sábado, 25 de julho de 2020

Amanhã é o dia dos avós!


A primeira neta foi um presente incrível! O dia em que soube que ela ia nascer foi um dos dias mais felizes da minha vida! 
Quando nasceu começou a aprendizagem de uma nova forma de amar. Leve, alegre, cheio de ternura. Transformou-me! Fez-me mais nova, com mais sonhos, tornei a brincar e a divertir-me imenso  com isso.
Mãe de dois rapazes, foi necessário aprender a magia do cor de rosa, os pormenores das meninas, os lacinhos, os complementos, uma sensibilidade feminina de menina que nunca tinha visto de pequenina! Foi tão bom!
Quando estou com elas a única coisa que quero é fazê-las felizes! Absolutamente mais nada! Com a felicidade delas, chega a minha!
Quero deixar-lhes recordações boas. Quero que os momentos com elas sejam lembrados mais tarde. Quero que me tracem o perfil e sorriam quando se lembrarem de mim!
Tudo o resto é paisagem!

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Agosto


E eis que se aproxima!
Muito antes, era tomada de uma ansiedade boa que antevia dias inteiros com filhos.
Neste momento, é tudo muito mais calmo mas ainda apetece pesquisar os bons restaurantes e as novidades que possam aparecer para eu as viver.
As rotinas de preparar o cabelo, a pele, as unhas e afins para o sol intenso ainda se mantêm. A vontade de reunir todos à volta de uma mesa também.
Venha lá então Agosto! Só com coisas boas por favor!

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Nunca temos ideia e um dia caímos na realidade

Na festa dos 18 anos de filho mais novo

Tenho muitas saudades deles! Eram os meus tios da América! Aqueles que sabia que gostavam muito de nós e que mesmo longe estavam sempre presentes. A sua vinda, ultimamente todos os anos, era uma alegria e a sua despedida colocava-me sempre um nó na garganta. Durante o seu tempo por cá todos fazíamos o possível e o impossível para estar com eles entre grandes almoços e conversas longas pela tarde fora. 
Quando o soube doente, há uns anos atrás, chorei ao telefone, sem conseguir disfarçar a dor que senti. Recuperou e voltou a vir ver-nos porque a alma essa sempre foi nossa.  Depois foi a vez da tia, já mais tarde,  superar  as fragilidades da vida.
Tínhamos grandes conversas ao telefone, falávamos da vida, dos filhos, dos projectos, dos pormenores que os faziam sentir mais perto e nunca havia pressa para desligar. Vê-los com os meus pais era muito gratificante porque os unia um amor muito forte. O tio é muito parecido com a minha mãe, física e psicologicamente, ou não fossem irmãos e o declínio dela foi, durante muito tempo, um grande sofrimento para ele.
Ficaram mais velhos, mais tristes e deixaram de viajar. Por vezes, telefonam e a tia pergunta como se chamam os meus filhos e eu respondo como se fosse normal ela não saber! Quando a confusão se torna visível, despedem-se como que a pedir desculpa e eu compreendo a sua altivez moral que é necessário preservar.
Por um tempo, antes da pandemia, pensei insistentemente em ir vê-los e estar com eles. Ansiava o tempo certo para partir. Depois, com isto tudo, percebi que não há tempos certos e que devemos partir sempre que o coração manda. 
Tenho medo de não os tornar a ver! Tenho pena de não ter ido, mesmo no tempo errado. 
Prisioneiros das suas fragilidades e da idade, vivem na mesma casa, onde um dia aterrámos com os filhos ainda pequenos para passar 5 semanas de grande felicidade. Já não existe a mesa do jardim e o Verão já não é passado à sombra da árvore mas ainda oiço a alegria dos meus filhos a correr na relva do jardim dos tios. 
Está a ser difícil esta realidade!

