nada, a quem o mundo nada lhes diz, alienados por jogos de computador até às tantas da madrugada e nos intervalos entre as aulas quando deviam trocar ideias e aprender a viver com os outros? Conseguirão eles encontrar o seu caminho, mesmo sem as ferramentas essenciais que a Escola dá? Será o caminho encontrado o caminho sonhado? 
É por eles que continuo a lutar. Os meus alunos sabem que ninguém sai das minhas aulas. Tenho cumprido o prometido, muitas das vezes com algumas elevações da tensão arterial e muito respirar fundo. Tenho continuado a lutar por mudanças significativas com os pais, quando é possível, ou sem eles quando não colaboram.
Continuo a acreditar numa Escola para todos, feita por todos. Sei que exijo, mas nada que a sociedade não faça também e muitas vezes de uma forma muito cruel. Nunca exigi nada que eu não fizesse primeiro ou não fizesse. Educar pelo exemplo, sempre.
Igualdade nas oportunidades que não dependa dos outros mas só de nós! Continuo a acreditar!

sábado, 23 de novembro de 2019

E por falar em arte...


Ajuda muito ter produtos de alta qualidade. Já não posso passar sem este!
Um ar de quem saiu da praia há pouco tempo e uma textura sem defeito. Tem vários tons e quando comprarem vejam bem as instruções da caixa negra onde vem embalado. Tem instruções de aplicação que fazem toda a diferença.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Arte


Para quem pensa que andar de cara bonita não é sinónimo de tempo e de sabedoria, basta só olhar para a foto do post. 
Uma boa maquilhagem, daquelas que nem se notam mas irradiam beleza e luz, faz-se com muito talento, muito tempo e muita sabedoria. 
Vou aprendendo aqui e ali mas ainda muito longe do nível ideal. Uma motivação a melhorar.

A Rotina não basta ao coração do Homem


A rotina começa por ser um esforço de regularidade nos vários planos da existência, esforço que, temos de dizer, é em si positivo. A vida seria impossível se o eliminássemos de todo. As rotinas têm um efeito saudável: tornando o quotidiano um encadeado de situações expectáveis, permitem-nos habitar com confiança o tempo. Mas o que começa por ser bom esconde também um perigo. De repente, a rotina substitui-se à própria vida. Quando tudo se torna óbvio e regulado, deixa de haver lugar para a surpresa. Cada dia é simplesmente igual ao anterior. A nossa viagem passa para as mãos de um piloto automático, que só tem de aplicar, do modo mais maquinal que for capaz, as regras previamente estabelecidas. Os sentidos adormecem. Bem podem os dias ser novos a cada manhã ou o instante abrir-se como um limiar inédito, que nunca os cruzaremos assim. Os nossos olhos sonolentos veem tudo como repetido. E, sem nos darmos conta, acontece-nos o que o salmo bíblico descreve a propósito dos ídolos: «Têm boca, mas não falam; olhos têm, mas não veem./ Têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram./ Têm mãos, mas não palpam» (SI 115,5-7). Podemos equivocadamente pensar que nos é possível viver assim. Mas chega a estação, como recorda o livro do Eclesiastes, em que «a vista não se sacia com o que vê, nem o ouvido se contenta com o que ouve» (Ecl 1,8).
 A rotina não basta ao coração do homem. O grande desafio é, em cada dia, voltar a olhar tudo pela primeira vez, deslumbrando-se com a surpresa dos dias. É reconhecer que este instante que passa é a porta por onde entra a alegria. Mas para isso teremos de recuperar a sensibilidade à vida, à sua desconcertante simplicidade, ao seu canto frágil, às suas travessias. A vida que nos havíamos habituado já a consumir no relâmpago que dura um fósforo, sem ouvi-la verdadeiramente, sem conspirar para a sua plenitude. Para responder à pergunta sobre o sentido que a dada altura nos assalta («a vida que levo que sentido tem?») é indispensável uma pedagogia de reativação dos sentidos.

