Nem todos sabem! Somos fotógrafos de almas, exploradores de emoções, guias nas horas amargas, palhaços nos tempos de fazer rir, sérios e profissionais para ensinar e amigos para a vida quando as almas se tocam!
Somos tanto e não somos nada! Trabalhamos ao som de uma campaínha que nos dita o tempo. Queremos escutar com o coração mas a campaínha manda que chegam os ouvidos e tudo fica para depois.
Os alunos têm vidas difíceis. Muito difíceis. Para muitos deles, chegar a casa é o começo do tempo da arrelia. Juntar estas vidas e baralhá-las com os dias na escola em que é necessário saber, tornar-se gente, ter competências que lhes permitam um futuro, um percurso rumo à vida adulta não é mesmo uma tarefa fácil.
Ajudar, abraçar, castigar, ensinar, ralhar, perdoar, compreender, são verbos que actualmente os professores baralham e dão com grande cansaço emocional. Consertar o que está menos bem para criar o tal espaço, ou caminho que os leve para a frente.
Grande profissão! Difícil mas muito gratificante!
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