terça-feira, 21 de julho de 2020

Simplificar a vida

Amanhã começo a organizar tudo o que necessito para o próximo mês. Roupas muito leves, um casaco, calças de fato de treino, que no Oeste nunca se sabe e eu não gosto de frio.
Muitos chinelos, muitas túnicas e fatos de banho vários.
Roteiro cultural já feito e direcções apontadas no telemóvel. Este ano vamos deixar de lado os restaurantes com grande pena minha. Adora sair pelo cair da noite para me sentar num restaurante de peixe fresco acompanhado por uma boa conversa. Paciência!
Há muitos anos que tenho o mesmo ritual. Reservo um quarto para estas tarefas e três ou quatro dias antes  começo a fazer os conjuntos de roupa  e acessórios que quero levar colocando tudo em cima da cama. Quando está tudo, é só meter na mala com a certeza de que nada falta.
Detesto fazer malas no último dia, à pressa, deixando para trás metade das coisas que gostaria de ter levado comigo.

Acampar na vida

foto tirada por filho mais novo numa dessas manhãs

Todos os anos a primeira semana de férias era sempre passada no mesmo sítio - Parque de campismo do Serrão - Aljezur. Rotinas perfeitamente estabelecidas com as tarefas todas distribuídas, enchíamos a alma de praia, de sol e com o peixe mais saboroso que comi até hoje. Naquele tempo, aquelas paragens ainda não tinham sido descobertas pelas massas e a praia da Amoreira era um oásis de calma, para grandes passeios ao longo do rio. À tardinha voltávamos à tenda cansados mas felizes. O parque tinha uma piscina onde passámos muitas tardes e onde os meninos nadavam até à exaustão. 
Tinha cavalos, aluguer de bicicletas, campos de ténis, um barbecue comunitário para assar o peixe e as árvores do eucaliptal davam a sombra sempre necessária nos Agostos escaldantes. Consigo ainda ver os meus filhos pequenos a correr para o supermercado para comprarem o pão, queijo, fiambre e alface para as sandes do pequeno almoço e voltarem a correr com o saco felizes  e contentes. Relembro as conversas intermináveis na mesinha dos quatro bancos enquanto acabávamos de acordar e tomávamos o pequeno almoço e as saídas à noite para passear em Lagos e comer um gelado. Lanchávamos muitas vezes na padaria do Rogil que agora é muito falada mas já naquele tempo era a perdição total! Explorámos todas as praias desertas ali à volta, descobrimos uma feijoada de búzios estonteante que repetimos muitas vezes e reservávamos sempre um dia para ir almoçar a Monchique. Era uma vida simples mas aproveitei bem todos os momentos.
Vinha de lá como nova e depois seguíamos viagem para outras paragens. 

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Sobre o medo da vida


Os meus pais souberam educar-nos muito bem! Deram-nos ferramentas preciosas para lidar com a vida e com os percalços. Ensinaram-nos pelo exemplo, lutando sempre com um sorriso nos lábios! Se houve momentos duros? Então não houve! Mas até esses, tempos mais tarde, foram recordados a sorrir! 
A importância do trabalho e da dedicação como um modo de chegar mais longe e, ao mesmo tempo, centrar o nosso dia a dia para que não esmorecêssemos. 
Por vezes penso que levei este ambiente longe demais mas estou a aprender a relaxar um pouco que sinto ser necessário neste momento da minha vida.
Não sinto medo da vida! Não temo o que há-de vir! Logo se verá e resolveremos tudo o que for aparecendo. Muitas das vezes a realidade é bem mais fácil que a imaginação. 
Estas ferramentas mentais interiorizadas ao longo da minha vida com eles, permitem-me ir com confiança porque sei que, mesmo que tudo dê para o torto, posso sempre contar comigo e com as minhas capacidades para endireitar as calçadas que trilho.
Parece simples mas não o é! Parece que toda a gente é assim, mas não é! 
Obrigada pais por todo o exemplo e por todas as gargalhadas que soltámos nas piores alturas e depois delas. 
Criaram guerreiros!