José Tolentino Mendonça, in 'A Mística do Instante'

terça-feira, 19 de novembro de 2019

A Forma de não Desistir


Parece um verbo idiota, este contrabalançar. Não seria mais correto pensar que as coisas simplesmente são ou não são e deveriam aspirar por todos os meios a essa clareza, ponto final? Contrabalançar dá a ideia de ficar a meio caminho, abdicando daquela inteireza que, contra ventos e marés, objetiva a nossa verdade. Soa a uma prática de equilibrismo existencial, um pé aqui e outro ali, o balanço de lá e de cá. É como se, em vez de lutar por uma unidade imediata, aceitássemos a divisão como ponto de partida ou como processo, condescendendo com a disparidade que nos coube e enredando-nos num jogo de compensações. É como se assumíssemos a nossa trajetória biográfica como alguma coisa que está e não está completamente nas nossas mãos, alguma coisa cindida que, ao mesmo tempo, dominamos e nos ultrapassa, determinando que viver seja, dessa maneira, uma incessante e dolorosa iniciação à arte do possível, sem passar disso.
Estranho verbo este, contrabalançar, que se diria esconder dentro de si a nossa capitulação. E, contudo, em muitas etapas da vida, contrabalançar é precisamente o contrário: é um necessário e desassombrado exercício de sobrevivência. É a única forma de não desistir de escutar e de dar legitimidade, nas condições reais que nos coube experienciar, não apenas àquilo que nos atinge exteriormente, mas também àquilo que emana de dentro de nós, a essa vida soterrada mas que nos pertence mais do que qualquer outra, porque é a expressão singular da nossa alma.

José Tolentino Mendonça, in 'O Pequeno Caminho das Grandes Perguntas'

sábado, 16 de novembro de 2019

Sobre a diversão


Não há idade para acabar! Gosto de me divertir embora ultimamente, por questões que não são para ser expressas, a vontade seja mesmo muito pouca. 
No entanto, sei que mais dia menos dia, há-de voltar a  menina alegre que me faz rir por tudo e por nada e de quem eu já tenho mensas saudades. Não hão-de ser os anos a apagar de mim a vontade de sair, de ir por aí, encontrando lugares novos, aprendendo com quem sabe, rindo só porque me apetece.
Esta foto foi tirada numa dessas saídas que incluía jantar. Não comemos um grande manjar mas rimos muito. 
Sei que necessito de voltar, de vez em quando, a este registo!

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Vivemos num mundo consumista



Ao final da tarde, depois de uma viagem, foi o tempo de seleccionar as roupas de Inverno, retirar as capas dos casacos mais quentes, retirar as botas dos sacos e colocar tudo pronto para o frio que se anuncia. 
Foi visível a quantidade excessiva de roupa que nós os dois temos!
Quanto a mim, tenho andado a evitar comprar o que quer que seja. Há sempre alguma vontade de ter uma peça nova para conjugar com outras que já tenho mas tenho de acabar com esta atitude.
O meu serão foi dedicado, isso sim, a fazer novas combinações, a descobrir novos modos de usar o que tenho e a incorporar outras peças que estão novas porque ainda não viram a sua oportunidade.
Se dedicar mais umas horas a esta tarefa durante este  fim de semana, ficarei com uma série de looks novos sem gastar um tostão!
Gosto disso!

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Dia mundial da gentileza


É tão fácil ser gentil! E tão triste quando encontramos indelicados(as) e rudes pela frente! Tanto mais rudes quanto mais afirmam  -"eu cá digo logo tudo o que penso"! Não se amofinem!! Por vezes não será necessário sabermos  o que pensam. 
Só um único gesto pode fazer a diferença no dia a dia de cada um de nós. Um elogio, um agradecimento, um sorriso, um bom dia mais caloroso. 
Vivemos cada vez mais encerrados nas nossas conchas, pensando que não necessitamos uns dos outros e precisamos de todos. Quanto mais fragilizados, mais pobres de afectos nos sentimos. 
Vamos lá cultivar este dom  da gentileza, fazendo aos outros o que gostaríamos que nos fizessem a nós. Não deixemos para amanhã a tal visita, o tal abraço, a tal palavra carinhosa, o tal reconhecimento. 
Amanhã pode ser tarde.

Mais um procedimento médico marcado!


A aproximação da velhice tem destas coisas! Se é agradável? NADA! 
Serve só para dizer que podia ser pior e não ter sítio nem condições para tal! A saúde é um bem precioso e é necessário conservá-la a qualquer preço. Desvalorizar o azedume, centrar a mente e aí vamos nós. Depois será o tempo de dizer ufa, já está!!

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Mês difícil este!


Muita ideia negativa, muito lixo emocional, muito pouca vontade de fazer acontecer!
Hibernar, deitar a cabeça na almofada e dormir à  espera de melhores dias que ainda acredito que chegarão. 
Muita coisa em que pensar e nenhuma vontade de fazer. Há épocas assim. 
É só esperar! Deixar passar e acreditar!