Última semana


Para trabalhar e concluir as tarefas do ano lectivo. Depois um mês de Agosto calminho e cá estaremos para recomeçar quando o calor começar a diminuir. 
Começar o dia com 20 minutos de meditação que me fazem muito bem! Quem diria há uns anos atrás que iria ser fã de meditação? Que bem que me faz! 
A vida a ensinar que nem tudo é preto e branco, que o que é hoje não é amanhã e que o que devemos carregar é apenas a certeza absoluta de que, aconteça o que acontecer, seremos capazes de lidar e de enfrentar. Esta confiança em nós faz a diferença. 
Não é viver com medo do que possa acontecer. É ter a certeza que conseguiremos enfrentar!
Boa semana!

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Aviso importante: Eles crescem!


Trocaram de posição. O resto está lá tudo!

E quando menos esperamos eles cresceram, saíram debaixo das asas e aí vão eles. Criaram laços para a vida, recordarão sempre a casa dos pais, o amor que tiveram e tudo o que aprenderam mas chegou o tempo de criarem as suas próprias famílias. Como eu fiz e como é natural para a felicidade deles. Não cortam os laços mas serão diferentes. É tudo tão normal e tão previsível que nem daria para um post. Acompanhar e viver com eles o seu crescimento foi o melhor que a vida me deu! Penso que aproveitei bem todos os momentos. Estive lá sempre que foi importante. Faltei a alguns jogos e a algumas corridas mas eram tantos!
O que me continua a enternecer é este cuidar do outro, este sentimento que os unirá para sempre para além de tudo e apesar de tudo. É um sentimento tão reconfortante e tão lindo que chega a emocionar-me!
Crescem agora  as minhas netas. Voltar a ver este sentimento de irmandade a florir é um presente da vida. Poder ver estas amigas irmãs daqui a uns anos é o meu desejo mais apetecido!

Quando chegas a esta altura do ano


E com o calor que se faz sentir, começas a desligar a mente e não te apetece mesmo nada pensar em trabalho. Tudo é mais doloroso e demorado, parece que as ideias inovadoras se foram e nada circula!
É neste tempo que a criatividade tem de estar no topo para que o novo ano comece bem. Uma  plena contradição!
Sonha-se com mar, com água, com belas receitas de culinária, com novas bebidas refrescantes e toda a mente se centra na organização do tempo de lazer!
Vamos lá! Menos devaneio que ainda faltam muitas tarefas para concretizar e quase duas semanas ainda me separam do tal tempo de ócio!
Agora vou ali fazer umas compotas super originais e já torno para o trabalho quando anoitecer e ficar mais fresco.

terça-feira, 14 de julho de 2020

Quando chegas à conclusão que tens os sintomas todos


Começas a perceber que tens de interromper este ciclo e fazer algo por ti e pela tua saúde. Tanta tarefa, algumas já fora de tempo, e tão pouca motivação. Este tempo todo dentro de casa começa agora a dar os seus frutos de uma forma totalmente negativa. 
As notícias não ajudam e  a ideia de voltar à normalidade em Setembro, pouco a pouco, começa a ficar esfumada pelas informações recentes. 
Este isolamento está a matar-me! 

A calma dos meus dias


Fui ali passar um fim de semana especial e voltei para o calor. Naquela terra nunca está um calor sufocante. É agradável estar na praia e não temos a sensação de assar debaixo da canícula.
A casa é fresca e as sestas prometem descanso. É uma casa silenciosa e luminosa. 
Foram dias de acordar sem despertador e descer para o quintal para tomar o pequeno almoço com algumas gaivotas que passam. 
Foi o tempo de estar com queridas netas e mimá-las como gosto. Foi a saudade quando foram embora e encarei  a piscina naquela tarde tão apreciada pela querida M. totalmente vazia, já sem bonecos e sem agitação. Até o crocodilo que deita água estava mais murcho!
Ali o tempo é manso! Ali sinto o stress a deixar o meu corpo e sinto a paz que procuro todos os dias. 
Ansiosa por voltar. Querida M. vais ter muito tempo para brincar na água!

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Já fui e já voltei

Fui ver a mãe! Já se podia entrar mas eu fiquei à janela do quarto dela.  Parece que me conheceu e ficou contente com a minha presença. Não leva uma frase até ao fim mas nas palavras nota-se que alguma da vida que viveu, da qual eu faço parte, ainda lá está num espaço escondidinho do cérebro. 
Se valeu a pena? Muito. Mais uma vez que estive com ela que a olhei nos olhos, agora tão pequeninos e ainda vi o seu sorriso infantil. 
Vale o tempo da viagem, vale os kms percorridos, vale o sacrifício!
Querida mãe tu vales tudo!

domingo, 5 de julho de 2020

Um dos locais mais bonitos onde já passei férias





Este monte alentejano estava repleto de pormenores de bom gosto. Agora já tem a piscina de que sentimos falta na altura! Monte do Frei Cuco, perto de Santiago do Cacém. Uma semana com família alargada, muito riso e a doce espera da querida neta!
Estávamos todos felizes com esse futuro quase, quase a transformar-se em presente!
Ótimo para partilhar com casais amigos e onde os filhos podem brincar em liberdade. 
Adorei!

Os prós e os contras de passar férias em sítios conhecidos.


Já há muitos anos que isto não acontecia. Férias eram sinónimo de aventura, conhecimento, novas coisas, olhares de espanto e alguma adrenalina. 
Experimentámos um ou dois anos ficar muito tempo lá em casa  e foram as férias em que vim mais branquela para casa. Não sei porquê, não ia muitas vezes à praia nem apanhava muito sol. Instalava-se uma rotina pouco saudável que não me permitia descansar.
Agora tenho outra idade e outra noção das coisas. Não me vou importar nada com a areia que entra nem se há tudo o que se necessita. Se não houver, invento!
Comecei a fazer o roteiro cultural dos sítios que quero visitar por ali perto. Há ainda muito por descobrir e muita História para conhecer. Um mês vai dar para muito!
Alimentação o mais saudável possível baseada no peixe que falta, por vezes durante o ano. Arranjei um peixeiro que buzina à porta todos os dias! Fiquei feliz!
Por vezes, as coisas mais simples, são as que nos constroem os melhores dias.
Estou com alguma expectativa. 

sábado, 4 de julho de 2020

Conhecer o que é nosso


Foi oferecido o fim de semana e lá fomos nós até Vouzela. Não conhecia muito bem mas tem muitos atrativos, uns doces maravilhosos, uma gastronomia de babar e  está perto das termas de S. Pedro do Sul onde fizemos uma tarde de SPA que ficou na memória. 
Já tinha dito por aqui que não apreciava muito turismos rurais! A Casa De Fatauncos teve uma particularidade! A senhora que nos recebeu providenciou tudo o que pedimos e depois disse "até amanhã" e ficámos sozinhos na quinta! Não havia mais ninguém e foi óptimo. Passeámos pelos jardins, visitámos a casa e dormimos uma noite santa. Ao outro dia a senhora voltou e serviu o pequeno almoço numa sala lindíssima onde estávamos acompanhados  pelo silêncio e pelo canto dos pássaros. 
Gostei imenso principalmente por me sentir "dona disto tudo" por uma noite!

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Depois ocupámos esta quinta - Muito bom




Fomos para norte e passámos dois dias nesta quinta no meio do nada rodeada  de vinhedos e com uma piscina muito apetecível - Quinta da Corujeira. Os relvados estavam muito bem cuidados e era muito limpo.
Os donos eram muito simpáticos e atentos às necessidades dos hóspedes. 
Jantámos numa aldeia próxima ou, por outras palavras, petiscámos numa casa de petiscos que soube pela vida!
Belos tempos!

Continuar a ficar cá dentro


Há dois anos, numa volta por locais que não conhecia bem, passei por este hotel que recomendo vivamente - Hotel Medieval de Penedono. Mesmo em frente do Castelo, tem  instalações novas e bem decoradas. Gostei do pequeno almoço e acabámos por jantar lá  o que se transformou numa boa surpresa.
Penedono é rico em património cultural e as redondezas também.
O Hotel não tem piscina mas tem as piscinas municipais ao lado  onde podem passar uma tarde refrescante e revigorante com um livre trânsito que fornece o hotel!