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Bulling


Primeira questão: Não haverá uma palavra portuguesa para o termo? Qualquer coisa como  "ameaça emocional ou física", "sofrimento moral ou físico",  "os nossos medos a virarem-se contra os outros"?
Depois de tantos anos no ambiente escolar percebo perfeitamente quando um aluno se sente vítima de qualquer coisa. Normalmente, os pais também percebem e, em conjunto, com alguma rapidez como tem de ser, a coisa resolve-se. Da minha experiência, sentimo-nos ameaçados quanto mais frágeis somos ou quando o ataque vai direito aos nossos pontos fracos. Não quero de modo algum desculpar o agressor. Se alguém muito querido fosse vítima, com toda a certeza o agressor se sentaria nos bancos do tribunal e teria muito que dizer à polícia.
Muitas vezes esquecemo-nos que somos cidadãos com direitos e que nem só a Escola tem de resolver estes crimes que vão acontecendo como foi hoje notícia nas televisões. 
Conheço de cor a lei 51/2012 mais conhecido como  Estatuto do Aluno e Ética Escolar, que considero estar muito mal elaborado e muito pouco adaptado à escola actual. Todas as medidas disciplinares correctivas ou disciplinares sancionatórias não são suficientes para estes casos. A tutela vai fechando os olhos e só os vai abrindo quando são notícia nos telejornais. Foi engraçado perceber nos diferentes debates que juristas não conhecem esta lei e a resumiram à retenção do aluno como castigo?? Retenção? Aonde? Como? A medida máxima é a expulsão do estabelecimento de ensino e, aí sim, a tutela é célere em colocar o aluno noutro estabelecimento de ensino onde continuará com os mesmos comportamentos!
Muito a fazer no mundo da educação!! Muito pouca vontade por parte de quem faz as leis em gabinetes forrados a seda, de conhecer a realidade e, a partir daí, elaborar leis diferentes da que temos  que  quando aplicada só resulta mesmo em trabalho para os professores e resmas de papel escritas
. Tudo o resto continua igual à espera que os agora alunos agressores cresçam e a vida os ensine (ou não!) e as vítimas daqui por uns anos frequentem os consultórios dos psicanalistas para verbalizar medos e terrores começados nos corredores da escola que não as soube ou não conseguiu defender!

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Sobre saber ser professor



Nem todos  sabem! Somos fotógrafos de almas, exploradores de emoções, guias nas horas amargas, palhaços nos tempos de fazer rir, sérios e profissionais para ensinar e amigos para a vida quando as almas se tocam!
Somos tanto e não somos nada! Trabalhamos ao som de uma campaínha que nos dita o tempo. Queremos escutar com o coração mas a campaínha manda que chegam os ouvidos e tudo fica para depois. 
Os alunos têm vidas difíceis. Muito difíceis. Para muitos deles, chegar a casa é  o começo do  tempo da arrelia. Juntar estas vidas e baralhá-las com os dias na escola em que é necessário  saber, tornar-se gente, ter competências que lhes permitam um futuro, um percurso rumo à vida adulta não é mesmo uma tarefa fácil. 
Ajudar, abraçar, castigar, ensinar, ralhar, perdoar, compreender, são verbos que actualmente os professores baralham e dão com grande cansaço emocional. Consertar o que está menos bem para criar o tal espaço, ou caminho que os leve para a frente. 
Grande profissão! Difícil mas muito gratificante!

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Chegou o mau tempo


Está frio cá em casa, dentro e fora de mim. Muitas coisas a resolver, a aprender e a pensar.
Mais uns exames médicos um  pouco chatos de que ando a tentar esquecer-me. Penso só de véspera e não sofro tanto. com a idade vamos habituando a nossa mente a criar defesas contra tudo o que nos magoa. Funciona tão bem! 
Talvez se perca um pouco a alegria de viver mas os dias enchem-se de uma serenidade que não troco por nada. Imunidade ao sofrimento. Estamos nesta onda boa!

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

O meu menino mais velho fez anos


Um dia importante! Um Homem lindo por dentro e por fora. Um coração do tamanho do mundo onde tudo cabe e todos acolhem abrigo. Uma certeza na vida de cada um de nós. Um sorriso lindo e uma visão da vida que me ensina todos o dias. Um pai que me enternece. A rocha que necessito para me amparar quando vacilo.
Obrigada por seres assim!